sábado, outubro 24, 2020

«Carla Tavares: «Creio que deve ser feita rigorosa análise (ou mesmo auditoria) à gestão da ARCOR!»


Carla Tavares, à direita, com o presidente Mário Marques e Rosa Monteiro, 
Secretária de Estado da Igualdade, Cidadania e Inclusão, a 27/01/2019,
nos 40 anos da ARCOR e de homenagem a seu pai - Agostinho Tavares,
antigo presidente, vice-presidente e tesoureiro da associação
Carla Tavares, antiga dirigente da ARCOR: «Creio que
deve ser feita uma rigorosa análise (ou mesmo auditoria)
 à forma de gestão que tem sido seguida» pela direcção

A óisdaribeirense Carla Tavares disse ao d´Óis Por Três crer que «deve ser feita uma rigorosa análise (ou mesmo auditoria) à forma de gestão que tem sido seguida» pela direção da ARCOR.
Antiga dirigente da associação, filha de um ex-presidente, ex-vice-presidente e ex-tesoureiro (Agostinho Tavares) e irmã de outro ex-vice-presidente (António Jorge Tavares), a agora presidente da assembleia geral da Tuna / AFOR, aceitou falar da actualidade arcoriana, fortemente marcada pelo ano pandémico (o de 2020) e pelos prejuízos acumulados nos últimos 4 anos de gestão - de 2016 a 2019 (ver abaixo). 
Nada mais nada menos que 175 619,24 euros. 
- dÓpT: A situação financeira da ARCOR tem vindo a degradar-se e a acumular prejuízos, aprovados em assembleias gerais. Que comentário faz a este somatório de 4 anos consecutivos de prejuízos, que já vão em mais de 175 000 euros, até 31/12/2019?
- CARLA TAVARES: A atual situação financeira da ARCOR é muito preocupante. Vou sabendo o que se passa pelo meu irmão, que tem ido às assembleias gerais, designadamente as de apresentação de contas. Sei que o Instituto da Segurança Social prevê no PROCOOP assinado com a CNIS, creio que em 2019, a possibilidade de haver ajuda técnico-financeira para IPSS em crise. 
- d´ÓpT: Seria essa a estratégia a seguir?
- CT: Desconheço que estratégia está a ser seguida pela actual direção. 
- d´OpT: Acha que as respectivas direções têm feito o necessário para evitar estes prejuízos? 
- CT: Qualquer pessoa que já tenha passado pelos órgãos de direção de uma coletividade saberá que se faz sempre o que se pode e o melhor que se consegue. É essa a minha convicção, pelo menos.
- dÓpT: Como acha que esta evolução negativa da ARCOR pode ser resolvida?
- CT: Creio que deve ser feita uma rigorosa análise (ou mesmo auditoria) à forma de gestão que tem sido seguida. 
- dÓpT: ...
- CT: Não é por desconfiança, mas apenas para se aferir se está a ser seguido o melhor caminho e, caso não esteja, ser possível identificar o que podia ser feito de forma diferente e, obviamente, melhor.
- dÓpT: O problema da ARCOR, se existe, terá solução?
- CT: Como costumo dizer, tudo tem solução. Menos a morte.
- dÓpT: Como avalia os mandatos das duas associações, em termos do interesses de Óis da Ribeira? 
- CT: As pessoas que aceitam integrar os órgãos sociais das coletividades fazem-no muitas vezes com prejuízo pessoal e profissional. Pelo que, conhecendo do esforço e dificuldades de ambas as direções, e sabendo também do seu empenho em fazer o melhor possível com tão parcos meios, de forma honesta, só posso fazer uma avaliação positiva.
A actual direcção da ARCOR: Teresa Cardo-
so (vice-presidente), Joel Gomes (tesoureiro),
Rui Fernandes (secretário), Mário Marques
(presidente) e Carlos Pereira (vogal)  


Prejuízos oficiais de
175 619,24 euros nos
últimos 4 anos !

Os prejuízos acumulados pela ARCOR atingiram os 175 619,24 euros, nos últimos 4 anos de contas aprovadas em assembleias gerais.
O relatório do exercício de 2019, segundo o presidente Mário Marques, «demonstra claramente os enormes desafios com que se deparou esta direção» e afirma também que «o maior de todos foi garantir, na medida do possível, o equilíbrio entre a manutenção de serviços de qualidade e manter a solidez financeira da instituição».
O cadastro de contas negativas dos últimos 4 exercícios directivos, 4 anos consecutivos de prejuízos, é o seguinte:
- Ano de 2016, da presidência de Manuel Soares: 12 448,81 euros.
- Ano de 2017, da presidência de Mário Marques: 22 509,86 euros.
- Ano de 2018, da presidência de Mário Marques: 79 417,17 euros.
- Ano de 2019, da presidência de Mário Marques: 61 143,40 euros.
Total: 175 619,24 euros. 
- AMANHÃ, ainda a ARCOR: «Disponível para ajudar,
 no que estiver ao meu alcance», disse Carla Tavares

6 comentários:

Anónimo disse...

Mas afinal esta menina é associada da ACCOR ou não?!

É que se é, existe um momento, local próprio para intervir e participar activamente na construção de uma solução melhor!

Caso contrario, por favor remeta se ao silêncio total e absoluto!

Anónimo disse...

Esta não foi a tal que votou na AM a favor da cedência da escola à Junta?!

E agora, não é a mesma que vem dizer que dava uma boa sede para AFOR?!

Esta também não é tal que não ocupa um lugar não executivo e fala pelo o exuctivo?!

Esta também não é tal que não reside em ois e pertence aos que nem sequer são de ois?!

Esta também não é a tal que podia e devia fazer mais por o isso, mas como sempre na hora da verdade não aparece?!

Anónimo disse...

Mas esta senhora é associada da ARCOR ou não?

É que isto das omissões e mentiras é muito grave, de quem as diz e as pública!

Anónimo disse...

Carla Tavares «Disponível para ajudar no que estiver ao seu alcance» e nomeadamente apoiar o seu irmão a ser o próximo candidato. Já que vai sabendo o que se passa pelo seu irmão, que tem ido às assembleias gerais, designadamente as de apresentação de contas. Só um pequeno por maior, não temis visto nas últimas assembleias o seu irmão por lá!

Anónimo disse...

já nem indo mais longe, só esta é de matar:
- "A atual situação financeira da ARCOR é muito preocupante. Vou sabendo o que se passa pelo meu irmão, que tem ido às assembleias gerais, designadamente as de apresentação de contas."

Na falta de tudo, entra no diz que disse.

Se é capaz de implicar assim e responsabilizar o irmão, o que fará aos outros que não lhe são nada.

Anónimo disse...

Uma auditoria ás contas da direção de que o pai foi vice presidente, esta fulana não tem emenda. E às direções de que ela tambem fez parte e que davam prejuízos de milhares de euros por amo, não vai haver auditoria? há já prescreveram...