sexta-feira, fevereiro 19, 2021

ARCOR sem candidato à presidência! Jorge Tavares disse... «não»!

As duas direções deste mandato: Joel Gomes, Liliana Alves (que se demitiu em Julho
 de 2017), Mário Marques, Agostinho Tavares (falecido em Agosto de 2018) e Carlos
 Pereira.  E a actual: Teresa Cardoso (que substituiu Agostinho Tavares), Joel Gomes,
Rui Fernandes (que substituiu Liliana Alves), Mário Marques e Carlos Pereira

Jorge Tavares não assumiu
a candidatura a presidente
da direcção da ARCOR

ARCOR, 43 anos !
De 1979 a 2021!

A inédita assembleia geral da ARCOR por vídeo-conferência foi há precisamente 3 semanas - a 29 de Janeiro, hoje se fazem - e dela ainda muito pouco transpirou para o falatório local. Sabe-se agora, porém - e tão lastimavelmente quanto surpreendentemente... -, que o sebastiânico messias salvador da pátria de quem tão prometedoramente se falava (e falou, nós também...), afinal, não se candidata à presidência da ARCOR.

António Jorge da Costa Tavares, é de quem falamos (e de quem não tivemos resposta por duas vezes), já foi quem, em 2001, «deu de frosques» da vice-presidência da direção da ARCOR, imediatamente antes e quando a ARCOR começava as obras do centro social.
Era a direção de Fernando Reis. Há 20 anos!
Mandou-a agora, e de novo, «dar uma volta ao brilhar grande», mesmo antes de entrar. Desiludindo quem nele acreditou. 
Não entrou, mesmo depois da tal deixar expectar, fazendo criar água na boca a quem dele esperava um grande trabalho na exaurida gestão arcoriana. Não se candidata e pôs-se ao fresco, recusando-se a assumir as responsabilidades pelos erros cometidos por uma direção de que familiar próximo foi vice-presidente.
A messiânica protocandidatura perdeu-se por entre o sebastiânico nevoeiro da história arcoriana.
Lá terá as suas razões, que nós não conhecemos.
Não conhecemos, é verdade, mas sabemos (todos sabem...) que a «deserção» agrava a problemática crise diretiva da ARCOR e dos seus órgãos sociais em exercício, que nele depositavam grandes esperanças, afinal infundadas, para ajudar a resolver o grande, o gigantesco problema da instituição.
Os presidentes
Manuel Soares
 (AG), Mário
Marques (D)
e Cristina
Soares (CF)

Gestões deficitárias são padrão
constante e transversal !

A AG por vídeo-conferência, sabe-se também agora, teve menos de uma dúzia de participantes e, para além da expectativa levedada em volta da (putativa) candidatura de Jorge Tavares e da oferta de serviços do prestimoso Rui Fernandes (actual secretário), pouco transpirou. Poucochinho!
Como se já isto, embora muito pouquinho, não fosse já muito.
E, nos entretantos, continua no activo uma direção que, por omissão ou (in)competência, vá lá saber-se..., lesou o património da instituição, sem nunca assumir erros próprios, antes os atirando para responsabilidade de terceiros. 
Este sacudir «água do capote» já seria grave por si só, mas é acrescido do pormaior de o presidente actual ter sido, em 4 anos, o anterior tesoureiro do actual presidente da assembleia geral, obviamente o presidente da direção anterior.
E o órgão diretivo ter até um secretário (em 2 anos) que, de um mandato para outro, virou tesoureiro (nos últimos 4).
E de, de 2016 a 2019, se somarem mais de 175 000 euros de défices, aprovados em assembleia geral e transversais às duas direções - o que permite entender que gestões deficitárias são, afinal, um padrão de constante dos últimos anos da governação arcoriana.
E falta conhecer os resultados da gestão de 2021, o ano pandémico.
Uma governação que foi profundamente lesiva para a ARCOR e que, pelos zunzuns da aldeia, pelos murmúrios lastimosos que se ouvem do povo óisdaribeirense e arcoriano, tem culpa sem pai, sem mãe e sem padrinhos.
A culpa, se existe, a culpa deste drama não é de quem governou mas, provavelmente, será de D. Afonso Henriques, desde quando bateu na mãe.
O 8 presidentes
da ARCOR que
estão vivos. Oito!

Onde andam os
antigos dirigentes?
- Vivos, há 8 ex-presidentes de direção, 7 da  assembleia geral e 7 do conselho fiscal ! 

A ARCOR é uma associação com história, já vai no 43º. ano de vida, com memórias que levedaram o seu prestígio e consolidaram o seu património social e físico. E, naturalmente, teve muitos dirigentes, gente esforçadamente que a fez crescer.
Por onde andam esses antigos dirigentes, nesta hora difícil da instituição social óisdaribeirense?
O maior dos défices da associação nem será tanto o económico e o financeiro, nem o cultural, nem o social, diríamos – ainda que todos eles gigantescos.
O maior défice é o institucional
Que acaba por «matar» aqueles.
A ARCOR tornou-se autofágica, isolou-se do seu meio humano e físico, afastou-se da sua comunidade natural - a que, em vez de se fazer aproximar, aponta dedos acusatórios.
A ARCOR pouco diz ao povo óisdaribeirense. Ou nada.
Os antigos dirigentes, deles não se ouve palavra.
O d´Óis Por Três, depois da assembleia geral que aprovou o último défice, o de 2019 (mais de 61 000 euros...), quis ouvir antigos presidentes da direção e apenas António José Tavares respondeu. E sem poupar palavras, lacónico e mordaz.
«Servi a ARCOR durante mais de 20 anos e apraz-me dizer que para ser dirigente não basta vontade, é preciso ter capacidade».
«O que falta à ARCOR é ter dirigentes capazes», concluiu António José Tavares, que foi presidente da direção (no mandato de 1995/1996) e do conselho fiscal (1997/1998), para além de secretário da direção (1993/1994), suplente (2003/2004) e vogal nos de 1998/1999 e 2005/2006, entre outros apoios institucionais.
O centro social e sede da ARCOR

As assembleias gerais
e os conselhos fiscais

A memória é curta, por vezes, e, por isso, valerá a pena recordar, por ordem cronológica, quem foram os presidentes da direção da ARCOR, desde a fundação.
A comissão instaladora foi liderada por Celestino Vegas - com o secretário António Framegas e o tesoureiro Custódio Ferreira. Quanto a direções e por esta ordem, presidentes  foram Celestino Viegas, Armando Ferreira, José Maria Gomes, Sesnando Alves dos Reis, José Melo Ferreira, Sesnando Alves dos Reis, António José Tavares, Fernando Reis (2 mandatos), Celestino Viegas (2), Agostinho Tavares (2), João Gomes, Manuel Soares (2) e Mário Marques.
Armando Ferreira, Agostinho Tavares e Fernando Reis já faleceram. 
E os outros, cadé
Todos andam a fugir com o dito cujo à seringa?
Também «deram de frosques»?
E os presidentes da assembleia geral? 
Vivos, estão Joaquim Araújo, José Bernardino Reis (também do CF), padre Júlio Grangeia (que não é de ÓdR), Milton Santos, José Luís Quaresma (que também não é de ÓdR), Diamantino Correia (também do CF) e Paulo Santos. E actualmente é Manuel Soares.
E os do conselho fiscal? 
Foram Arlindo Reis, José Bernardino Reis (também da AG), Manuel Soares, Diamantino Correia (também da AG), António José Tavares (também da direção), Jorge Soares, Alexandra Santos e é Cristina Soares.
E todos os outros antigos dirigentes! Cadé eles?
Por onde andam os homens e as mulheres de Óis da Ribeira?

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