A assembleia geral da ARCOR, reunida extraordinariamente a 12 de Dezembro de 2003, aprovou, por unanimidade, a compra do terreno que foi da casa e quintal de monsenhor José Bernardino Santos Silva, junto ao centro social, então em construção.
Há 22 anos!
O objectivo era criar a área necessária para ampliar o centro social então em construção - para o lar de idosos!... - e a direção arcoriana era presidida por Celestino Viegas.
O terreno, com um pouco mais de 6000 metros quadrados, era propriedade da professora Cândida Tavares Ferreira e do dr. José Bernardino Estima Reis (Zeca, que viria a ser presidente da direção da ARCOR) - herdeiros de monsenhor José Bernardino dos Santos Silva.
Custou 140 000 euros, seriam agora qualquer coisa como 195 000 euros, segundo o conversor da Pordata.
A ARCOR, na altura, atravessava período de «um expressivo crescimento patrimonial», já que também passou ser dona do quintal de 200 metros quadrados, que era das irmãs Maria e Natália Almeida das Neves, a nordeste do centro social e para ser ocupado com um depósito subterrâneo de combustível.
Não sabemos qual foi o custo deste investimento patrimonial que, na foto, está identificado a amarelo.
Muro caído...,
muro por reerguer!
O terreno do monsenhor José Bernardino, para além do parque de estacionamento criado em 2005 (o que ainda hoje existe), destinava-se ao tão ambicionado lar de idosos, mas tem estado sem qualquer utilização - para além da pequena horta criada em Julho deste ano de 2021.
Quanto ao lar, passaram-se várias direções, estamos já na sétima (a de Dinis Alves, depois das de Agostinho Tavares, João Gomes, Manuel Soares, Mário Marques, José Bernardino Reis e Eva Santos, passados 22 anos, dele nada se sabe. Melhor: infelizmente, não existe.
- NOTA: Entretanto, e já lá vão alguns anos e na direção de Mário Marques, caiu o muro norte de vedação do quintal. Infelizmente, continua por recuperar.
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