sexta-feira, outubro 04, 2019

Centro Social da Arcor custaria hoje 1, 614 milhões de euros

Os presidentes António Simões (da Marvoense) e Celestino Viegas (da Arcor) assinaram
o contrato, ladeados pelos os presidentes Castro Azevedo (da Câmara) e, à direita, 

Fernando Pires (da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira)
A Arcor antes das obras, o quintal de Armando Resende

O contrato de adjudicação dos trabalhos de construção do Centro Social da ARCOR foi assi-nado a 4 de Ou-
tubro de 2001, uma quinta-feira, entre a Arcor e a 
A movimentação de terras para as caves
Construções Marvoense, respectivamente represen-
tadas por Celestino Viegas e António Simões. Já lá vão 18 anos!
A empreitada, para aquela fase, outras teria (e neces-
sariamente teve), envolveu 149 713 962$00 - o equiva-
lente, agora, a 1 004 493.22 euros, segundo o oficial  conversor da Pordata. 
Os custos finais, incluindo equipamentos, telas e arranjos exte-
riores, andaram na casa dos 1,2 milhões de euros - qualquer coisa, a valores actuais, como 1 614 142,50 euros.
A entrada da Construções Marvoense em obra viria a ser no dia 26, seguinte, depois de, na véspera, dia 25, ter sido feito o primeiro descarregamento de ferro. Porém, já desde o dia 22, decorria a movimentação de terras, mais de 3000 metros cúbicos (segundo cálculos da época), para o que hoje são as caves dos três blocos do gigantesco edifício arcoriano.
O primeiro ferro para o centro social 

O decisivo auto
de consignação

O decisivo e obrigatório auto de consignação viria a ser assinado no dia 24 de Outubro, o seguinte, entre as mesmas Marvoense e  Arcor, respectivamente representadas pelos mesmos António Simões e Celestino Viegas. 
A cerimónia foi testemunhada pelos presidentes Castro Azevedo (Câmara) e Horácio Marçal (Assembleia Municipal de Águeda) e antigos presidentes da Arcor e da Junta de Freguesia e, na altura, expectou-se muita esperança para o futuro e  para a pesadíssima responsabilidade de construir o centro social, que inclui a sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
A 12 de Agosto, a Segurança Social foi informada da intenção da Arcor adjudicar a obra à Marvoense. Foi aprovada a 17 e confirmada pela Arcor a 29. O primeiro contacto com a construtora foi a 22 do mesmo mês e a 31, por escrito e oficialmente, foi anunciada a adjudicação da obra e pedida a garantia bancária.
A 22 desse Agosto, a Arcor teve o primeiro contacto com António Simões, da Marvoense - que a 8 de Setembro colocou a vedação. Realizaram-se reuniões preparatórias a 12, 20 e 22 de Setembro e a 24 a associação recebeu a garantia bancária.

2 comentários:

Anónimo disse...

E ao dia hoje não é preciso nenhum conversor para adivinhar a ruína e finalmente a falência da instituição.

Anónimo disse...

A gente que não sabe o valor e muito menos dar valor do que não lhe custou absolutamente nada!