sábado, novembro 25, 2017

Teatro no Arco Íris, morte e saudades do teatro da Arcor...

O Grupo de Teatro Amador da Arcor que, em Fevereiro de 2011, estreou a peça
«O Avarento», de Molière. Depois, o teatro de Óis da Ribeira «morreu»...

Em baixo, o Grupo de Teatro «7 Cores», da Arco Íris, que agora se estreou


O Centro Social Arco-Íris, de Pa-
radela, apresen-
tou, em estreia, o seu grupo de teatro - o 7 Co-
res, assim se chama - e este fez subir ao palco a peça «E ele não apare-
ce... ai a minha vida», no passado dia 11 de Novembro, no Salão da Junta de Freguesia de Recardães e Espinhel.
O espectáculo estava inserido na comemoração do São Martinho do Grupo Folclórico e Etnográfico de Recardães (GFER) e teve casa cheia, numa «fantástica noite de teatro», refere a Arco Íris.
Hoje mesmo, dia 25 de Novembro, o «7 Cores» sobe novamente ao palco, agora no Salão da Junta de Freguesia em Espinhel, às 21 horas e com entrada gratuita.
O teatro morreu em Óis da Ribeira

Duas breves
considerações:

1 - Saúde-se o dinamismo e a preocupação cultural do Centro Social Arco Íris, de fundação relativamente recente mas que ousa desafiar o futuro com dinamismo e empreendedorismo.
2 - Compare-se com a Arcor, de Óis da Ribeira, que é também
O teatro da Arcor morreu...
Óis da Ribeira está de luto!
uma associação cultural e herdou a tra-
dição teatral da freguesia, que passa por 3 séculos. Pelo menos desde o XIX, passando todo o XX e já estando no XXI.
Pois bem (ou, pois... mal), a Arcor deixou morrer o teatro em 2012, desde quando, a 4 de Fevereiro, estreou a peça ««O Ava-
rento», de Molière, encenada por Rui Fer-
nandes, agora director da Arcor.
A última representação do Grupo de Teatro Amador (GTA) da Arcor foi no já longínquo dia 5 de Maio desse ano de 2012, há 66 meses!..., e daí para cá, nicles..., não houve mais teatro para ninguém, deixado morrer pela Arcor. E passaram três direcções: as de João Paulo Gomes e Manuel Soares (4 anos), agora a de Mário Marques, que já era director nos dois mandatos de Manuel Soares.

Uma conclusão 
bem legítima

A Arcor deixa morrer o seu Grupo de Teatro Amador (GTA) e, com ele, uma tradição local que vem, pelo menos, do século XIX e a Arco Íris inicia-se na arte de Talma, dando lições a dirigentes que são responsáveis (mas não assumem) pela morte teatral de Óis da Ribeira.
Uns, criam e inovam, mostrando trabalho e dinamismo, capaci-
dade, iniciativa e trabalho em favor da cultura.
Outros, amorfos e inertes, dirigentes passivos e abúlicos, deixam morrer o que herdaram dos seus ancestrais.
É a vida, diria o outro.

Sem comentários: