segunda-feira, julho 09, 2018

Água desperdiçada e ervas a mais no Cemitério Velho!

A água está a perder-se há semanas, no Cemitério Velho de Óis da Ribeira, como se vê na
imagem! Já que a Junta de Freguesia não liga ao desperdício e ao prejuízo, algum volun-
tário quererá ir vedar o tubo roto e  evitar a evidente perda de milhares de litros de água?
A água é tanta que faz de espelho, como se vê na imagem!
O mausoléu de Monsenhor José Bernardino está rodeado 
de ervas altas, que já tapam as campas da zona envolvente.
A mesa em primeiro plano é a de poiso das urnas em
dia de funerais. nem a memória dos mortos se respeita!

Os cemitérios de Óis da Ribeira estão votados ao abandono, o que já nem é novidade - muito triste, embora... -, e já nem vale a pena criticar a Junta de Freguesia (que não existe) nem as senhoras e os senhores eleitos(a) da espécie de democracia eleitoral de 1 de Outubro de 2017: nenhum deles faz nada e, rotundamente, não cumprem as suas próprias promessas.
Aldrabões!
Se cumprissem, punham a freguesia em primeiro lugar, só depois o partido. E muito, mas muito depois: nunca, de resto!
Bem dizia, aliás, mal dizia, um  conhecido político de Águeda: que as promessas eleitorais não são para cumprir.
Em TravassÓis e à risca, se vive este dogma de mentiras, de incompetência e outras «ências» que o decoro nos evita dizer.
Uma pertinente chamada de atenção chegou ao d´Óis Por Três na noite de ontem, acompanhada de várias fotografias.
«Vocês só vão ao cemitério, mas vão ao velho que também está cheio de ervas, as que vão sendo cortadas são as que cortam ou arrancam os familiares ou zeladores das campas, vão ver, vão ver... já que mais  ninguém vê,  nem a Junta, nem a Câmara ou lá quem raio havia de ver», escreve a nossa jovem correspondente, apontado dois casos em concretos.
As ervas verdejam e crescem nos cemitérios 

de Óis da Ribeira. Ao fundo, ervado selvagem
junto ao masusoiléu do padre J. Bernardino

Mausoléu Monsenhor
José Bernardino

O mausoléu de monsenhor José Bernardino Santos Silva está no Cemitério Velho e, por coincidência, especialmente na zona onde decorrem as cerimónias de enterro dos nossos mortos.
Ali está a mesa onde se pousam as urnas com os restos mortais dos entes queridos da Grande Família Ribeirense!
Ali se fazem as últimas despedidas!
Pois basta olhar para a segunda imagem, para, sem dificuldades, se reparar no abandono a que está votado o cemitério: mesmo ao lado, crescem ervas que já tapam as campas daquele canto sagrado.
Tudo é desmazelo, é desvergonha, é profundamente lastimável e censurável, mas os eleitos e as eleitas assobiam para o lado, desenraízam-se dos seus deveres!
A fuga de água no Cemitério Velho está identificada, 
quanto ao local. Tem origem num tubo colocado sob
 o passeio da entrada Não identificada, tristemente,
 está por quem a deveria ir reparar!

Um rio de água
no cemitério!

Outra observação tem a ver com a água que se solta de um tubo subterrâneo e que brota para o chão, correndo pelo corredor da ala poente do Cemitério Velho.
A nossa correspondente informou que, tanto quanto lhe disseram, «a fuga de água tem mais de duas semanas». Duas semanas, dizemos nós, a correr ininterruptamente e a formar um lençol que se espalha até às capelas.
 Ter-se-ão desperdiçado, JÁ!.... milhares de litros do precioso líquido!
Tanta é a água que já faz de espelho das capelas da ala poente, como bem se pode notar na primeira imagem (a de cima), tirada na tarde de sábado.
Isto é: à vergonha de não se limparem os cemitérios, desrespeitando e ofendendo a memória dos nossos mortos, soma-se o prejuízo material resultante da fuga de água! 

Eleitos d´Óis,
por quem sois?

Ó srs. 9 eleitos do Poder Local, de Travassô e Óis da Ribeira: este vazio político e estas consequências não vos dizem nada? Candidataram-se e foram eleitos para quê e porque?
Ó srs. e eleitos de Óis da Ribeira: qual é o vosso papel no meio disto? Um meio em que não se ouve a vossa palavra e menos se vê, publicamente, qualquer posição crítica? 
Papel de bem mandados, acrítico, do «tanto-faz»?
Acham que ao 10º. mês do vosso mandato o povo de Óis da Ribeira se revê na vossa postura, na vossa inépcia, nos vossos silêncios?
Não vos incomoda que a vossa terra e as nossas gentes esteja a ser permanentemente prejudicada pela vossa inércia?
Quem sois vós e o que (não) fazeis?!

2 comentários:

Anónimo disse...

Em Travasso aconteceu o mesmo, no entanto uma das listas derrotadas nas ultimas eleições, contratou uma empresa para efectuar as reparações nas instalações de água e o presidente da junta não permitiu que se realizassem as reparações e ainda ameaçou as pessoas.

Anónimo disse...

mais uma prova que este Senhor e um irresponsável, incompetente que não e digno de ocupar o cargo para que foi eleito.