Quarteto da oposição travassÓisense, todos eleitos do PSD: Sofia Marques,
Germano Venade, Sérgio Neves e Manuel Almeida (Capitão) |
Alguns dos candidatos da lista do PSD travassÓisense em 2013 (a 2017). |
A oposição travassÓisense, nas Autárquicas de 2013 e quando muito legitimamente aspirava a ganhar as elei-
ções, citou Sá Carneiro: «Por muito que se tenha sido educado no descrédito da política, é-se forçado a re-
conhecer que, quando se começa a tomar em profun-
didade consciência da nossa própria existência pessoal e das realidades que nos cercam, somos constantemente conduzidos a ela».
A Mesa da Assembleia de Freguesia: Sofia Marques, Sérgio Neves (presidente) e Manuel Almeida (Capitão), eleito do PSD. E, à direita, o presidente da União: Mário Martins (PS) |
Culpa não só da oposição, é justo dizer. Mas também da oposição, que lidera(va) os trabalhos, que os (não) orientou, que deles não expurgou o crescente e latente mau-estar que levedou em querelas mais pessoais (e pessoalizadas) que do interesse colectivo.
- CONSCIÊNCIA: Quer oposição, quer o poder local instituído, nem sempre, assim parece, se consciencializa(ra)m do seu papel político, da nobreza do cargo que ocupa(ra)m e das reais obrigações que te(ria)m para com a comunidade eleitora. E a que se auto-propuseram. Não é bastante, para ser político, mesmo mediano ou sofrível, ou mau..., não é bastante citar Sá Carneiro.
Manifesto eleitoral de Sérgio Neves, em 2013. O papel é humilde: como nos jornais, aceita tudo o que nele querem escrever |
«Contamos consigo», com quem? Com, porventura, o povo esquecido depois de qualquer acto eleitoral? |
Pois que diga o PAF o que criou, e o seu partido, para melhor preve(ni)r o futuro do Centro de Saúde, do Pólo Educativo, da pateira, da praia fluvial (onde?), do armazém (onde?) e reequipamento da Junta de Freguesia (onde, na sede ou na delegação?), infra-estruturas, pavimentações e acessibilidades (mas quais?), dos parques de Nossa Senhora do Amparo e Almear (só estes?), do trânsito (onde?) e do ambiente (como?), da Fonte de Cabanões (e as de Óis da Ribeira?), da limpeza de espaços públicos (com que pessoal?), da habitação social (onde, em Travassô ou em Óis da Ribeira?), de actividades de lazer (em que parques?, ou em que espaços?), apoio a todas as actividades, tradições e instituições da União de Freguesias, criação de um gabinete de apoio à freguesia (onde?; na sede oficial da União ou no vão de escadas da modesta e inapropriada delegação de Travassô?) e de um site.
Um site? Bem que, como oposição responsável, servidora do interesse colectivo e atenta, poderia criar um site, um blogue ou uma página pública de facebook e nele(s) expor as grandezas e as potencialidades da (des)União de Freguesias, as suas fragilidades ou aspirações mais prementes! Nele, informar o povo eleitor da actualidade real.
Mas, népia! Nem o que facilmente poderia fazer, fez a oposição.
Soube, isso sim, alimentar e multiplicar a chicana política e as diferenças não construtoras, de braço dado neste caso, e muito, muito igual, ao poder eleito e instituído. Esteve o testo para a panela. Ou a panela para o testo.
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