Os padres António Fonseca, que deixou Óis da Ribeira a 2 de Outubro de 1988, e Júlio Grangeia, que entrou a 9 - hoje se fazem 32 anos. Aqui, com o óisdaribeirense Diácono Fernando Reis |
Carvalho da Silva, médico e primeiro director-clínico do Hospital de Águeda |
O pai do 1º. director do Hospital
de Águeda, a morte por afogamento
de Sónia e a chegada do padre Júlio
1 - Ano de 1905,
há 115 anos !
A morte de Jacinto Tavares da Silva,
pai do 1º. director do Hospital de Águeda
O óisdaribeirense Jacinto Tavares da Silva faleceu a 9 de Outubro de 1905, há 115 anos. Era pai do médico Joaquim Carvalho da Silva, que viria a ser o primeiro director clínico do Hospital Asylo Conde Sucena, o actual Hospital de Águeda.
Filho do lavrador José Tavares da Silva e de Ana Maria Soares, governanta de casa, era neto paterno de Manuel Roque das Neves e de Berta Tavares, neto materno de Jacinto Luís e Maria(na) de Freitas. Foi baptizado a 5 de Junho de 1825 e casou com Antónia Francisca Lopes, de Alquerubim - de quem enviuvou em 1894.
Oriundo de família pobre, mesmo assim criou uma mercearia em Óis da Ribeira, que foi desenvolvendo de forma gradual e sempre crescente. Bom administrador dessa casa comercial, chegou, imagine-se, a deslocar-se a pé ao Porto, para lá fazer negócios e assim poupar custos.
Faleceu aos 80 anos e está sepultado o Cemitério Velho de Óis da Ribeira, em jazigo de família.
2 - Ano de 1979,
há 41 anos
Morte por afogamento da
pequenina Sónia de Fátima
A pequenina óisdaribeirense Sónia de Fátima de Almeida Reis faleceu aos 4 anos, a 9 de Outubro de 1979, há 41 anos, afogada no poço de casa, no Bairro Alto (na Rua Nossa Senhora de Fátima).
Filha de Alexandrina Almeida Soares e José Pereira dos Reis (Barrumas), ambos entretanto já falecidos, tinha nascido a 25 de Agosto de 1975 e seus pais tinham regressado de Angola, durante o período de independência deste país de Língua oficial portuguesa. Moravam na casa dos avós (maternos) Durval Soares Estima e Mabília de Almeida.
há 41 anos
Morte por afogamento da
pequenina Sónia de Fátima
A pequenina óisdaribeirense Sónia de Fátima de Almeida Reis faleceu aos 4 anos, a 9 de Outubro de 1979, há 41 anos, afogada no poço de casa, no Bairro Alto (na Rua Nossa Senhora de Fátima).
Filha de Alexandrina Almeida Soares e José Pereira dos Reis (Barrumas), ambos entretanto já falecidos, tinha nascido a 25 de Agosto de 1975 e seus pais tinham regressado de Angola, durante o período de independência deste país de Língua oficial portuguesa. Moravam na casa dos avós (maternos) Durval Soares Estima e Mabília de Almeida.
Naquele fatídico fim tarde de uma terça-feira, há 41 anos e em circunstâncias que desconhecemos com exatidão, caiu ao poço dessa residência e, segundo o «Jornal da ARCOR» de 23 de Dezembro desse ano, «ainda foi socorrida por um jovem que se apercebeu do caso, mas não foi possível salvá-la».
Já lá vão 41 anos. RIP!!!
Já lá vão 41 anos. RIP!!!
3 - Ano de 1988,
há 32 anos!
Entrada do Padre Júlio Grangeia
na Paróquia de Óis da Ribeira
O padre Francisco Júlio Grangeia Pinto deu entrada na Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira a 9 de Outubro de 1988. Há 32 anos!
O sacerdote rodava da Paróquia de Águeda e substituía o padre António Nunes da Fonseca - que por 19 anos tinha sido pároco em Óis da Ribeira e Travassô. Foi recebido à entrada da ponte, pela Comissão Fabriqueira e Junta de Freguesia, seguindo em cortejo para a Igreja - onde estava D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, que celebrou Missa, acolitado pelos padres Castro e Nestor e os diáconos Fernando Reis e Afonso Henriques.
O padre Júlio ainda hoje é, passados 32 anos, o pároco de Óis da Ribeira, acumulando com Travassô e de Espinhel. Na altura, agradeceu as boas vindas do povo e autoridades óisdaribeirenses, formulando o desejo de «trabalhar em prol da Paróquia, da freguesia e dos espiritualmente mais necessitados».
4 - Ano de 2013,
há 7 anos !
A última sessão da Assembleia
de Freguesia de Óis da Ribeira
A última assembleia de Freguesia da Freguesia de Óis da Ribeira realizou-se há rigorosamente 7 anos, na noite da quarta-feira de 9 de Outubro de 2013.
Foi o último acto público dos então eleitos que, nessa noite, e albardados na sua competência eleitoral, assinaram o boletim de óbito da freguesia - a caminho da colonização externa que actualmente tão bem, por mal, conhecemos.
Ver peça principal de hoje.
3 comentários:
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
Mas os principais responsáveis desta colonização externa, são os colobaradores locais subejamente conhecidos, de um regime trauliteiro em que as palavras contradizem os fatos.
Povo que não sabe votar será sempre escravo do regime trauliteiro em que vive, e pagará muito caro pela sua ignorância.
O fracasso deveria ser nosso professor, não nosso coveiro. Fracasso é adiamento, não derrota.
É um desvio temporário, não um beco sem saída.
Fracasso é algo que nós só podemos evitar dizendo toda a verdade, fazendo tudo e não sendo coniventes com traulitadas e trauliteiros.
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