quinta-feira, novembro 30, 2023

1 - ANO 1983, há 40 anos: A compra do Foral Manuelino da vila de Óis da Ribeira! 2 - ANO 1904, há 119 anos: Um cão raivoso foi morto na pateira! 3 - ANO 1980, há 43 anos: Cortejo de oferendas para a Capela de Santo António! 4 - ANO 2005, há 18 anos: A Orquestra Juvenil da Tuna de Óis da Ribeira! 5 - ANO 2007, há 16 anos: Orçamento da ARCOR com 308 000 euros para 2008! 6 - ANO 2013, há 10 anos: O Grupo de Teatro Amador GTA) da ARCOR não anda por aí...7 - ANO 2014, ha 9 anos: A Tuna Musical em festa dos 117 anos! 8 - AN0 2015, há 8 anos: A visita pastoral do Bispo de Aveiro! 8 - ANO 2018, há 5 anos: O tráfego rodoviário em Óis da Ribeira! 9 - ANO 2019, há 4 anos: ARCOR previa lucro de 3 748 euros em 2020, mas «teve» 73 722,08 de prejuízo! 10 - ANO 2020, há 3 anos: O ano dos zero, vírgula qualquer coisa!... 11 - ANO 2021, há 2 anos: O Cruzeiro do Cabo e o «cuidar do herdado para deixar em legado»!


O Foral de Óis da
Ribeira é de 1516

1 - ANO 1983,
há 40 anos!
A compra do Foral 
Manuelino da vila de
Óis da Ribeira!

O Ministro da Cultura de Portugal despachou, a 30 de Novembro de 1983, há 39 anos, o mandato de inventariação do Foral Manuelino de Óis da Ribeira.
O foral foi concedido por D. Manuel I, de cognome «O Venturoso», à vila óisdaribeirense (que nesta data adquiriu esse título), a 2 de Junho de 1516 e 500 anos depois foi oficialmente memoriado.
O ministro de 1983 era António Coimbra Martins e o despacho viria a ser publicado no Diário da República, III Série, de 2 de Agosto de 1984, assegurando que o documento não poderia ser alienado ou enviado para fora do país, sem a prévia autorização do Ministro da Cultura, nem ser objecto de quaisquer trabalhos de restauro.
A Câmara Municipal de Águeda era presidida peLo dr. Denis da Cruz de Ramos Padeiro e viria a adquiri-lo a 13 de Dezembro de 1983, num leilão da firma Azevedo & Burnay, em Lisboa, no qual se fez representar pelo arquitecto Armando Canelhas.
- NOTA: O foral foi arrematado por 150 000$00 - seriam agora qualquer coisa 5000 euros, segundo o conversor da Pordata!

Vista da pateira em meados do século XX



2 - ANO 1904,
há 119 anos!
Um cão raivoso foi
morto na pateira!


O povo de Óis da Ribeira foi sobressaltado a 30 de Novembro de 1904, há 119 anos, com o inesperado aparecimento de um cão hidrófobo (com raiva), bastante corpulento e com uma coleira ao pescoço, sem se saber de onde vinha.
O caso não era caso para menos: o cão estava raivoso e enfurecido e atacava as pessoas. Começou por ser visto na lavoura e fugiu para o campo, perseguido pelo povo, até que foi morto junto à pateira, onde o cercaram e abateram. Não sem que tivesse obrigado a farta canseira a quem o acossou e perseguiu.
- NOTA: O incidente, felizmente, não causou quaisquer danos físicos mas o caso foi notícia jornalística, e com ares de sensacional, na imprensa da época.
A Capela de Santo António


3 - ANO 1980,
há 43 anos!
Cortejo de oferendas para
a Capela de Santo António!
 
A comissão de festas de Santo António, venerado no templo (imagem) do Século XVII, realizou um cortejo de oferendas a 30 de Novembro de 1980. Há precisamente 42 anos.
Um grupo de antigos tunos óisdaribeirenses associou-se ao cortejo paroquial, depois de ensaiar as marchas tradicionais locais e foi recebido com aplausos. O povo correspondeu com entusiasmo e a iniciativa rendeu cerca de 40 000$00 - seriam agora qualquer coisa 2.201,37 euros.
- NOTA: O programa, já á noite e no cruzeiro, o actual Largo do Centro Social, teve um baile abrilhantado pelo conjunto «Renovação», de Fermentelos e dos irmãos Matos (Carlos Bigodes e Madail). Era o anterior e popular conjunto «Estrela Azul», de Oliveira do Bairro, com outro formato.

4 - ANO 2005,
há 18 anos!
A Orquestra Juvenil da
Tuna de Óis da Ribeira!

A Orquestra Juvenil da Tuna de Óis da Ribeira foi apresentada na noite de festa dos 108 anos da Tuna-mamã!!!!
Foi na noite de 26 de Novembro de 2005, já lá vão 18 anos e copiámos a foto do site da ARCOR. Não podíamos deixar de registar este momento histórico!!!
Força, jovens músicos!!!».
- NOTA: A Tuna Juvenil teve duração curta e foi mais tarde «substituída», julgamos, pela Orquestra Ligeira da Tuna de Óis da Ribeira (OLTOR), que também teve actividade efémera, apesar do entusiasmo que então suscitou.


5 - ANO 2007,
há 16 anos!
Orçamento da ARCOR com
308 000 euros para 2008!


A assembleia geral da ARCOR aprovou, por unanimidade, o plano de actividades e orçamento para 2008, no valor de 308 000 euros. O relançamento da canoagem e a compra de um mini-autocarro são alguns dos propósitos para o novo ano.
Os trabalhos foram pouco participados, notando-se alguns pedidos de esclarecimento de Hercílio Almeida, António Gomes, Diamantino Correia e Armando Ferreira.
A manutenção do hangar, funcionamento da equipa e a aquisição de material para a canoagem dominaram boa parte dos trabalhos - assim como a dinamização futura do polidesportivo, com alguns torneios.Relativamente ao autocarro, com uma dotação previsional de 51 000 euros, será essencialmente para assegurar o transporte dos utentes do centro social, em particular os de fora da freguesia - evitando-se, assim, a realização de duas e três viagens de cada vez, como agora acontece.
- LAR E INAUGURAÇÃO: A ARCOR vai insistir na candidatura ao PARES, para o lar. A segunda, este ano, era 841 560 euros - 766 560 para a construção e 75 000 para equipamentos. «Não se vai desistir», disse Agostinho Tavares, actual presidente.
A Semana Cultural, marchas populares e dinamização do teatro (que ainda em 2007 deve apresentar uma peça) são outras propostas para 2008. E a inauguração do centro social. “As obras infelizmente ainda não estão totalmente concluídas, mas o grande acontecimento da inauguração está previsto para 2008”, refere a ARCOR.
- NOTA: A notícia era de Leonildo Costa e o relatório dava também atenção ao protocolo com a Câmara Municipal de Águeda, para fornecimento de refeições a 84 crianças das escolas de Paradela e Espinhel, em 2007/2008.
O último GTA da ARCOR, em 2012 e há 11 anos!

6 - ANO 2013,
há 10 anos!
O Grupo de Teatro Amador
GTA) da ARCOR não
anda por aí...
 
Uma leitura mais atenta sobre a notícia da aprovação do plano de actividades e orçamento da ARCOR para 2014 dá para reparar que a Secção de Teatro «encontra-se inactiva, por falta de projecto», mas o objectivo da direção é «reactivá-la no próximo ano».
Não deixa de ser curioso: então não é a direção que lidera o projecto da associação? E falta-lhe projecto? Se falta, é porque não o tem. E não é a direção que tem de o apresentar e «matar» a inactividade? Vá lá que o objectivo é, a fazer fé na notícia, «reactivá-la no próximo ano».
A última notícia sobre teatro, no blogue da secção, é de 12 de Julho de 2011, já lá vão quase dois anos e meio. Ver AQUI. A última peça foi estreada a 4 de Fevereiro de 2012, não tardam dois anos. Foi quando apresentou «O Avarento», de Molière, que teve três ou quatro apresentações (não mais, que o d´Óis Por Três saiba) e... desapareceu dos palcos.
Recuperámos a foto do grupo, retirada da sua página de facebook. De pé, atrás, João Pedro Carvalho, Gil Branco, Telmo Abrantes, Carlos Pereira, Rui Fernandes e António Prazeres. No meio, Salomé Fernandes, Susana Santos, António Reis, Romeu Fernandes e Lurdes Fernandes. Sentadas: Julieta Fernandes, Liliana Alves, Vitor Fernandes, Paulo Gomes e Isaltina Pires. Então, esta malta não volta aos palcos?!
- NOTA: O GTA da ARCOR, como todos sabemos, não vai a palco desde 2012. Já lá vão 11 anos. O que é uma imensíssima pena.
A Tuna no DN de 1906


7 - ANO 2014,
ha 9 anos!
A Tuna Musical em
festa dos 117 anos!


A Tuna Musical de Ois da Ribeira festejou o seu 117º. aniversário nos dias 29 e 30 de Novembro de 2014. Há precisamente 9 anos!
A Tuna, que agora se chama Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, teve várias vidas ao longo da sua história, algumas intervaladas de (dezenas de) anos e, ao acaso da história, vem ao caso recordar uma local, ilustrada com a imagem que aqui se repete, publicada no Diário de Notícias, jornal diário de Lisboa e de 30 de Dezembro de 1906 - há 117 anos.
Foi a Tuna de Óis da Ribeira a Eixo, gratuitamente, e citamos, “por gentil deferência com o grupo dramático”, para abrilhantar a festa do bodo dos pobres. Chegou e «acompanhada por elementos do grupo dramático, percorreu todas as ruas, executando primorosamente bellos trechos de música, dirigindo-se de seguida para o theatro, onde se distribuía o bodo». Executou «alguns dos mais bellos trechos do seu vasto reportório, motivando fartos e justos aplausos». Assim se escrevia.
Foi isto há 117 anos.
- NOTA: A direção de António Manuel Melo, em 2014, dividiu a festa de aniversário por dois dias: a 29, sábado (com arruada na freguesia, a partir das 14 horas). E 30 de Novembro, domingo - com missa (9 horas), seguida de romagem ao cemitério, de mini-concerto, na ARCOR (12,15), e almoço de confraternização e de festa.
D. António F. Santos


8 - AN0 2015,
há 8 anos!
A visita pastoral
do Bispo de Aveiro!

A visita do Bispo de Aveiro (na foto, ao lado) à Paróquia de Óis da Ribeira já tem programa conhecido.
O evento decorreu no dia 4 de Dezembro de 2015, uma sexta-feira, e foi o seguinte:
- 14,0 horas: Visita à Escola Básica, com cumprimentos ao corpo docente.
- 15,00 horas: Visita à ARCOR, incluindo a Celebração da Palavra, com unção dos doentes e/ou idosos.
- 16 horas: Visita à capela de Santo António e ao Parque da Pateira de Óis da Ribeira.
- 17, 00 horas: Apresentação de cumprimentos na Junta de Freguesia.
- 17,30 horas: Confissão de doentes.
- 19,00 horas: Celebração da Eucaristia na Igreja Matriz, seguida de assembleia paroquial.
- NOTA: O programa da visita pastoral encerrou com um jantar com os catequistas das Paróquias de Óis da Ribeira e Espinhel (Centro e Paradela).
O estudo do portal de Dados do Governo sobre o tráfego em Óis da Ribeira
A Rua Nossa Senhora de Fátima


8 - ANO 2018,
há 5 anos!
O tráfego rodoviário
em Óis da Ribeira !

O Portal Dados do Governo publicou uma curiosa estatística sobre o tráfego em Óis da Ribeira e concluiu que a média diária de viaturas a circular é de... 571.
A contagem foi feita entre as 00,00 horas de 15 e as 24 horas de 31 de Maio de 2018, há 5 anos e na Rua Nossa Senhora de Fátima - a que, continuando a Rua Benjamim Soares de Freitas (a da Igreja, desde o Largo do Centro Social), segue da escola primária para Espinhel, pelo Surpel.
Nesses 17 dias, e segundo o referido estudo (ver o quadro acima), circularam 9 708 viaturas em Óis da Ribeira:
- Veículos de 2 rodas...... 351.
- Carros ........................ 6 440.
- Carrinhas ................... 1 924.
- Camiões ........................ 770.
- Camiões TIR .................  223.
Surpreendente, do ponto de vista do d´Óis Por Três, é o número de camiões tipo TIR que circulam em Óis da Ribeira. Nada mais nada menos que 223 - o que, contas feitas, dá uma média diária de 13. Não fazíamos tal ideia.
Quanto a camiões (770!..., o também nos surpreende...), a média é de 45 (mais qualquer coisinha por dia: 0,294).
Relativamente a carrinhas, circularam, em média, 113 por dia (113,176).
Já agora e falando ainda de médias diárias, também é surpreendente a dos veículos de duas rodas (bicicletas e motorizadas): apenas 20, um pouco mais (menos de 21).
Sobre tractores e outras máquinas agrícolas, não fala o estudo e não sabemos se estão contabilizado(a)s em algum dos outros tipos de viatura.

A velocidade
e... as multas!


O estudo publicado pela Dados.Gov indica também que a velocidade máxima permitida na rua Nossa Senhora de Fátima é de 50 quilómetros por hora e que no período indicado se registaram 55,52% de infrações. Será sobre o número de viaturas que transitaram?
Se assim é, houve 534 infracções! O que é muito, muitíssimo!... Se bem que o levantamento não aplicasse multas, que competiriam à GNR, ou outra autoridade policial.
A velocidade máxima detectada foi de... 105 quilómetros/hora.
Excessiva e muito perigosa, dentro de uma localidade como a Vila de Óis da Ribeira! - Ver AQUI
- NOTA: Seria curioso, naturalmente, conheceros números actuais do tráfego em Óis da Ribeira. Não tivemos acesso a eles, nem, mesmo, sabemos se existem. 
O Centro Social da ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira
Os presidentes da ARCOR: Mário Marques (da
direcção) e Manuel Soares (assembleia geral)


9 - ANO 2019,
há 4 anos!
ARCOR previa lucro de
3 748 euros em 2020, mas «deu» 73 722,08 de prejuízo!

A assembleia geral da ARCOR aprovou, na  noite de ontem, o plano de actividades e orçamento para 2020, com a previsão, imagine-se, de um saldo positivo de 3 478,29 euros. 
Aleluia!
Um plano de actividades e orçamento é sempre um documento previsional, mas enalteça-se e acredite-se no optimismo da direção presidida por Mário Marques, que  admite lucros após três anos de prejuízos, num total de 114 368,84 euros.
Na verdade e citando o site oficial e as 
A ARCOR previa um saldo
positivo de 3 478,29 euros
em 2020
contas apresentadas pela ARCOR e aprovadas em assembleias gerais, lembramos que foram os seguintes:
- 2016, gestão do presidente Manuel Soares: 12 441,81 euros.
- 2017, gestão de Mário Marques, anterior tesoureiro: 22 509,86.
- 2018, gestão de Mário Marques: 79 417,17 euros.
O d´Óis Por Três, por ora, dispensa-se de comentários específicos sobre a forma como decorreram os trabalhos, mas sublinha as optimistas previsões da direcção mariana, que admire, em 2020, arrecadar 548 836,31 euros de receitas.
As mais significativas, segundo as previsões, serão as decorrentes da prestação de serviços:
- Área de infância: 39 846,87 euros.
- Área de idosos: 132 536,60 euros.
- Refeições escolares: 271,19 euros.
- Quotas de associados: 2 910 euros.
O que perfaz, 175 564,66 euros.
Acrescentemos as comparticipações do Instituto da Segurança Social:
- Creche: 78 874,56 euros.
- Educação pré-escolar: 39 952,44 euros.
- Centro de Dia: 42 159,60 euros.
- Serviço de Apoio Domiciliário: 145 602 euros.
O que totaliza 306 588,60 euros.
O orçamento para 2020 prevê outras receitas:
- Subsídios da Câmara Municipal de Águeda e Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis a Ribeira: 4 300 euros.
- Juros bancários: 275,56 euros.
- Subsídios a investimento: 24 544,24 euros.
- Restituição de impostos: 1 90 euros.
- Receitas de donativos e eventos: 35 000 euros.
- Diversos: 663,25 euros.
O que dá o total de 66 683,05 euros.
Contas feitas, 306 588,60 mais 66 683,05, dão os referidos 548 836,31 euros.


As despesas previstas
para o ano de 2020 !

As principal despesa da ARCOR tem a ver com o quadro de pessoal (24 funcionárias), mas significativas são, também, as da energia e fornecimento e serviços.
Vejamos:
- Pessoal: 349 820,32 euros
- Géneros alimentares: 52 227,19 euros.
- Fornecimentos e serviços externos: 37 983,57 euros.
- Materiais: 13 772,72 euros.
- Energia e fluídos: 34 984,81 euros.
« O orçamento teve em conta três pilares fundamentais: a sustentabilidade da instituição, procurando sempre a redução de custos e o aumento de receitas próprias; a constante melhoria de serviços e o investimento em novos activos tangíveis e/ou reparação e manutenção dos actuais», considerou a direcção de Mário Marques, sublinhando que «este último requer particular atenção, pelo uso contínuo e efeito da idade».
A assembleia geral teve participação de 18 associados, abstendo-se um e 17 votando favoravelmente o programa de acção e orçamento de 2019.
- NOTA: A optimista previsão orçamental arcoriana não se veio a confirmar. Na verdade, e aprovado em assembleia geral, teve um défice de 73 722,08 euros. Quase nem daria para acreditar.
A sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR) fica
no primeiro andar do bloco sul do edificio do centro social da ARCOR
O executivo da Junta de Freguesia da União de
Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira em 2020


10 - ANO 2020,
há 3 anos!
O ano dos zero, vírgula
qualquer coisa!...

Há um ano e depois de aprovadas em Assembleia de Freguesia, na sessão de 25 de Novembro, o 
d´Óis Por Três anunciou as putativas intervenções (obras) da Junta Freguesia da (des)União de Freguesias em Óis da Ribeira no ano de 2020.Intervenções plasmadas no plano de actividades e orçamento e aprovadas pelos eleitos da Assembleia de Freguesia.
Números, promessas, 
(des)obras, ano de 2020!
Hoje, um ano depois, vamos fazer um breve balanço, o do prometido e do cumprido pelas autoridades executivas locais, sob fiscalização das oposições do Juntos e do CDS:

1 - FESTA DA PATEIRA: Plano autárquico para continuar a aposta neste evento, para «trazer dinâmica e público ao parque e à freguesia».
- Actualização: Não se realizou devido à pandemia e ainda não se sabem os custos da organização de 2019.
2 - CANOAGEM: Trabalhar no novo projecto do hangar e material náutico para a pateira, já adquirido pela Câmara Municipal de Águeda e para a Junta de Freguesia protocolar com a Secção de Canoagem da ARCOR.
- ACTUALIZAÇÃO: O projecto do hangar continua nos gabinetes (e é um projecto da ARCOR Canoagem e não da Junta). O protocolo do material náutico foi assinado a 16 de Julho e funciona sob gestão da ARCOR Canoagem.
3 - TEARO:: Reactivação do teatro em Óis da Ribeira.
- Actualização: Zero.
A escola foi entregue à Junta a 16 de
Janeiro de 2020. Está abandonada!

4 - ESCOLA: Criação de um espaço multi-gerações.
- Actualização: Zero! Ver mais abaixo (Educação, alínea H).
5 - PATEIRA: Construção de bar.
- Actualização: Foi substituído o Bar do Nelson pelo Pa.tei.ra Lagoon Bar, em condições de concessão (ainda) não explicadas. 
5.1 - Parque de caravanas.
- Actualização: Zero.
5.2 - Reforço das mesas e bancos.
- Actualização: Zero.
5.3 - Estabilização da margem, em frente ao restaurante.
- Actualização: Zero!  
5.4 - Wc´s na zona nascente do parque infantil e geriátrico.
- Actualização: Zero! E o que é o parque geriátrico?
5.5 - Parque infantil. 
- Actualização: Foi demolido o anterior e substituído no final princípio do outono. Utilidade zero, zero, zero..., vírgula qualquer coisa em 2020.
6 - RUA DOS AIDOS: Negociação com proprietários para alargamento e beneficiação.
- Actualização: Zero!
7 - RUA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA: Requalificação da entrada (supomos que do lado de Espinhel, «obra» deixada pelo mandato de Mário Martins, o famoso muro do quintal de Armando Neves). Também a aplicação, na rua, de bandas redutoras de velocidade.
- Actualização: Zero! Zero! Zero!
8 - CALÇADA: Empedramento de Óis da Ribeira (Santo António) a Requeixo. Supomos que será o Caminho da Calçada, cujas obras foram interrompidas a 5 de Novembro de 2014. Há 6 anos, ver AQUI
- Actualização: Zero!
9 - TRANSFORMAR A LIXEIRA EM ZONA VERDE:
- Actualização: Zero! 
O baldio do Surpel tem servido de depósito de inertes de construção civil e ramadas. O logradouro do polidesportivo da ARCOR, idem, idem, aspas, aspas. 

Obras prometidas a zero
vírgula qualquer coisa !...

O plano de actividades e orçamento da Junta de Freguesia da UFTOR previa algumas outras tarefas gerais, comuns, supomos, às duas freguesias e para este ano 2020 que está a terminar.
A - Transporte das crianças para a escola primária.
- Actualização: Zero! Que saibamos.
B - Feira do Mundo Rural, com a Cooperativa Agrícola de Águeda.
- Actualização: Zero! Efeito da pandemia, calculamos.
C - Passeio de idosos, caminhadas, cicloturismo e zumba.
- Actualização: Zero! Consequência pandémica?
D - Pavimentação de diversas ruas (apelos à Câmara).
- Actualização: Zero! 
Foram pavimentadas as ruas intervencionadas pelas obras de saneamento e água, obras da AdRA e da Câmara Municipal de Águeda.
E - Ligação, por passadiço, entre os parques da pateira de Óis da Ribeira e de Espinhel.
- Actualização: Zero!
F - Trilho pedestre entre a pateira e Requeixo.
- Actualização: Zero!
G - Acção social e educação.
- Actualização: Acções patrocinadas, de combate à COVID 19. 
Protocolo de cedência da escola, assinado
pelos presidentes Jorge Almeida (da CMA)
e Sérgio Neves (da JF da UFTOR)
H - Educação: A cedência da escola básica de Óis da Ribeira  foi protocolada com a Câmara Municipal de Águeda, a 16 de Janeiro de 2020, para a Junta de Freguesia da UFTOR lá «desenvolver um projecto multigeracional, tendo por objetivo a realização de actividades de caráter social e cultural, projectos com a comunidade que promovam a integração e a inclusão social». Entre as atividades previstas para aquele espaço conta(va)-se também «a criação de um atelier de costura».
- Actualização: Zero!
I - Sinalização e toponímia.
- Actualização: Colocação de alguma sinalização vertical.
J - Recolha de monos e verdes.
- Actualização: Zero, vírgula qualquer coisa.
L - Reforço dos parques e zonas verdes.
- Actualização: Zero, vírgula qualquer coisa.
- NOTA: A inventariação poderá pecar por defeito, como na altura observámos. O d´Óis Por Três, na altura de há 3 anos, aceitava correções pelo email doisportres2@gmail.com. Não recebeu nenhuma.
A imagem do padroeiro Santo
Adrião está como se vê
O Cruzeiro do Cabo


11 - ANO 2021,
há 2 anos!
O Cruzeiro do Cabo e o «cuidar do herdado para deixar em legado»!

O Cruzeiro do Cabo, assim conhecido, é das poucas obras arquitectónicas da vila de Óis da Ribeira.
É um bocado da sua história!
O d´Óis Por Três, apesar das diligências efectuadas, apenas conseguiu saber (com o mínimo segurança) que foi em 1945 que, em reunião da Junta de Freguesia, realizada a 7 de Março esse ano, se deliberou a sua construção.
Já lá vão 78 anos!
A construção de um cruzeiro no final da Rua do Cabo, justamente o que agora se encontra frente ao Café O Nelson. Rua actualmente denominada Rua Manuel Tavares e que termina onde começam as ruas de Santo António e da Pateira.
O presidente da Junta de Freguesia era Benjamim Soares de Freitas, que ficou encarregado das necessárias diligências para a concretização da obra. E o executivo incluía o secretário Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha (professor) e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes).
O mesmo cruzeiro foi alvo de requalificação em ano indeterminado dos anos 60 do século XX, há volta de 60 anos e por benemerência pessoal de José Valentim Pinheiro Estima - lavrador e negociante de Óis da Ribeira que ainda é vivo (na casa dos 90 anos) e que também, mais ou menos por essa altura, mandou construir a Fonte dos Amores, na pateira.
Altura em que foram colocadas as imagens em azulejaria que hoje aqui reproduzimos
Os azulejos de Nossa
Senhora dos Navegantes
A imagem de S. José

Os azulejos partidos dos
santos do Cruzeiro do Cabo !

O dito Cruzeiro do Cabo homenageia várias santidades: Nossa Senhora dos Navegantes, Santo António, S. José e Santo Adrião - o Padroeiro da Paróquia de Óis da Ribeira.
Cada qual por sua razão: Santo Adrião por ser padroeiro, Santo António por perto ter devoção em capela de que é orago, Nossa Senhora dos Navegantes por, julgamos, ser Óis da Ribeira cercada de água e de embarcações; S. José por ser o nome do benfeitor.
O espaço já esteve, durante muitos anos, protegido com cadeados entre os 4 pilaretes, mas estes «desapareceram» e, ao longo dos anos, o cruzeiro tem sido gradualmente degradado.
Os painéis de azulejaria com os santos glorificados estão todos deteriorados - como se pode ver nas imagens que aqui publicamos.
O que, objectivamente, é uma prática desrespeitadora dos santos homenageados. É uma ofensa a quem professa a fé e crença dos seus valores litúrgicos e sacramentais.
É uma ofensa grave e um desrespeito evidente pelo benemérito que, voluntariamente e a suas expensas, suportou os custos desta iniciativa e agora a vê, porque ainda é vivo, abandonada e esquecida, degradada e abandalhada. 
Painel de Santo António
com azulejos partidos


«Cuidar do herdado para 
deixar em legado»!

A questão tem o seu significado religioso, para quem tem as suas afinidades mais ou menos religiosas e característica e mais especificamente católicas. 
Que totalmente respeitamos.
A mesma questão, por outro lado, põe em evidência a descuidada e desleixada desatenção com que o poder local, detentor deste património público, deixe que se degrade, se abandone e fique como se vê nas imagens.
Não basta, dizemos nós (e corrijam-nos, por favor, se for o caso...) que, em panfletária acentuação política, o poder instituído diga que tem como lema «cuidar do herdado para deixar em legado». 
O que é, então, o que será, para os eleitos de Óis da Ribeira, «cuidar do herdado para deixar em legado»?
É preciso e é obrigatório, senhores eleitos, que, em verdade verdadeira, cuidem de verdade e efectivamente o património que herdaram.
O património herdado é semente do futuro. Não o deixem degradar e morrer. Cuidem dele!».
- NOTA: Pregámos no deserto. Até ao dia de hoje, e passaram-se mais 2 anos, ainda não foi mexida uma palha para «cuidar deste herdado para deixar em legado». José Valentim Pinheiro Estima, entretanto, faleceu a 17 de Agosto de 2023, aos 94 anos.

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