Padre José Bernardino |
ÓdR há 122 anos! |
A segunda Junta Paroquial Republicana de Óis da Ribeira foi empossada a 11 de Fevereiro de 1911.
Um sábado de há exatamente 122 anos!!
O executivo era formado pelo padre Ricardo Pires Soares (presidente), com o secretário João Bernardino dos Reis, o tesoureiro Albano Joaquim de Almeida e os vogais Jacinto Matos dos Reis e José Maria Morais. Exactamente o mesmo que, a 30 de Outubro de 1910, apenas 25 dias depois da implantação da República, tinha substituído a última Junta da Monarquia.
O executivo era formado pelo padre Ricardo Pires Soares (presidente), com o secretário João Bernardino dos Reis, o tesoureiro Albano Joaquim de Almeida e os vogais Jacinto Matos dos Reis e José Maria Morais. Exactamente o mesmo que, a 30 de Outubro de 1910, apenas 25 dias depois da implantação da República, tinha substituído a última Junta da Monarquia.
Todos naturais e residentes em Óis da Ribeira.
As duas tomadas de posse tiveram presença do padre José Bernardino dos Santos Silva, o último presidente monárquico, que,
As duas tomadas de posse tiveram presença do padre José Bernardino dos Santos Silva, o último presidente monárquico, que,
em ambas, se recusou a assinar a(s) acta(s). Continuava, porém, a ser o sacerdote titular da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
Sacerdote e
preso politico!
O d´Óis Por Três não sabe a data da sua saída da paróquia mas ainda foi ele quem, a 30 de Março de 1911, baptizou Álvaro, filho de José Maria da Costa e Rosa Maria Alves. Curiosamente, o padrinho foi José Maria Morais - que integrava o executivo da Junta da Paróquia.
A 25 de Fevereiro, presidiu ao funeral de uma menina de apenas 4 dias de vida, filha do casal Albino Marques e Maria Rosa Pires Soares. A 1 de Abril do mesmo ano, encerrou o livro de registo de casamentos, que não teve nenhum, até essa data.
- NOTA: O padre José Bernardino Santos Silva foi preso político, na sequência da implantação da República (em 1910), e em data que desconhecemos. Cumpriu prisão nas cadeias do Alto do Duque e do Limoeiro, em Lisboa e foi solto sob fiança. Chegou a Óis da Ribeira, recebido em festa pela Tuna e povo, no no dia 22 de Maio de 1912.
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