A sede e centro social da ARCOR |
António Jorge Tavares |
ARCOR, que futuro ? |
A inédita assembleia geral da ARCOR de ontem, dia 29 de Janeiro de 2021, foi realizada por vídeo-conferência e não resolveu os problemas diretivos da instituição. Para já.
Não surgiu o desejado «fumo branco».
A expectativa maior estava principalmente concentrada em António Jorge Tavares, de 50 anos e empresário óisdaribeirense do sector metalo-mecânico de precisão, mas sua eventual candidatura fica(rá) para daqui mais algumas semanas. Ele o dirá. E dirá como bem e melhor entender.
A expectativa maior estava principalmente concentrada em António Jorge Tavares, de 50 anos e empresário óisdaribeirense do sector metalo-mecânico de precisão, mas sua eventual candidatura fica(rá) para daqui mais algumas semanas. Ele o dirá. E dirá como bem e melhor entender.
António Jorge da Costa Tavares é filho de Agostinho Albino Pires Tavares (ex-presidente da ARCOR, falecido a 2 de Agosto de 2018, quando era vice-presidente da direção) e já foi vice-presidente da direção, nos mandatos do presidente Fernando Reis Duarte de Almeida, os de 1997/98 e 1999/2000, tendo-se demitido antes do final deste, quando foi substituído por Victor Melo. Era o responsável pela Secção de Canoagem.
A pedido do d´Óis Por Três, não quis, por duas vezes, esclarecer se seria candidato, ou não. Não respondeu aos nossos pedidos de 17 e 25 de Janeiro, quando lhe solicitámos que confirmasse, ou não, a sua candidatura
Lá terá as suas razões!
E muito menos respondeu às questões que lhe enviámos, quanto à situação da instituição.
A ARCOR, contrariamente ao que por vezes é dito, nem sempre elegeu novos órgãos sociais em tempo estatutário. O mês de Dezembro.
Há, nos seus 42 anos de história, várias situações idênticas e que sempre foram resolvidas pelos associados.
E muito menos respondeu às questões que lhe enviámos, quanto à situação da instituição.
O futuro próximo
da gestão da ARCOR
A gestão corrente da ARCOR, nos termos estatutários, continuará assegurada pela actual direção, presidida por Mário Marques e cujo
mandato terminou a 31 de Dezembro de 2020 e depois de 4 anos de sucessivos défices de gestão, aprovados em AG´s.
O acto eleitoral esteve convocado para 20 de Dezembro de 2020, mas nem chegou a realizar-se, por falta de lista de candidatos - decidiu a mesa da assembleia geral presidida por Manuel Soares. O que levou, devido à COVID 19, à inédita AG por vídeo-conferência de ontem, para «análise da situação decorrente da não apresentação de listas para os órgãos sociais da instituição e das possíveis consequências que daí poderão advir».
A AG também não resolveu a questão, será certamente convocada uma outra, dando ordem ao preceituado estatutário: «Quando as eleições não sejam realizadas atempadamente, considera-se prorrogado o mandato m curso, até à posse dos novos corpos gerentes».
As crises diretivas
ao longo dos anos !
Há, nos seus 42 anos de história, várias situações idênticas e que sempre foram resolvidas pelos associados.
O primeiro «vazio» foi entre 1983/1984, até 18 de Outubro, quando a então denominada comissão de gestão deu andamento à história associativa, e à direção de Celestino Viegas, o primeiro presidente, até à eleição de Armando Ferreira, a 25 de Janeiro de 1985.
Lembramos, entretanto, os casos de:
1 - Ano 1989: Assembleia eleitoral a 9 de Abril, depois, a 1 de Março imediatamente anterior, ter sido criada uma comissão eleitoral. Foi eleito o presidente Sesnando Alves dos Reis.
2 - Ano de 1991: Posse da direção de José Melo Ferreira, a 12 de Maio. Substituiu a de Sesnando Alves dos Reis.
3 - Ano de 1993: Posse da direção de Sesnando Alves dos Reis (em segundo mandato), a 22 de Março, substituindo a presidida por José Melo Ferreira.
4 - Ano de 1997: Posse da direção de Fernando Reis Duarte de Almeida, a 28 de Fevereiro, substituindo a de António José dos Reis Tavares.
5 - Ano de 2001: Posse da direção de Celestino Viegas, a 1 de Maio de 2001, substituindo a de Fernando Reis Duarte de Almeida.
6 - Ano de 2005: Posse da direção de Agostinho Tavares, a 29 de Abril, substituindo a de Celestino Viegas.
7 - Ano de 2011: Posse da direção de João Gomes, a 6 de Fevereiro, substituindo a de Agostinho Tavares, que tinha concluído o segundo mandato a 31 de Dezembro de 2008, sem se realizaram eleições. Foi o período mais longo de indefinição diretiva, com gestão assegurada peça direção.
8 - Ano de 2013: Posse da direção de Manuel Soares dos Reis e Santos, a 17 de Fevereiro, substituindo a de João Paulo Resende Gomes.
Lembramos, entretanto, os casos de:
1 - Ano 1989: Assembleia eleitoral a 9 de Abril, depois, a 1 de Março imediatamente anterior, ter sido criada uma comissão eleitoral. Foi eleito o presidente Sesnando Alves dos Reis.
2 - Ano de 1991: Posse da direção de José Melo Ferreira, a 12 de Maio. Substituiu a de Sesnando Alves dos Reis.
3 - Ano de 1993: Posse da direção de Sesnando Alves dos Reis (em segundo mandato), a 22 de Março, substituindo a presidida por José Melo Ferreira.
4 - Ano de 1997: Posse da direção de Fernando Reis Duarte de Almeida, a 28 de Fevereiro, substituindo a de António José dos Reis Tavares.
5 - Ano de 2001: Posse da direção de Celestino Viegas, a 1 de Maio de 2001, substituindo a de Fernando Reis Duarte de Almeida.
6 - Ano de 2005: Posse da direção de Agostinho Tavares, a 29 de Abril, substituindo a de Celestino Viegas.
7 - Ano de 2011: Posse da direção de João Gomes, a 6 de Fevereiro, substituindo a de Agostinho Tavares, que tinha concluído o segundo mandato a 31 de Dezembro de 2008, sem se realizaram eleições. Foi o período mais longo de indefinição diretiva, com gestão assegurada peça direção.
8 - Ano de 2013: Posse da direção de Manuel Soares dos Reis e Santos, a 17 de Fevereiro, substituindo a de João Paulo Resende Gomes.
Os problemas e soluções
para os vazios directivos
O rol de «vazios» que atrás fica, mais que outras coisas, identifica a capacidade regeneradora da massa associativa arcoriana.
Isto é: o compromisso dos seus melhores para, nas horas menos boas, partilharem preocupações e comungarem soluções.
Tudo isto equivale por dizer que, na prática e mais mês menos mês, a ARCOR sempre resolveu, e vai resolver, os seus problemas de sucessão diretiva.
Seguramente que, desta feita, o mesmo irá acontecer. Muito embora o cenário não seja igual, sequer parecido, com o de outras alturas. É, quiçá, menos mobilizador, mas também é nestes temos que se mostram os melhores.
É dar tempo ao tempo!!
3 comentários:
Eu, por mim parece me bem, estamos mesmo a precisar de injeção de capital. É tirar donde o há para onde está a faltar.
O passado diz muito sobre quem somos e sobre o que podemos nos tornar. Seria ultrajante dizer que o passado nos molda, mas ele revela mais do que palavras são capazes de expressar.
A vila é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer. O expectante é que ainda não alcançou o que lhe está a suceder.
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