Hermínio Soares dos Santos ladeado pela esposa, Lúcia Pacheco Santos, e o filho Luís Carlos Pacheco dos Santos |
O dia 18 de Novembro de 1913, há 106 anos, foi dia de o Governo Civil de Aveiro emitir passaportes para dois óisda-
ribeirenses: Diamantino Ma-tos e Hermínio Santos.
Ambos emigra-
ram para o Brasil, como era comum por esse tempo, e aqui vai o que deles sabe o d´Óis Por Três:
Registo do passaporte de Dia- mantino da Silva Matos |
Nasceu às 7 horas da manhã de 18 de Junho de 1890 e foi baptizado a 25 do mesmo mês e ano, sendo padrinhos Jacinto Pereira de Matos e Marciana dos Reis, ambos trabalhadores, solteiros e naturais e residentes em Óis da Ribeira. Era neto paterno de Emília Rolha e materno de André Pedreiro e Angélica Marcos dos Reis, também de óisdaribeirenses.
Diamantino da Silva Matos tinha rosto oval e cabelos, olhos e sobrolhos castanhos, nariz e boca regulares e cor natural. Sabia escrever e media 1,58 metros de altura. Provavelmente, não terá voltado à sua terra natal.
Registo do passaporte de
Hermínio Soares dos Santos
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Neto paterno de Manuel Alves da Costa Ana Maria de Carvalho, da família de barqueiros que serviu Óis da Ribeira na travessia do Rio Águeda. Neto materno de António Lopes dos Santos e de Rosa Emília Soares.
Media 1,67 metros de altura e tinha rosto oval, cor natural, olhos pretos, cabelo e sobrolho castanhos. Radicou-se em Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, onde foi comerciante e casou com uma senhora brasileira, de quem teve um filho, de nome Luís Carlos - que por várias vezes visitou em Óis da Ribeira. Em Óis da Ribeira, «deixou» um filho, Fernando Pires Soares, pai de Joaquim e José (já falecidos), Porfírio, Maria de Lurdes e Fernando Tavares Pires.
Foi figura de relevo na sociedade pelotense do Estado de Rio Grande do Sul, como se pode ver AQUI
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