O JN de hoje, na sua página 25, traz uma curiosa notícia, titulada «Águeda: fundos comunitários para evitar cheias» (na imagem ao lado) e legendando uma foto da nova ponte de Óis da Ribeira. Lê-se então no jornal diário do Porto que, em termos de investimento, «a Câmara de Águeda assegurou uma comparticipação de 1,7 milhões de euros de fundos comunitários nas obras de protecção das cheias». Ipsis verbis.
Acrescenta a notícia que o município «havia assumido um investimento de 3,5 milhões de euros, com fundos próprios, na construção do canal secundário do rio Águeda e do aumento de secção de vazão das pontes do Campo e de Óis da Ribeira (na foto) com o objectivo de minimizar o efeito das cheias no centro de Águeda».
É verdade que o jornal diz isto, noticia isto, e quanto ao efeito da Ponte do Campo nas cheias, nada sabemos. Mas sabemos, no caso da ponte de Óis da Ribeira, que não resolve coisa nenhuma. Lembram-se das duas grandes cheias do início deste ano? E das dos anos anteriores? Já a tal secção de vazão tinha sido aumentada, por não existir o aterro e houve cheias na mesma.
Aliás, Águeda vai obviamente ter sempre cheias.
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