terça-feira, novembro 07, 2023

1 - ANO 1943, há 80 anos: A inauguração da Fonte do Cruzeiro! 2 - ANO 1894, há 129 anos: Inventário por óbito de António Marques dos Santos! 3 - ANO 1933, há 90 anos: A morte do médico Carvalho da Silva, o 1º. director do Hospital de Águeda! 4 - ANO 1982, há 41 anos! O falecimento de José Bernardino Resende! 5 - ANO 2014, há 9 anos: Obras da pérgola paradas por questões de segurança! 6 - ANO 2015, há 8 anos: Mostra de Sopas das associações da «UFTOR»! 7 - ANO 2021, há 2 anos: A Tuna/AFOR voltou aos palcos, depois da COVID 19!

A fonte (chafariz) do cruzeiro foi inaugurada há 80 anos, por Joaquim (Quim)
de Mello, o então presidente da Câmara Municipal de Águed
Joaquim de Mello
Benjamim Soares
de Freitas
 



1 - ANO 1943,
há 80 anos!

A inauguração da
Fonte do Cruzeiro!

A Fonte (Chafariz) do Cruzeiro de Óis da Ribeira foi inaugurada a 7 de Novembro de 1943, um domingo de há precisamente 80 anos.
Ficava mais ou menos onde hoje é a entrada do centro social da ARCOR e foi deslocalizada para o actual local, por deliberação da Junta de Freguesia, tomada 12 de Setembro de 1954.
A fonte tinha um tanque para bebedouro de animais bovinos, a aproveitar as sobras da água, e estava localizada no Largo Jacinto Bernardo Henriques (homenageando o seu apoiante), o actual largo do Centro Social da ARCOR (homenageando o seu apoiante). 
Desde então, mas agora desactivada, está situada no espaço ajardinado da Rua Jacinto Bernardo Henriques, a antiga Rua da Ponte, ladeada por painéis de azulejos relativos ao trabalho no campo, colocados na década de 70, pela Junta de Freguesia presidida por Isauro Santos
A Rua da Ponte passou a denominar-se Rua Jacinto Berardo Henriques por deliberação da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira, a 18 de Dezembro de 2007, homenageando aquele cidadão - cujo nome tinha sido dado ao agora conhecido Largo do Centro Social, mas «exonerado» em data desconhecida, fazendo, quem foi, desaparecer a placa que estava afixada na casa que hoje é dos herdeiros de Fernando Reis (antiga casa de Manuel Lopes e depois de Alberto Henriques de Almeida).
A proposta de 18 de Dezembro de 2007 era do PSD e quatro social-democratas votaram a favor. Contra, estiveram os eleitos da LIOR e José António Pires (PSD). Numa anterior votação, votaram a favor os dois LIOR e José António Pires e Germano Venade (PSD).

- NOTA: 
O presidente da Câmara Municipal de Águeda era Joaquim de Melo Pinto Leitão (Quim de Melo) e a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era liderada por Benjamim Soares de Freitas, com o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes) e o secretário Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha (professor).

O Diário do Governo nº. 253/1894
coim o edital do inventário de AMS

2 - ANO 1894,
há 129 anos !
Inventário por óbito de
António Marques dos Santos!

O Diário do Governo nº. 253, de 7 de Novembro de 1894, publicou um editar de citação de José dos Santos Pombo e Manuel Marques dos Santos e mulher, ausentas em  parte incerta e por razão do falecimento de António Marques dos Santos.
Jornaleiro e viúvo de Maria Rosa de Jesus, ambos de Óis de Ribeira, António tinha 82 anos e falecera a 22 de Setembro de 1892, filho de Ana Rosa de Jesus, que também foi jornaleira e ambos naturais de Canelas, em Estarreja. 
Bisnetos maternos de António são os irmãos José Augusto e Paula Tavares de Figueiredo, filhos de Leontina Pires Tavares; e, filhas de Clotilde, as irmãs Maria e Natália, ambos moradoras na Rua Manuel Tavares (Cabo), em Óis da Ribeira.
- NOTA: O edital de há 129 anos era Juíz de Direito de Comarca de Águeda e já datado de 29 de Agosto de 1894, assinado pelo escrivão José João Pinto Calixto.

Joaquim Carvalho da Silva, médico de
Óis da Ribeira e o primeiro director 
Hospital Conde Sucena,  de Águeda

O jazigo da família
no Cemitério Velho


3 - ANO 1933,
há 90 anos!
A morte do médico Carvalho da Silva, o 1º. director do Hospital de Águeda!

 O médico Joaquim Carvalho da Silva, natural de Óis da Ribeira, foi o primeiro director clínico do Hospital-Asylo Conde de Sucena, o actual Hospital de Águeda. Faleceu a 7 de Novembro de 1933, há 90 anos e o seu nome está (quase totalmente) apagado na memória óisdaribeirense.
Filho do comerciante Jacinto Tavares da Silva, de Óis da Ribeira, e de Antónia Francisca Lopes (falecida em 1894), que era de Alquerubim, nasceu a 19 de Março de 1861. Licenciou-se na Escola Médica do Porto - cidade aonde seu pai se chegou a deslocar a pé, por volta da décadas de 60/70 do século XIX, para a abastecer sua loja de Óis da Ribeira.
Carvalho da Silva exerceu medicina em Penamacor e Borralha e foi director-clínico do Hospital desde a sua inauguração, em 1922, até 1930, aos seus 69 anos, sendo substituído pelo dr. António Breda mas lá continuando a exercer funções médicas.
Joaquim Carvalho da Silva casou na Borralha, onde há rua com mo seu nome, com Eugénia Augusta da Câmara Mota, da Casa do Redolho, e o casal teve dois filhos: Eduardo Câmara Carvalho e Silva (nascido em 1892) e Joaquim Câmara Carvalho e Silva (em 1893), arquitecto.
É deste, falecido a 8 de Agosto de 1962, o testamento que tornou a santa casa da Misericórdia de Águeda «herdeira da todos os seus bens mobiliários e imobiliários, entre eles uma valiosa propriedade denominada Quinta do Redolho, com a obrigação de conservação dos seus jazigos, existentes nos cemitérios de Águeda e Óis da Ribeira», como se lê no «Livro de Encargos dos Legados Pios da Santa Casa da Misericórdia de Águeda».
- NOTA: O médico Joaquim Carvalho da Silva tem familiares em Óis da Ribeira, descendentes de Mariana de Jesus Viegas, filha de uma relação pré-matrimonial. Neto desta, é Arménio Framegas Pinheiro de Almeida. Ver AQUI

José B. F.
S. Resende
 


4 - ANO 1982,
há 41 anos!
O falecimento de José
Bernardino Resende !

óisdaribeirense José Bernardino Ferreira dos Santos Resende faleceu a 7 de Novembro de 1982, há 41 anos e vítima de doença, indo a enterrar no cemitério de Caneças, nos arredores de Lisboa.
Filho de Manuel dos Santos Ala de Resende (Neca) e de Maria da Luz Ferreira dos Reis, tinha estado em Angola, para onde foi trabalhar com o tio José Resende, empresário em Luanda, e onde casou com Maria de Fátima Resende. O casal morava em Santo António dos Cavaleiros e tinha os filhos Alexandra, Isabel e Frederico.
A independência de Angola «forçou» a família a regressar a Portugal, assim como centenas de milhares de portugueses - e muitos óisdaribeirenses, entre eles dois seus irmãos: Manuel Maria e Albano Ferreira dos Santos Resende, que ainda hoje moram na zona de Lisboa. 
- NOTA: Irmãos de José Bernardino residentes em Óis da Ribeira são Maria da Ascensão (Mariazinha), António e Maria Laura. Outro irmão, Rui Resende, mora em Travassô. Outro irmão, Armando Resende, faleceu a 1 de Julho de 2022, em Óis da Ribeira.

5 - ANO 2014,
há 9 anos!
Obras da pérgola paradas
por questões de segurança!

 Os trabalhos de construção da pérgola do lavadouro de Óis da Ribeira (ao lado) estavam parados já 9 anos. 
«Pedimos um exame de segurança da obra», disse Mário Martins, o então presidente da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
A questão da segurança tinha sido levantada na (então) última Assembleia de Freguesia e o presidente da União de Freguesias comentou então que «de jeito nenhum queremos que haja algum problema e muito menos depois de sermos alertados para a debilidade da sua construção».
A inspecção foi pedida aos serviços técnicos camarários e, há 7 anos, aguarda-se que tal acontecesse. «Não queremos correr riscos. Com problemas de segurança não se brinca», disse o presidente Mário Martins.
- NOTA: Não se brinca(va), é verdade, mas a esse tempo de há exactamente 9 anos, as obras estavam interrompidas, mas o acesso à placa estava totalmente franqueado, sem qualquer indicação de perigo. Enfim..., cada um gere(ia) a coisa pública como sabe(ia).
O cartaz oficial de 2015


6 - ANO 2015,
há 8 anos !
Mostra de Sopas das
associações da «UFTOR»!

A terceira edição da «Mostra de Sopas» da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira realizou-se a 7 de Novembro de 2015, há 8 anos e nas instalações da ARCOR. 
Foi um sucesso.
As 7 barraquinhas representaram a ARCOR e da Tuna Musical de Óis da Ribeira e, de Travassô, o Agrupamento de Escuteiros, Associação Desportiva, Comissão de Pais da Escola, Jardim Social e Orquestra Filarmónica 12 de Abril - cada qual com a sua sopa (todas diferentes) e petiscos, que fizeram as delícias das muitas pessoas que lá se deslocaram.
Além do breve momento musical proporcionado pela OLTOR (Orquestra Ligeira da Tuna de Óis da Ribeira), o programa a incluiu os «Jogos do Hélder», que lá levaram bastante animação principalmente aos mais jovens e não só.
- NOTA: A propósito, o que é feito da OLTOR - Orquestra Ligeira da Tuna de Óis da Ribeira?

A Tuna/AFOR no palco da ARCOR


7 - ANO 2021,
há 2 anos!
A Tuna/AFOR voltou
aos palcos, depois 
da COVID 19!

A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) voltou aos palcos, a 7 de Novembro de 2021 e no salão cultural da ARCOR, para o seu tradicional Concerto de Outono - o de 2021.
«Foi com muita alegria que, quase dois anos depois,
Juventude tunante de 2021
voltámos aos palcos!»considerou a direção do presidente António Manuel Reis.
A associação, recordemos, já tinha actuado na Granja, lugar da Oliveirinha, a 24 de Outubro de 2021 e na festa de Nossa 
Senhora da Guia, na qual se estrearam 4 jovens músicos: as flautistas Mariana Alegria e Inês Miranda e os clarinetistas Yara Branco e Martim Almeida.
O concerto de 2021 foi dirigido pelo maestro António Bastos, com novo e interessante reportório que entusiasmou o público tunante e, e não é excessivo dizê-lo, também os executantes da cada vez mais jovem agremiação musical óisdaribeirense. Que estava em mês de comemorar o aniversário (sem que ainda se conhecesse o programa e... se soubesse se ia haver comemoração).
- NOTA: Ao aplaudido concerto tunanate/aforiano seguiu-se o tradicional magusto para músicos, directores, associados sócios e amigos da associação e que decorreu, em confraternização partilhada, no parque de estacionamento da ARCOR.

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