terça-feira, outubro 03, 2017

Vencedores & Vencidos: Neves & Martins, (i)limitada...

Vencedor
Sérgio vai ficar
sob forte escrutínio


Sérgio Edgar da Costa Neves ganhou as eleições e é o novo presidente da Junta de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira. Estatisticamente, é o vencedor, não há como fugir-lhe. E aos vencedores dão-se os parabéns!
Falta saber se merecia a vitória, ou se a teve por demérito da oposição. O seu mandato como presidente da Assembleia de Freguesia não foi., valha a verdade, grande aval à sua candidatura. Os sucessivos conflitos com o (ainda) presidente da Junta, Mário Martins, a inabilidade e a imprudência de alguns momentos do seu mandato vão eventualmente repetir-se - agora em posições inversas.
A ver vamos se a imberbidade da sua acção política ganhou calo para as «batalhas» futuras. Estamos com curiosidade para saber, por exemplo, como vai cumprir algumas das sua promessas eleitorais. Nas áreas da saúde e da educação, o que pode fazer uma Junta de Freguesia?
O programa «Freguesia Solidária» é o quê e vai fazer o quê, além do que já fazem as três IPSS´s da União?
O «Freguesia Festiva», é o quê? A transformação da Junta de Freguesia em Comissão de Festas, para gastar o dinheiro público? O mesmo dinheiro que falta para obras de interesse colectivo?
E o «Freguesia Habita»? Apoiar, como? Com que meios?
E o «Freguesia Investe»? Criar espaços industriais e empresariais, para quê e onde?
E o «Freguesia Cultural»? Um museu e exposição permanente, onde, com o quê e com que custos?
É um vencedor, glória a quem ganha, mas debaixo de apertado escrutínio e popular e com um executivo por resolver, muito dependente do PS.


Vencido
Mário não respondia,
não teve votos para ganhar

Mário Ramos Martins é o grande vencido destas eleições. Não só porque perdeu, mas principalmente porque foi derrotada a sua política clientelar, que ostensiva e continuadamente ignorou uma das freguesias (OdR) da União e dela levou proveitos de tesouraria que não devolveu em obras.
O despotismo com que agiu nos 4 anos de mandato, relativamente a Óis da Ribeira, teve respostaribeirense nas urnas: foi a terceira força mais votada, a segunda menos votada (100 votos), menos até que o PS (102) que abandonou para saciar a sua fome de poder. Pior, só a CDU (12 votos) que, como se sabe, não tem qualquer expressão local.
Relativamente às eleições de 2009 e em Óis da Ribeira, perdeu 82 votos - qualquer coisa como 13,5% dos votantes. Em termos de União de Freguesias, perdeu 174. Em termos percentuais, desceu dos 58,42% para os 44,44%. Ou seja, perdeu 13,98%.
Mário Martins, como muitos outros dinossauros da política, não soube, ou não quis, sair em hora vencedora e deixa por cumprir muitas das suas bandeiras eleitorais: a nova Unidade de Saúde é uma delas. E deixa por explicar a razões porque, num mandato de 4 anos, teve duas contas anuais chumbadas e nunca reapresentadas. Fica para a história como o presidente do «não respondo», a fórmula mágica como reagia a questões mais (im)pertinentes.

5 comentários:

Anónimo disse...

Se tiver algum pingo de decência por favor não apareça...

Anónimo disse...

Procura-se por todo o lado e não se encontra nenhuma obra conhecida que Mário Martins ou Sérgio Neves alguma vez tenham feito na sua vida particular, profissional ou publica que impressione os eleitores para merecer estar aonde estão.

O que se consta e deve ser a única "obra" conhecida que justifica os lugares que ocupam, é o clientelismo, compadrio e esquemas.

Anónimo disse...

E k obra fez a senhora doutora Júlinha Melo? E k obra fez o doutor Alexandre? E k obra fez o tipógrafo Pedro Santos, só para falar dos 3 primeiros candidatos socialistas?
Nem eles sabem..., tirando o Pedro no jardim Social nunca os vi em qualkeres associações de Travassô ou Óis...

Anónimo disse...

Não me consta ou não tive conhecimento que algum deles fizesse parte da Junta nos últimos 4 anos! Não seria da competência deles fazerem obras públicas!

Anónimo disse...

Alguns tem obra feita e outros contribuíram para que algumas fossem realizadas.