terça-feira, dezembro 16, 2025

A plataforma/cais de canoagem abandonado na margem da pateira...

A plataforma/cais da ARCOR Canoagem na tarde de 16 de Dezembro de 2025

O cais na tarde de 26 de Novembro de 2025


O d´Óis Por Três deu conta, há semanas - ver AQUI - que as cheias da pateira «arrancaram» o cais da ARCOR Canoagem do seu aparcamento normal e o levaram para a margem direita da lagoa, mesmo em frente às Codiceiras e na margem de Óis da Ribeira.
A segunda imagem é desse dia.
Dizíamos também, explicando melhor, que estava em «depósito» junto à estrada, no parque norte de Óis da Ribeira e no espaço habitualmente ocupado pelo bar de verão.
Como se via nas imagens que então publicámos (a segunda de hoje), considerando não sabermos a razão porque o cais por lá estava abandonado e por lá esquecido.
«Sabemos que alguém é responsável pelo desmazelo», considerámos então, acrescentando que «este património em dono!» e que, sublinhámos ainda, «este abandono é... feio!».
Aos dias de hoje, o cais (plataforma) continua no mesmo sítio, por lá esquecido e crescentemente degradado.
É o que é! E é pena!
E aqui deixamos este singelo registo!

- ANO 2005, há 20 anos: Festa anual da ARCOR adiada pela morte de Acácio Gomes!

Acácio Gomes, o segundo da direita, na
Festa de Natal da Câmara e em 2004
 .


A Festa de Natal da ARCOR de 2005 estava marcada para a noite de 16 de Dezembro de 2005, há 20 anos e no salão do centro social, mas foi adiada devido à morte de Acácio Gomes.
Acácio Gomes, o segundo do lado direito da imagem, tinha sido um dos primeiros utentes do centro de dia da associação. Ele e sua esposa Rosa, depois de Anacleto Estima (ao lado dele), Lucinda Jesus (primeira do lado esquerdo, mãe de João Ferreira) e Armanda Anjos, de Cabanões (à direita).
Já todos entretanto falecidos.
O centro dia tinha sido aberto a 22 de Novembro de 2004 e a sua responsável era a dra. Ana Carolina Simões, a segunda, do lado esquerdo, com apoio de Judite Tavares (entre ela e ao lado de Anacleto).
- NOTA: Hoje, 20 anos depois e já desde 2021, a filha Maria de Fátima Pires Gomes de Melo é vogal da direção da ARCOR, presidida por Dinis Alves.

- ANO 1995, há 30 anos: Sequestro de António José Estima com pedido de resgate de 2,5 milhões de euros!

A notícia do jornal «Folha de S. Paulo» de 6 de Dezembro de 1995. Há 30 anos!

José Estima, irmã Erminda e cunhado Jaime,
sobrinho José Bernardino (Zeca) e Cândida
(esposa) nos anos 90 do Século XX

José Estima



A Família Estima, de Óis da Ribeira, foi há 30 anos alarmada com o rapto de António José, empresário de 33 anos e filho de António Pires Estima - que na altura estava de férias em Portugal com o irmão Dinis.
Os três raptores exigiam um resgate de  importância correspondente a, agora, seriam 2.600.000 euros. O pai e o tio de imediato regressaram ao Brasil, para tentarem resolver o grave e trágico problema familiar.
A família Estima já em Novembro de 1980, há 45 anos, tinha sido abalada pelo brutal assassinato de José - irmão de António, Dinis e Maria, então no Brasil, e, do primeiro casamento do pai (José Estima, que enviuvou), de Olívia (que foi esposa de José Pires Ferreira dos Reis, Zé da Luz) e Erminda (de Jaime Pinheiro dos Reis), que moravam em Óis da Ribeira, e Fernando Pires Estima (em Aveiro), entretanto já todos falecidos.
Sobrinhos de José são, entre outros, os irmãos Maria do Carmo, Maria Eugénia e José Augusto (este, emigrado no Brasil, na cidade de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul), filhos de Olívia, e Maria Erminda e José Bernardino dos Reis Estima (Zeca, que faleceu no Porto a 28 de Dezembro de 2021), ambos filhos de Erminda (Minda).
A notícia no jornal «Folha
de S. Paulo» de 96/12/1995

Empresário foi solto por
por acaso no Rio de Janeiro!


O jornal «Folha de S. Paulo», em reportagem de Cláudia Matos, intitulada «Empresário é libertado por acaso de cativeiro no norte do Rio», noticiou a libertação de António José Estima a 6 de Dezembro de 1995, de uma casa próxima do morro do Tuiuti, em São Cristóvão (zona norte do Rio).
«Ali foi encontrado por acaso por uma equipe de 12 policiais da 15ª. Delegacia de Polícia, que estavam no local à procura de um depósito de armas e drogas. Segundo a Secretaria da Segurança, a polícia desconhecia seu sequestro», escreveu a repórter do «Folha de S. Paulo».
A reportagem continuava:
(...) Estima, que fabrica jóias e bijuterias, foi sequestrado quando chegava a seu trabalho no Jacaré (zona norte). Ele foi levado para seu cativeiro, uma casa em uma rua residencial de acesso ao Tuiuti, dentro de uma caixa de papelão.
Foi esse fato que chamou a atenção de um informante da polícia, que decidiu revistar o local. Ao chegar à casa, os policiais encontraram Estima e três homens que tomavam conta do cativeiro. Os três estavam armados, foram presos e levados para a DAS (Divisão Anti-Sequestros), onde Estima prestou depoimento.
Segundo a polícia, que não revelou os nomes dos sequestradores, um deles, conhecido por «Gin», teria participado também do sequestro de David Kogan, morto ao tentar fugir do cativeiro e cujo corpo não foi encontrado.
Estima - que, apesar de trabalhar no Rio, mora em Três Rios (a 123 km de distância) - chorou muito e só acreditou que estava sendo resgatado por policiais ao ver seus documentos.
Segundo o relato de Estima, no último domingo, seus sequestradores o torturaram psicologicamente, apontando um fuzil para sua cabeça e para seu peito, gravaram as cenas em uma fita de vídeo e a enviaram para sua família. Apesar disso, no exame de corpo de delito, feito na DAS, Estima não apresentou nenhum hematoma.
«A tortura foi mais uma encenação dos sequestradores para impressionar a família dele», disse o delegado Sérgio Caldas, diretor da delegacia Metropol 2 (regional da zona sul). Junto com a fita, os sequestradores apresentaram um pedido de resgate de 2 milhões de reais.
Estima não quis falar com jornalistas. Para evitar o assédio da imprensa na chegada à DAS, ele entrou disfarçado de policial, vestindo um colete da Polícia Civil e com uma arma na mão.
Segundo números oficiais, seis pessoas estão em cativeiro no momento no Rio».
- NOTA: Lapso nosso indicou que a libertação teria sido a 16 de Dezembro de 1995. Hoje se fariam 28 anos. Foi, na verdade, no dia 6 e o rapto a 29 de Novembro anterior. Rectificamos as datas, pelo recorte do jornal «Folha de S. Paulo» e com o nosso pedido de desculpas.

- ANO 1979, há 46 anos: Agostinho Tavares foi eleito presidente da Junta!


Agostinho Tavares
em 1979/1980

A. Tavares (2018)


O empresário Agostinho Albino Pires Tavares foi candidato do PS e, a 16 de Dezembro de 1979, eleito o segundo presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
Teve 212 votos e exerceu o mandato de 1980 a 1982.
O acto eleitoral teve três listas: além da socialista, também as do CDS, liderada por Fernando Reis (111 votos), e a do PSD, de António Simões Pinheiro das Neves (84).
A posse foi a 8 de Janeiro de 1980 e a revista da Junta de Freguesia publicada em 2009 refere que o ex-presidente Isauro Carvalho Almeida e Santos, também do PS, passou a secretário e o tesoureiro continuou a ser Walter Framegas dos Reis, igualmente eleito na lista do PS.
Além destes três eleitos do executivo, a lista incluiu Arlindo Reis (presidente), Armando Tavares dos Reis (1º. secretário) e Norberto Simões Pires Estima (2º.), membros da Assembleia de Freguesia. E também Alexandre Pinheiro de Almeida, Hercílio Alves de Almeida, José Alves Ferreira, Manuel Ferreira (Serôdio), Ernesto Alves de Almeida e Danilo Soares da Costa.
Agostinho Tavares, mais tarde e pela lista do PSD no mandato de 2002/2005, exerceu as funções de presidente da Assembleia de Freguesia, substituindo Jorge Soares, a 29 de Abril de 2004 e concluindo esse mandato. Nas eleições autárquicas de 2005, voltou a ser candidato do PSD, repetindo o 10º. lugar da lista de Fernando Tavares Pires (em ambos os casos).
- NOTA: Agostinho Albino Pires Tavares também foi presidente da direcção da ARCOR e faleceu, de doença, a 2 de Agosto de 2019, de doença e aos 73 anos. RIP!!!

- ANO 1972, há 53 anos: Encontro de combatentes da Guerra Colonial!


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Aníbal Reis (Lito) e José C. Viegas, um 
dos primeiros (com Neca) e o último 
combatente da guerra colonial
Manuel Reis
(Neca), outro
dos primeiros
combatentes
 

Os então antigos combatentes da guerra colonial, naturais e/ou residentes em Óis da Ribeira, reuniram-se a 16 de Dezembro de 1972 e no seu segundo encontro anual.
Há 53 anos!
O programa envolveu a celebração de uma missa, pelo padre António Fonseca, e a sessão decorreu na sede da Junta de Freguesia, tendo discursado o 1º. sargento António Neto (que morava na Rua do Viveiro, a actual Rua Adolfo Pires dos Reis - o benemérito que a doou à
Antonio Neto
(1º. sargento)
Junta de Freguesia e que abandonada a tem desde 2007) e o tenente Lúcio Silva (comandante da GNR antigo combatente da Guiné), Emílio Carvalho, Armor Pires Mota (escritoe e antigo combatente da Guimé), o padre António Fonseca (pároco local) e os drs. Victor Mangerão e Horácio Marçal, que era o presidente da Câmara Municipal de Águeda e também antigo combatente (em Moçambique).
A comissão nomeada para 1973 era formada por Manuel Soares dos Reis e Santos, Manuel da Silva (Cadinha) e, já falecidos, Manuel Conceição (Passarito) e José Tavares Pires. Não sabemos se o encontro se realizou. Supomos que não.
Outras frentes de combate por onde andaram militares óisdaribeirenses foram a Guiné, Moçambique e Timor.
- NOTA: Os primeiros óisdaribeirenses que combaterem na guerra colonial foram os soldados Manuel Ferreira dos Reis (Neca Taipeiro, já falecido) e Aníbal Gomes dos Reis (Lito), ambos em Angola, para onde partiram em 1961. O último foi o furriel miliciano José Celestino Viegas que, também de Angola, regressou em 1975.

segunda-feira, dezembro 15, 2025

As suas dragas da pateira e os jacintos...

 

As duas dragas na pateira. Ambas paradas e sem os necessários operadores

A margem da pateira de Óis da Ribeira

A pateira continua cheia de jacintos mas, promessa pré-eleitoral de 12 de Outubro de 2025, tem agora duas dragas que irão operar o milagre de com eles acabar.
Operará?
As duas imagens são díspares e redundantes.
A primeira mostra a pateira limpa - os jacintos foram, temporariamente, empurrados pelas águas, para outras latitudes - e com as duas dragas paradas.
Dizem-nos que não tem operadores habilitados para o efeito.
Nomeadamene a nova, chegada a 30 de Setembro de 2025, a 12 dias das eleições autárquicas.
Mesmo a propósito.
Dizem-nos que (ainda) não tem operadores especializados, por falta da respectiva e necessária formação profissiomal e especializada.
Não se faz a formação, então, porquê?
Já lá vão 2,5 meses desde que, com as parangonas do costume e anunciadamente, foi lançada à água e para, de vez, resolver o problema dos jacintos.
Quanto à velha draga - na segunda imagem -, «repousa» na sua reforma, após19 anos de (não tão bons) serviços.
A outra imagem mostra a margem da pateira de Óis da Ribeira, frente às Codiceiras e a partir do coreto.
Palavras para quê?


- ANO 2012, há 13 anos: Junta cedeu sede à Tuna e por 99 anos!

A sede da Tuna, agora Associação Filarmónica



A Assembleia de Freguesia de Ois da Ribeira aprovou, a 15 de Dezembro de 2012, o contrato de comodato que oficializou a cedência, por 99 anos, da antiga sede da Junta de Freguesia à Tuna Musical, agora denominada Associação Filarmónica.
 13 anos!
O contrato já tinha sido analisado em sessões anteriores (e mesmo aprovado), mas só há 13 anos o documento estava, finalmente, nas condições legais para ser ratificado. E foi aprovado por unanimidade.
O contrato viria a ser oficializado no Cartório Notarial de Águeda, pelos presidentes Fernando Tavares Pires (da JFOR) e António Horácio Tavares (da direção da Tuna).
- NOTA: O edifício continua a ser sede da Tuna/AFOR, que, porém e desde 28 de Setembro de 2023, também dispõe das instalações da antiga escola primária - a sua Sede 2. 

- ANO 2012, há 13 anos: Assembleia aprovou orçamento da Junta!

  actal presidente da direcção da ARCOR.

Fernando Pires



A Assembleia de Freguesia de Ois da Ribeira, reunida a 15 de Dezembro de 2012, há 13 anos, aprovou, por maioria, o plano de actividades e orçamento da Junta para 2013, no valor de 49 400 euros. 

Hoje e segundo o conversor da Pordata, seriam 54 000, mais euro menos euros.
Os trabalhos foram presididos por Manuel Soares e extremamente rápidos, não durando mais de 20 minutos, sem discussão, pois. O documento apresentado pelo executivo liderado por Fernando Tavares Pires (PSD) previa 24 600 euros de despesas correntes e 24 800 de capital, com o pessoal (12 300) e a aquisição de serviços (9700). 
As principais receitas previstas eram as do Estado (23 157 euros) e da Câmara (15 805).
Abstiveram-se os socialistas Carla Tavares e Carlos Pereira, tendo todos os restantes eleitos votando a favor - incluindo Luís Neves (PS).
- NOTA: Outro ponto da agenda foi a aprovação unânime do contrato de comodato com a Tuna Musical, sobre a sede da entrada ponte – cedida por 99 anos (ver a seguir) .

- ANO 2003, há 22 anos: César foi o último tecelão de Óis da Ribeira!

César dos Santos Baptista
Alberto Baptista


O último tecelão de Óis da Ribeira foi César dos Santos Baptista, que, aos 75 anos, faleceu a 15 de Dezembro de 2003.
Há precisamente 22 anos!
Natural de Aguada de Cima, lá nasceu a 19 de Abril de 1928, tendo casado em OdR com Deolinda Pereira dos Santos, filha de Justino Pereira dos Santos e de Florinda Rosa de Jesus, que moraram na Rua do Canto da Igreja.
O casal viveu na sua casa do Bairro Alto e César enviuvou a 8 de Setembro de 2003, pouco mais de três meses antes da sua morte.
O casal esteve alguns anos emigrado em França (nos anos 60 para 70 do século XX) e teve os filhos Alberto, Maria Matilde e Maria Esperança dos Santos Baptista, moradores, respectivamente em Aveiro, na Giesteira (Águeda) e em Inglaterra.
A oficina de tecelagem estava instalada nas traseiras da sua residência, que entretanto foi vendida e entretanto demolida e é agora propriedade de Luís Oliveira Gomes, filho de Zita Oliveira e José Maria Gomes, da Rua da Pateira.
César dos Santos Batista, depois do regresso de França, ainda trabalhou como tractorista, na indústria de cerâmica, até à idade de reforma.
- NOTA: O filho Alberto dos Santos Baptista (na foto) faleceu a 16 de Agosto de 2025, aos 72 anos e na Gafanha da Nazaré, onde residia. César era irmão de dois antigos campeões nacionais de ciclismo: António Baptista e Antonino Baptista, também já ambos falecidos.

- ANO 1989, há 36 anos: António e Dinis foram candidatos à Assembleia Municipal!

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Dinis C. Alves
António Fernando

As eleições autárquicas locais de 1989, há 36 anos, tiveram dois óisdaribeirenses nas listas da Assembleia Municipal de Águeda: António Almeida e Dinis Alves.
António Fernando Framegas de Almeida, então com apenas 19 anos e metalúrgico, era o 26º. da lista do CDS. Filho de Benjamim Soares de Almeida e Graciete dos Reis Framegas, faleceu, de acidente de viação na descida da Variante do Surpel, quando conduzia um tractor carregado de areia e a 3 de Agosto de 2010, deixando viúva e duas filhas.
Dinis da Conceição Alves, da Rua Adolfo Pires dos Reis (a do Viveiro) mas a residir em Águeda, empresário de construção civil e então com 30 anos, era o 8º. candidato da lista do PS. Era filho de José Alves de Freitas e de Ilusinda da Conceição, ambos já falecidos.
- NOTA: Nenhum deles foi eleito. Dinis da Conceição Alves é o actual presidente da direcção da ARCOR.

domingo, dezembro 14, 2025

A primeira edição da Descida Pateira a Cacia de Canoagem!

A classificação por equipas
 


A primeira edição da Descida Pateira a Cacia realizou-se ontem, com vitórias individuais de Matilde Coelho de Morais, João Gonçalves de Oliveira, Joana Oliveira Santos, Ana Almeida e Leonardo Melo, atletas da ARCOR Canoagem.
«Foi uma prova nova, com características diferentes do habitual, com um espírito de entreajuda entre os atletas», comentou Paulo Gomes, que é responsável pela arbitragem da Associação de Canoagem do Centro de Portugal e vice-presidente do Conselho Nacional de Arbitragem, acrescentando que «pela opinião geral dos atletas e clubes, é uma prova com pernas para andar».
«Acho que, no futuro, vai ter muito mais participantes, com a satisfação que os clubes saíram»
, acrescentou Paulo Gomes, sublinhando «a muita diversão e aventura desta ligação Pateira, Águeda e Vouga».
As classificações dos atletas da ARCOR Canoagem foram as seguintes:
- K1 Cadetes Femininos: 1ª.-Matilde Coelho de Morais.
- K1 Masters A Masculinos: 1º.-João Gonçalves de Oliveira.
- K1 Sénior Masculinos: 3º.-Leonardo Melo (sub-23).
- K1 Mastesr A Femininos A: 1ª.-Ana Rosa Almeida.
- K1 Masters B Masculinos: 3º.-António Monteiro.
- K1 Master B Femininos: 1ª.-Joana de Oliveira Santos.
- K2 Masters Masculinos: 3ºs.-António Brinco / Paulo Santos Gomes.

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Matilde C. Morais
ARCOR Canoagem
em 7º. lugar!



A ARCOR Canoagem, clube de Óis da Ribeira, foi 7ª. classificada da prova, que envolveu 9 clubes. Teve 22 pontos, sendo vencedor o Sporting Clube de Aveiro, com 100.
O segundo lugar foi para o Clube de Canoagem de Ovar (100), seguido do Saavedra Guedes, de Pardilhó, Estarreja (82), do Náutico de Marecos, de Jovim, Gondomar (68), do Náutico do Mondego, de Montemor-o-Velho (34) e da Associação de Canoagem de Cacia, Aveiro (26). O Spain, em 8º. lugar, teve os mesmos pontos da ARCOR Canoagem (22).
O Clube de Canoagem do Oeste, de Atouguia da Baleia (Peniche),  foi o 9º. e último classificado (zero pontos)
O d´Óis Por Três felicita esta iniciativa pioneira, assim como a organização dos dois clubes (particularmente da ARCOR) e da Associação de Canoagem do Centro de Portugal.

- ANO 2008, há 17 anos: «Judeus de Ouro» para 5 canoístas da ARCOR!


Os canoístas galardoados (ver texto)

A ARCOR Canoagem recebeu o troféu «Judeu de Ouro 2008» da ANATA - Associação dos Naturais e Amigos de Águeda, numa cerimónia que decorreu a 14 de Dezembro de 2008.
Há 17 anos.
A direção era presidida por Agostinho Tavares e os canoístas que nesse ano, treinados por João Paulo Brinco, foram campeões nacionais foram, por esta ordem, na foto:
- António Baptista: C2 cadetes, 200 metros, com Tiago Tavares.
- Alexandre Pires: K1 infantis, de 200 metros.
- João Pereira: K1 infantis, de 200 metros.
- Tiago Tavares: C1 200 metros em C2 cadetes, 200 metros, com António Baptista.
- André Coelho: K1 juniores, 200 metros.
- NOTA: Todos receberam menções honrosas. Nenhum destes atletas está, actualmente, ao serviço da ARCOR, tendo terminado as suas carteiras desportivas-

- ANO 2001, há 22 anos: ARCOR com orçamento de 949 226,88 euros para 2002!

Notícia no «Jornal da ARCOR»
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 A assembleia geral da ARCOR reuniu a 14 de Dezembro de 2001, há 24 anos, e aprovou o plano de actividades e orçamento para 2002, no valor de 141 000 contos. 
Seriam agora um pouco mais de 960 000 euros, mais coisa menos coisa.
A direção arcoriana era presidida por Celestino Viegas e as obras do centro social, iniciadas a 22 de Outubro anterior, tinha a parte de leão: 130 000 contos (mais ou menos 895 000 euros, aos dias de hoje).
A área social orçamentava 19 056 contos ( 130 000euros), 12 400 dos quais para despesas de pessoa (85 000 euros). 
A canoagem dispunha de um orçamento de 2 290 contos (16 000) e o plano de actividades previa a apresentação de uma peça de teatro, obras no polidesportivo e conclusão do hangar de canoagem, a reativação da biblioteca, a formação profissional e a edição do «Jornal da ARCOR» - de cuja edição de Dezembro de 2001, aliás, nos socorremos para esta nota (ver imagem).
- NOTA: O orçamento e plano de actividades para 2002 foram aprovados por unaninidade e saudados com uma salva de palmas dos 21 associados arcorianos que participaram nos trabalhos.

- ANO 1980, há 45 anos: A prisão dos irmãos Óscar e Nelson Miranda!


nta de Freguesia

Os irmãos Miranda foram presos há 45 anos, por crimes de assaltos e da morte de um motorista de camião, nas bombas da GALP, em Albergaria.
Descendentes de Óis da Ribeira, de onde eram os avós maternos e onde moraram alguns anos (em crianças), e ao tempo residentes em Barrô, Óscar (30 anos) e Nélson (27) tinham vindo de Angola e, com um comparsa de Lisboa (António Manuel, de 18 anos), fizeram vários assaltos a bombas de gasolina na região, usando armas caçadeiras de canos serrados (3) e pistolas 7,65 (2) - que foram apreendidas, assim como dinheiro dos assaltos e um Alfa Romeu e dois Citroen ID. Também assaltaram uma funcionária da CERTECA, a quem roubaram 1000 contos. Seriam hoje mais ou menos 56 500 euros.
- NOTA: Óscar foi o primeiro a ser detido e Nelson e António Manuel a 14 de Dezembro de 1980. Condenados e presos, Óscar viria a evadir-se da Cadeia de Aveiro e mais tarde preso por estes e outros crimes. Esteve detido na cadeia de Coimbra, agora já em liberdade. O irmão Nelson, em liberdade, vive na área de Lisboa.

- ANO 1886, há 139 anos: Concurso para o padre da Paróquia de Óis da Ribeira!

 

O Diário do Governo nº. 288, de 18/12/1886,
com o concurso do dia 14 para o lugar de 
padre da Paróquia de Óis da Ribeira




O Ministério dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, através da Direção Geral dos Serviços Eclesiásticos e por ordem do Rei D. Luís, abriu concurso púbico para o provimento da Igreja Paroquial de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
O anúncio é de 14 de Dezembro de 1886 e foi publicado no nº. 288 do Diário do Governo, a 18 de Dezembro seguinte, assinado por Francisco António da Veiga Beirão. 
Há 139 anos!
Os interessados teriam de prestar provas perante o Bispo de Coimbra, diocese a que Óis da Ribeira então pertencia.
O pároco de então era o padre Joaquim Tavares da Silva e o concurso foi ganho pelo padre Abel Gomes da Conceição Silva, que tomou posse em data desconhecida. 
- NOTA: Os primeiros sacramentos que ministrou em Óis da Ribeira foram os seguintes:
- BAPTIZADO: O de Angelina, filha do alfaiate Francisco Ferreira da Silva e de Eufrosina Rosa Ferreira. Neta paterna de Rosália Ferreira de Jesus e materna de José Gomes Fernandes e Maria Delfina Ferreira, todos de Óis da Ribeira. A 18 de Agosto de 1888.
- CASAMENTO: O dos lavradores Ricardo Pires Soares, de 34 anos, filho de Joaquim Pires Soares e Joana dos Reis, e Maria Clara de Jesus, de 33 anos, filha de Agostinho Henriques e Maria Clara de Jesus. A 17 de Outubro de 1888.
- FUNERAL: O de Manuel Francisco, de 77 anos, jornaleiro, que era de Vales, freguesia de Campia, em Vouzela, e morava na Rua do Cabo (actual Manuel Tavares), deixando viúva Maria Rosa da Costa. Deixou testamento e o casal não teve filhos. A 23 de Agosto de 1888.

sábado, dezembro 13, 2025

O Natal da ARCOR foi adiado e com polémica!...

O comunicado da direção e Equipa
Pedagógica da ARCOR

Natal de 2024


A Festa de Natal da ARCOR esteve prevista para ontem mas foi adiada «face à saúde geral débil e viral que se vive actualmente e à sequente dificuldade na gestão de recursos humanos», segundo um comunicado da direção e da Equipa Pedagógica. 
O documento refere também que a decisão «foi tomada de forma ponderada e responsável, tendo como principal objectivo garantir uma acção preventiva adequada, assegurando as melhores condições de saúde e bem-estar de toda a comuniade educativa, crianças, famílias e colabotadoras»
 A Festa de Natal, ainda segundo o comunicado da direção de Dinis Alves, «será reagendada assim que estiverem reunidas condições seguras para a sua realização», admitindo-se que possa ser a 9 de Janeiro de 2026, data, porém, «ainda sujeita a confirmação».
O caso suscitou reações menos simpáticas, diríamos mesmo que polémicas, não tanto pelo adiamento mas, nomeadamente,  questionando «a falta de transparência na gestão dos recursos humanos».
Os pais consideraram-se «silenciados após mostrarem desconforto» (...) «num ano em que vários já tinham sentido que as suas preocupações estavam a ser desvalorizadas». (...)
Algo que, referindo um longo comentário de Gabriela Reis (Gaby, uma das mães), - pode ser visto AQUI 

A draga «Pato Bravo» foi descarregada na pateira há 19 anos!

A draga/ceifeira «Pato Bravo» foi lançada às águas da pateira às 12,30 horas de 13 de
Dezembro de 2006. Há precisamente 19 anos! E deu no que deu..., todos sabemos!

A draga, a 13 de Dezembro de 2006. Há 19 anos!


A famosa draga/ceifeira que iria «apanhar» todos os jacintos da pateira foi lançada à água da lagoa, na margem de Óis da Ribeira e pelas 12,30 horas do dia 13 de Dezembro de 2006.
Há precisamente 19 anos!
Ia apanhar mas não apanhou 
«A pateira já tem equipamento de remoção de plantas aquáticas. A chegada da ceifeira aquática consuma uma das promessas eleitorais do executivo camarário e torna agora viável o combate e eliminação dos jacintos-de-água», noticiou o d´Óis Por Três, na altura.
Bem se enganou, pois, passados estes 19 anos, jacintos é o que não falta nas água da pateira, por todos estes mesmos 19 anos a justificar justos e continuados protestos da população, no geral generalíssimo..., e também dos utilizadores das águas da lagoa.
Que o digam os pescadores e, principalmente, os canoístas da ARCOR.
A draga, entretanto baptizada como «Pato Bravo», foi adquirida no Canadá e é composta por ceifeira, tapete rolante de descarga e equipamento de transporte. Tem 11 metros de comprimento e 4,20 de largura e pode cortar de algas e outras plantas aquáticas até 1,60 metros e profundidade.
O sistema mecânico da ceifeira, atrelado e tapete rolante é hidráulico, reportava o d´Óis Por Tês, acrescentando que «pode transportar até 12m3 de jacintos ou o máximo de 4 toneladas».
A draga tem andado a cirandar pelo país e está actualmente na pateira, mas sem resolver o problema dos jacintos. O lançamento foi num dia 13, se calhar o azar vem daí!
- NOTA: Uma nova draga foi descarregada na pateira a 30 de Setembro de 2025, em vésperas das eleições autárquicas de 12 de Outubro. Anunciada com pompa e circunstância, está em fase de mostrar o que vale. Ver AQUI

- ANO 1983, há 42 anos: O Foral Manueleino da vila de Óis da Ribeira!

Uma página do foral

O Foral de Óis da Ribeira


O Foral de Óis da Ribeira foi formalmente adquirido pela Câmara Municipal de Águeda a 13 de Dezembro de 1983.
Há 42 anos, no leilão da Azevedo & Burnay, em Lisboa e por 155 000$00.
A autarquia aguedense era presidida por Dinis da Cruz Ramos Padeiro e fez-se representar pelo arquitecto Armando Canelhas, que tinha procuração para o comprar até ao preço máximo de 250 000$00. O foral era pretendido, também pela Casa Ducal de Vila Viçosa, que viria a adquirir o foral da Vila de Paus, concelho de Albergaria-a-Velha, também leiloado.
O interesse manifestado pela Câmara Municipal de Águeda fez com que os colecionadores desistissem das licitações, premiando, segundo a autarquia, «com uma salva de palmas o propósito desta Câmara Municipal»
- NOTAOs 155 000$00 de 1983 seriam agora cerca de 5 600 euros, segundo o conversor da PORDATA. Ver o site oficial da Câmara Municipal de Águeda, AQUI

- ANO 1979, há 46 anos: Filme de Charlot no Ciclo de Cinema da ARCOR!

Charlot na ARCOR


A ARCOR iniciou, a 13 de Dezembro de 1979, uma quarta-feira de há 46 anos, um ciclo de cinema, com a exibição do filme «A Químera de Ouro», de Charles Chaplin - o famoso Charlot.
A iniciativa desse ano fundacional da associação tinha apoio da Junta Central das Casas do Povo, era mensal e esta primeira sessão teve entradas gratuitas para as crianças da escola e catequese.
As exibições decorriam no salão principal da então sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, onde agora é a Sede 1 da Tuna / AFOR. A sede da assciação era na cave do mesmo edifício onde agora funciona o bar da
 comissão de festas de Nossa Senhora de Fátima.
- NOTA: A comissão instaladora da ARCOR era presidida por Celestino Viegas, com o secretário António Framegas e o tesoureiro Custódio Ferreira. Era um tempo, o do ano fundador, em que a associação se dinamizava e ganhava apoios, organizando eventos e capitalizando fundos.

- ANO 1903, há 122 anos: Fernando Pires dos Reis, o Peralta, foi o mais novo de 12 irmãos!

Três dos 12 irmãos: Fernando, Anita e Augusto Pires dos Reis

Fernando P. Reis



O óisdaribeirense Fernando Pires dos Reis foi popularmente conhecido como Fernando Peralta e nasceu a 13 de Dezembro de 1903. 
Há precisamente 122 anos!
Foi o mais novo de 12 irmãos e era filho dos lavradores Maria Rosa Maia e José Constantino dos Reis, casal que teve pelo menos 12 filhos: Manuel (Regedor Velho), Rosa, Maria Rosa, Joaquim, Ana, Maria Augusta, Leonor, Sebastião, Augusto, Celeste e, emigrantes no Brasil, José Maria e João.
O pai José Constantino dos Reis viria a ter morte trágica, por afogamento num poço de Segadães, no dia 10 de Janeiro de 1905. Há quase 120 anos, Fernando tinha apenas 2 e pela vida fora viria a ser conhecido por Fernando Maia e/ou Fernando Peralta, sendo lavrador e proprietário e organizador de excursões turísticas. Foi músico da Tuna.
- NOTA: Fernando Pires dos Reis casou a 1 de Janeiro de 1927 com Elisiária Carvalho dos Santos, também de Óis da Ribeira, e o casal teve as filhas Benedita e Celeste Tavares, já falecidas, e Maria Ascensão, esposa de Aurélio dos Santos Framegas, casal  morado na Rua da Pateira.

sexta-feira, dezembro 12, 2025

Centro de Dia da ARCOR no Natal Sénior da Câmara Municipal de Águeda

A ARCOR no Natal Sénior de Águeda
Marlene Domingues


Um grupo de utentes do Centro de Dia da ARCOR participou no evento de Natal Sénior organizado pela Câmara Municipal de Águeda e que decorreu no Centro Social e Paroquial de Recardães.
O evento teve participação de mais de 300 utentes de 17 IPSS´s do município de Águeda e uma vez mais foi vivido em ambiente festivo e muito acolhedor, consolidando-se como actividade de reforço do combate ao isolamento social e das dinâmicas comunitárias.
A vereadora Marlene Gaio associou-se ao evento e, dirigindo-se aos seniores participantes, afirmou que estas iniciativas «assumem papel essencial na promoção do seu bem-estar emocional e valorização do envelhecimento activo», assim como, sublinhou a autarca, «o combate à solidão».
O programa cultural e recreativo deste envolvente Natal Sénior envolveu a actuação da Universidade Sénior de Águeda (USA).

- ANO 2014, há 11 anos: ARCOR na Gala de Canoagem com 13 títulos nacionais!

Os atletas Emanuel Macedo, Luís Silva, Amílcar Pina, Andreia Fernandes,s
João Paulo Brinco (treinador), Inês Espinhal, Carlos Adriano, Hugo Macedo
 e Tiago Tavares foram campeões nacionais de 2014
ARCOR 2014




A ARCOR Canoagem participou na Gala do Campeões Nacionais de Canoagem de 2009 que,  a 12 de Dezembro de 2014 (há 14), se realizou no Casino da Figueira da Foz.
O clube náutico óidaribeirense conquistou 13 títulos nesse ano e foi considerado o melhor clube da Associação de Canoagem de Aveiro no ranking nacional, o que levou o treinador e atleta João Paulo Brinco a considerar que foi «um momento muito bom».
Os campeões nacionais foram os seguintes:
- Tiago Tavares (3 títulos), em C1 cadetes: maratona e pista (500 e 100 metros).
- Emanuel Macedo (2), torneios abertos; K1 e K2 (com o irmão Hugo).
- Hugo Macedo (3): torneios abertos: K1, K2 (com o irmão Emanuel) e K4 (com Emanuel, Amílcar Pina e Carlos Adriano)
- Luís Silva (1): K1 cadetes.
- Amílcar Pina (1), torneios abertos: K4 (com Hugo Macedo, Emanuel Macedo e Carlos Adriano).
- Andreia Fernandes (1) K2 cadetes, com Inês Espinhal.
- Inês Espinhal (1), K2 cadetes, com Andreia Fernandes,
- Carlos Adriano (1), torneios abertos: K4, com Hugo Macedo, Emanuel Macedo e Amílcar Pina.
- Hugo Macedo (1), torneios abertos: K4 e com com Emanuel Macedo, Carlos Adriano e Amílcar Pina.
Tiago Tavares

Tiago Tavares
foi Judeu de Ouro


O dia 12 de Dezembro foi também o de atribuição dos Judeus de Ouro da ANATA, que galardoou o arcoriano Tiago Tavares.
«Este prémio é resultado do seu esforço, da sua dedicação e do seu querer», disse Fernando Jorge Tavares, o pai, que o representou na cerimónia.
Tiago Tavares, alem dos títulos nacionais sublinhados na gala da Figueira da Foz (ver acima), também participou numa prova internacional na República Checa.
O Judeu de Ouro que Tiago Tavares mostra na foto ao lado é o da edição de 2016 da mesma ANATA, ano em que se sagrou campeão do mundo (na pista de Minsk, na Bielorússia) e foi vice-campeão europeu (em Plovdiv, na Bulgária) de Sub-23 em C1, 200 metros.