terça-feira, outubro 08, 2019

Clarinda e Jaime, ÓdR na emigração para o Brasil

Henrique, filho de

Clarinda Pires Tavares
Joaquim António
avô de Clarinda

A 8 de Outubro de 1906, nasceu Clarinda, que emigrou para o Brasil em 1927 e lá casou com outro óisdaribeirense: Anselmo. O mesmo dia mas o de 1914, foi dia de emissão de passaporte para outro conterrâneo: Jaime Marques, que também foi para o Brasil.

1 - CLARINDA Pires Tavares era filha do professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha e de Rosa Pires Soares, governo de casa e ambos de Óis da Ribeira. Neta paterna de José Tavares da Silva e de Maria da Graça, neta materna de Joaquim António Pires Soares e Maria Rosa Soares, todos de ÓdR.
O casamento com Anselmo Soares dos Santos foi a 30 de Janeiro de 1928, em Mimoso do Sul, cidade do Estado de Espírito Santo, vizinho do Rio de Janeiro, no Brasil. Enviuvou a 30 de Abril de 1982 e faleceu a 19 de Junho de 1990, aos 84 anos e em Bom Jesus de Itapaboama, no mesmo Estado. 
Anselmo era filho de Bernardino Soares dos Santos e de Maria Rosa Estima, neto paterno de António Lopes dos Santos e de Rosa Emília Soares e materna de José Francisco da Silva e de Josefa Ferreira Estima, todos de Óis da Ribeira.
Clarinda partiu para o Brasil com mais duas irmãs: Vitória e Carmen, que por lá casaram e faleceram. Por cá, ficaram mais duas irmãs: Adelaide, que foi mãe de Joaquim e José Carvalho (Foca), e Alda, mãe Joaquim e José (já falecidos) e Porfírio, Maria de Lurdes e Fernando Tavares Pires. E também Arménio, pai de Mário e Cecília, que faleceu em Angola.
A capeia da Família Marques
no Cemitério Velho de ÓdR

2 - JAIME Marques, proprietário, tinha 26 anos e era filho de Manuel Marques Maurício e de Maria Glória Marques. 
O passaporte foi emitido pelo Governo Civil de Aveiro, que indica aquela idade e o identificava como casado e tendo 1,62 metros de altura, de cabelo, olhos e sobrolhos castanhos, nariz regular e cor natural (branco, caucasiano). 
O registo de nascimento, porém, indica que nasceu a 25 de Abril de 1890 e que o pai era lavrador, de Cabanões, e a mãe tinha nascido no Rio de Janeiro, no Brasil. O baptizado foi na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira, a 4 de Maio de 1890 e pelo padre Manuel Gomes da Conceição e Silva.
O percurso dele no Brasil é desconhecido, mas sabemos que esteve em Angola, onde se casou com Alzira do Ó Mestre, a 30 de Dezembro de 1959 e em Moçâmedes. Faleceu no Namibe, também em Angola, a 16 de Dezembro de 1960.

3 comentários:

Anónimo disse...

Os comentários também devem ter emigrado para o Brasil :O

Anónimo disse...

De acordo!
E o mais importante, além dos comentários terem emigrado para o Brasil, é que o blogger não entende o que é "moderação de comentários".

Desde que estes não "firem" suscetibilidades, honra e caráter dos assuntos a que se dirigem, porque não publicá-los!?

A censura já acabou! Ou será que estamos perante uma nova versão.

Anónimo disse...

"PRESUNÇÃO E ÁGUA BENTA, CADA UM TOMA A QUE QUER", já diz o velho ditado!

Devemos respeitar o nosso próximo mesmo não o conhecendo, nem tendo a ínfima ideia de quem se trata.

OPINAR sobre pessoas, assuntos ou ideais de que não se tem o mínimo conhecimento, formação e cultura, mais vale ficar reduzida(o) à sua insignificância, já que certas e determinadas pessoas, quando abrem a boca, ou é para entrar mosca ou pronunciar futilidades...

COMENTÁRIOS DESNECESSÁRIOS e que extravasam a dignidade de qualquer ser humano, é puro dano na construção daquilo que se quer demonstrar ser...

Quando opinar, seja proveitosa(o) nos assuntos que VOCÊ DOMINA!

Opiniões sem argumentação, não construtivas, impróprias e descabidas, só revelam o quanto insignificante se é, o quanto ridículo se revela!

Jamais despreze ou subestime o seu INIMIGO, pode ter surpresas na vida!

A ignorância e a maldade, caminham juntas.

A futilidade acompanha a ignorância e dá origem à incompetência!

A inveja é a frustação que se sofre por causa da felicidade alheia e é o ódio à superioridade de outrem. É a tortura das almas ignóbeis, sem valor, asquerosas e perdidas para sempre.