sábado, dezembro 08, 2018

Família de Óis da Ribeira raptada foi libertada há 20 anos!

Fernanda e Fernando Suarez, à direita, com Sara, raptados há 20 anos, na Venezuela
Puerto Ayacucho, capital do Estado
do Amazonas, na fronteira da Vene-
zuela com a Colômbia
O rapto do casal Suarez e a filha Sara foi há 20 anos e teve final feliz a 8 de Dezembro de 1998, quando um co-
mando policial venezuelano libertou Fernanda e Sara, esposa e filha do ribeirense Fernando Suarez, mora-dores em Puert Ayacucho, no norte da Venezuela e fronteira com a Colômbia. 
A família tinha sido raptada a 24 de Outubro, por 5 desconhecidos, que os levaram para a floresta venezuelana, talvez também para a colombiana. 

Resgate de 1 094 765 euros 

Logo libertaram Fernando, para que  pagasse o resgate exigido: o equiva-
lente a 150 000 contos portugueses - o que, hoje e segundo o conversor da Pordata, seriam 1.094.765,10 de euros. O dia 7 de Novembro foi a data-limite para o pagamento. Que não foi feito.
Três dos cinco raptores tinham, entretanto, sido capturados e deram indicações sobre as várias localizações de Fernanda e da Sara que, soube-de depois, andaram a pela floresta, em cativeiro, possivelmente entre a Venezuela e a Colômbia, e sempre vigiadas mas não maltratadas, «acampando» aqui e ali. Dormiam ao relen-
to e em cima de um plástico.
A 6 de Dezembro de 1998, os raptores tentaram mas não conse-
guiram um contacto telefónico com Fernando Matos Suarez e acreditou-se, definitivamente, que mãe e filha estavam vivas. O que, felizmente, se confirmou.
Sara e Fernando Suarez em 2015

Drama e rapto 
com final feliz!

O dramático rapto foi vi-
vido com muita ansieda-
de em Óis da Ribeira e Fermentelos, de onde são o Fernando e a Fernanda. Ele, filho de Maria Ascen-
são Soares Soares e de Hostilino Matos dos Reis. Ela filha do também ribei-
rense Jaime Nogueira da Silva (entretanto já falecido), casado com Aida e moradores na vizinha freguesia de Fermentelos. 
Os últimos dias de cativeiro terão sido os mais difíceis, por terem faltado os mantimentos e fonte policial venezuelana admitia, ao tempo, que «terão passado alguma fome».
No entanto, tinha sido «bem tratadas, dentro dos limites da situação em que estavam». Não as molestaram, não praticaram qualquer violência sobre elas», disseram os policiais.
Um drama que há 20 anos acabou em bem! Felizmente!

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