quarta-feira, fevereiro 03, 2021

ARCOR: as causas, a comunicação, o grupo de teatro...

O centro social e sede da ARCOR. O esforço da antigos dirigentes
esta nas mãos da coragem e compromisso dos novos dirigentes
A ARCOR em 1999: um terreno vazio. Construído
o centro social, chega a 2021 com vazio directivo
ARCOR 2021


O delicado momento de vazio directivo que a ARCOR atravessa é preocupadamente murmurado em Óis da Ribeira e o «confinamento» da assembleia geral por vídeo-conferência nada ajudou, que saibamos, a desfazer boatos.
Boatos que são potenciais desconstrutores
Notícias em tempo útil 
e rigorosas, para não
«facilitar» os boatos  
de realidades e arrasadores de planos e projectos futuros.
Por isso mesmo, seria de (in)vulgar interesse que a instituição emitisse um comunicado oficial, sumarizando o que se passou, ou não passou. 
O que se vai passar no futuro mais próximo da instituição.
Para evitar a boateira que por aí anda de boca em boca e que nada beneficia a instituição. Ao contrário, a prejudica.
Acabamos de ver o site e facebook oficiais e... nada neles se diz sobre tão importante assembleia geral. 
A caixa de comentários do d´Óis Por Três é regularmente «invadida» de opiniões, críticas (muitas...), até ataques pessoais e, nos últimos dias, com impertinentes observações sobre a assembleia geral por vídeo-conferência.
Muitas vezes, nas mais delas..., a fulanizar as questões da instituição, apontando dedos sem, julgamos, se saberem e/ou mostrarem razões, sem conhecerem pormenores do modelo de gestão seguido nos últimos anos e que «consumiu» poupanças dos anteriores.
Comentários que, esmagadoramente, são impublicáveis.
E não publicamos.
Por vergonha alheia!
A ARCOR não
(se) comunica

Comunicar bem para
informar melhor !

A vantagem de um comunicado oficial era (é) a de, precisamente, desfazer a boateira, quase difamante, que culpabiliza uma direção fragilizada e inoperante, que tropeça nas suas próprias não explicações, que, por tudo e nada, parece indefinidamente fazer como S. Pedro a negar Cristo. A inaceitar as evidências, a deixar o essencial para um amanhã de não se sabe quando.
Como se fossem culpados os associados e não os gestores.
Um comunicado sucinto e rigoroso, eventualmente, concertado com a mesa da assembleia geral e o conselho fiscal.
Um comunicado da direção, ou Mesa da AG, a explicar:
1 - A realidade financeira da associação.
2 - Onde, em quê, como foi «consumido» o conforto financeiro que herdou.
3 - Que estratégia existe, ou se prepara, para reconstruir a sua segurança financeira.
4 - Que rumo foi definido pelos associados participantes na AG.
5 - Há, ou não, uma personalidade que assuma a candidatura à presidência da direção.
6 - O que fosse de interesse da associação.
O primeiro «Jornal da
ARCOR» foi publicado
em Setembro de 1979

ARCOR sem modelo
de comunicação !

A questão é simples: a ARCOR não tem modelo de comunicação.
Não comunica, de resto.
Isolou-se da comunidade, fechou-se em concha social, inadvertiu-se, excluiu-se. Perdeu apoios.
Ao fechar-se, ao não se partilhar com a comunidade, não a pode sensibilizar e dela receber apoios.
O d´Óis Por Três sabe, por experiência própria, desse silêncio a que se entregou uma direção que não gosta de responder a questões. Várias vezes lhe solicitámos esclarecimentos e informações e nunca tivemos respostas.
A coisas simples!
Tempo houve em que a ARCOR se mostrava ao povo, associado ou não. Em tempo(s) em que não existiam as facilidades de comunicação de hoje. Disso são exemplo as 4 séries do «Jornal da ARCOR», publicadas por várias direções.
Algumas virtudes e vantagens lhes reconheciam. Certamente.
Agora, tendo um site e uma página oficial de facebook, pouco se sabe do dia-a-dia da instituição. Apenas imagens das suas valências. Nada que, substantivamente, possa informar e motivar os associados e a comunidade.
Enquanto isso e neste momento sensível da sua história, espalham-se e multiplicam-se boatos. Os mais absurdos.  Amordaça-se a informação. Informação que, estando à distância de um clic, afinal inexiste.
O que é pena!
A ARCOR que a direção em exercício insiste em dizer que «é de todos e para todos!», afinal não é. Neste caso, o da AG por vídeo-conferência, ficou-se, só, pelos que tem acesso às modernidades informáticas, á net e a vídeo-conferências.
O elenco de «Quem matou?»

Teatro do GTA da ARCOR
com a peça «Quem matou?»

O dia de hoje, em termos de ARCOR, é o de se passarem 20 anos da estreia da peça «Quem matou?», levada à cena pelo Grupo de Teatro Amador (GTA).
O elenco foi dirigido por Firmino Santos e com os actores Porfírio Pires, Clara Santos, Isaltina Pires, António Prazeres, Luís Gonçalo, José Manuel Gomes, Hernâni Pires e Ana Rosa Almeida, Carlos Pereira e Carla Almeida. Incluía a comédia «D. Elvira», um monólogo e cançonetas.
O grupo actuou, depois e pelo menos, em Paradela (dia 10), Segadães (17), Requeixo (24), Crastovães (10 de Março9, Frossos (17), Eirol (24) e de novo em Óis da Ribeira (31).
A direção era presidida por Fernando Reis e a bicentenária tradição teatral local continuou nos mandatos dos presidentes Celestino Viegas, Agostinho Tavares e João Gomes. Até 2012, quando o já denominado Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR estreou, a 28 de  Janeiro, a peça “O Avarento», de Molière.
Há 9 anos que não há teatro da ARCOR!
Até esses apoios a instituição perdeu! Com(o) outros!

4 comentários:

Anónimo disse...

É corajoso quem teme o que se deve temer, e não teme o que não se deve temer...

E quem critica a injustiça fá-lo não porque teme cometer ações injustas, mas porque teme sofrê-las. E cada um acredita, facilmente, no que teme e no que deseja. Mas até ao momento não apresentaram qualquer esclarecimento, muito menos fatos que contra digam o que já extensivamente do conhecimento dos associados e público.



Anónimo disse...

Qual é a primeira coisa que deve fazer quem começa a filosofar? Rejeitar a presunção de saber. Mas de fato, com o saber já confirmado, só é possível exigir responsabilidade aos responsáveis.

Mas quem sente muito, cala. Quem quer dizer quanto sente fica sem alma nem fala, fica só, inteiramente!

Mas se isto pudermos contar lhes o que não lhes ouso contar, já não terei que falar lhes. Porque estamos a falar a verdade...

Anónimo disse...

Deve-se deixar a vaidade aos que não têm outra coisa para exibir...

É que não basta dar o passo de eleger uma nova direcção, apenas com o objetivo de preencher um vazio. O que é necessário, é dar um passo que seja ele próprio um objetivo em si mesmo, ao mesmo tempo que nos leva para diante. Porque a única conclusão que se objectiva, é de que estão todos convencidos, que vai continuar tudo na mesma na instituição. E o primeiro e único passo é o de assumir a responsabilidade a que cada um de nós nos cabe.

Anónimo disse...

Estes comentários parecem deixas do judas