quarta-feira, outubro 09, 2019

Jacinto, pai do dr. Carvalho Silva, ia a pé ao Porto, para negócios!

Joaquim Carvalho da Silva, médico

e filho de Jacinto Tavares da Silva

O comerciante Jacinto Tavares da Silva faleceu a 9 de Outubro de 1905. Tinha 80 anos e era pai do dr. Carvalho da Silva, que foi o primeiro director clínico do Hospital Asylo Conde Sucena, o actual Hospital Distrital de Águeda.
Ribeirense sem meios económicos e oriundo de família pobre, criou mesmo assim um pequena loja de mercearia, que foi desenvolvendo de forma gradual e crescente. Bom administrador da casa comercial, chegou, imagine-se, a deslocar a pé ao Porto para fazer negócios e poupar custos.
«Progrediu admiravelmente, com boa administração e excesso de economia», refere Laudelino
O jazigo da família de Joa-
quim Carvalho da Silva, no

cemitério de Óis da Ribeira
de Miranda Melo, sobre ele e no
seu livro «Travassô e Alquerubim e outras localidades da região do Vouga», editado em 1942
Jacinto Tavares da Silva casou com Antónia Francisca Lopes (falecida em 1894), que era de Alquerubim, e o filho licenciou-se na Escola Médica do Porto. Foi director-clínico do Hospital desde a sua inauguração, em 1922, até 1930, quando 69 anos, sendo substituído pelo dr. António Breda mas lá continuando a exercer funções médicas.
Casou na Borralha, com Eugénia Augusta da Câmara Mota, da Casa do Redolho, e o casal teve dois filhos: Eduardo Câmara Carvalho e Silva (nascido em 1892) e Joaquim Câmara Carvalho e Silva (em 1893), arquitecto. É deste, falecido a 8 de Agosto de 1962, o testamento que tornou à Misericórdia de Águeda «herdeira da todos os seus bens mobiliários e imobiliários, entre eles uma valiosa propriedade denominada Quinta do Redolho, com a obrigação de conservação dos seus jazigos, existentes nos cemitérios de Águeda e Óis da Ribeira», como se lê no «Livro de Encargos dos Legados Pios da Santa Casa da Misericórdia de Águeda».
Mariana Jesus Viegas

Mariana, uma filha
fora do casamento !

Neta de Jacinto Tavares da Silva, filha de Joaquim Carvalho da Silva fora (e antes) do casamento e com descendência actual em Óis da Ribeira, foi Mariana de Jesus Viegas, filha de Rosa Florinda Florinda Viegas.
Nascida a 26 de Setembro de 1880 (tinha ele 19 anos) Mariana casou com José Pinheiro de Almeida, a 7 de Setembro de 1901, tendo o casal 5 filhos, já todos falecidos: Porfírio (nascido a 4 e falecido a 5 de Janeiro de 1904), Severino (nascido em 1904 e falecido em 1907), Eugénio e Elísio (ambos falecidos em Viana) e Alexandre Pinheiro de Almeida (em Óis da Ribeira).
Mariana de Jesus Viegas faleceu a 31 de Maio de 1971(2?), em Viana do Castelo e os três filhos sobrevivos «deram-lhe» vários netos. Os seguintes, salvo erro e/ou omissão:
- Eugénio: Ana Maria, Eugénio e Maria Eugénia, os três moradores moradores em Viana do Castelo.
- Elísio: Maria de Lurdes (ausente na Alemanha), Maria Rosa e Maria de Fátima, ambas moradores em Viana do Castelo.
- Alexandre: Eugénio, já falecido (em Viana do Castelo) e José (morador em Viana do Castelo) e Arménio Framegas Pinheiro de Almeida, morador em Óis da Ribeira.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não há pluralidade de ideias sem liberdade de expressão...

A pluralidade e a diversidade de coisas ou pessoas reunidas em um mesmo espaço físico, significa diversas hipóteses disponíveis para solucionar determinada situação ou problema!!!