domingo, julho 08, 2018

Audiência do Tribunal já foi há um mês e... a politica anda a nada(r)...

O cemitério novo a 8 de Julho de 2018. Abandonado pela Junta de Freguesia! Com ervas
daninhas a crescer e com mais de um metro de altura, atrás da campas e ao lado de capelas
A entrada do cemitério novo está 
ajardinada com ervas daninhas

A 8 de Junho de 2018, há um mês, precisamente, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro (TAFA) suspendeu a audiência que envolveu os eleitos da Assembleia de Fregue-
sia onde Travassô e Óis da Ribeira.
Suspendeu por 60 dias, para que resolvidos fos-
sem os diferendos, ou as diferenças que, após 8
O prado que cresce junto ao Monumento da
Tuna e à entrada do Cemitério Novo
sessões da mesma pri-
meira assembleia de eleição e posse da Mesa Assembleia de Freguesia e secretário e tesoureiro da Junta, continuavam por resolver. Nos primeiros 15 dias, teria o presidente da Junta (Sérgio Neves) de convocar uma AF com dois únicos pontos: a) - eleição da Assembleia; b) - eleição da Junta de Freguesia.

Perder ou não...
perder mandatos

A audiência julgava a eventual (não) perda de mandatos e as contradições entre os testemunhos dos reús e a testemunha do Ministério Público (ver quem, à frente) levaram a acareações determinadas pela Juíza, que também nada adiantaram.

A AF realizou-se, entretanto, a 21 de Junho, mas, como já se sabe, as 4 propostas de Sérgio Neves foram chumbadas.
A Juíza determinou, igualmente, que «caso não seja possível eleger estes dois órgãos, recairá sobre o presidente da Junta a responsabilidade de, no prazo de mais 45 dias, fazer tantas reuniões da AF quantas as necessárias para conseguir eleger a Mesa e a Junta de Freguesia respectivas».
Pois bem (ou mal), passaram-se 16 dias desde essa AFTOR, estamos no 17º. (8 de Julho) e em termos de calendário TAFA, faltam 30 para se tomarem decisões electivas, e não se conhecem convocações de AF´s e muito menos decisões. Não sabe o d´Óis Por Três se dias (não) úteis.
Réus do Juntos: José Garcia, Marta
Morais (testemunha), Mário Martins
e António Horácio Tavares

Quem é quem
no processo?

O processo que corre no Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro tem o nº. 335/18.6BEAVR, da espécie «Outros Processos Cautelares», e a audiência de 8 de Junho de 2018 tem protagonistas.
Vejamos:
- Juiza) de Direito: Dra. Eliana
Sérgio Neves

testemunha 
do MP
Júlia Melo
ré do PS
Almeida Pinto.
- Escrivã Auxiliar: Tânia Alves.

- Autor: Ministério Público.
- Procuradora da República: Dra. Ana Cristina Ermida.

- Réus:
1 - Júlia Maria Pinheiro de Melo, divorciada, residente em Travassô, assessora de direcção do Centro Social e Paroquial Vera Cruz, de Aveiro.
2 - José Filipe Gonçalves Garcia, que ainda não foi ouvido.
3 - Mário Ramos Martins, casado, aposentado e residente em Travassô.
4 - António Horácio Pires Tavares, casado, serralheiro e aposentado, residente em Óis da Ribeira.
Mandatário dos réus: Dr. Dário Matos.

Testemunhas do Ministério Público:
1 - Sérgio Edgar da Costa Neves, solteiro, comercial, presidente da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, residente em Travassô. É o presidente eleito da Junta de Freguesia, eleito a 1 de Outubro de 2017.

Testemunhas arroladas pelos réus:
1 - Daniela Soraia dos Santos Tavares, residente em Óis da Ribeira.
2 - Horácio Dias dos Santos, enfermeiro, residente em Travassô.
3 - Celestino Matos Laranjeira, aposentado, residente em Travassô. 
4 - Álvaro Rodrigues Guerra (notificado mas prescindido).
5 - José Fernando Matos Pires.
6 - Carlos Vidal.
7 - Marta Lúcia de Castro Morais, professora, residente em Travassô.

Não há políticos,
há... abandonos!

A Junta de Freguesia não existe, os eleitos vão no 10º. mês de negação de responsabilidades (todos eles) e entretanto o desenvolvimento (!) paralisou. Não há!
A freguesia de Óis da Ribeira está abandonada.
As obras anunciadas - por exemplo, as da rede de saneamento e do paredão -, anunciadas e concursadas, até adjudicadas, não arrancam. Vá lá saber-se porquê!
As valetas nem são limpas, são esquecidas e estão ervadas. Em todas as ruas da vila ribeirense. Até a relva do adro da Igreja, que a Comissão Fabriqueira, envergonhada, andou a cortar.
Os cemitérios, locais sagrados de memória dos nossos entes queridos, estão abandonados: faz tempo que não são limpos e as ervas crescem, crescem. Como se vê nas imagens!
A imagem geral é de abandono.
Algumas, são cortadas pelos familiares dos sepultados.
É uma vergonha!
Só não é de vergonha de quem a devia ter na cara, porque não a tem na inacção. Vêem o que querem e ouvem o que entendem. furtando-se à realidade que produzem e crescentemente mata os interesses do povo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma vez os d'ois por três só falam de mexericos que não interessam, só para desviarem as atenções da causa principal e do único responsável Sérgio Neves.

Deviam perguntar ao Sérgio Neves porque é que ele não quer trabalhar com as outras pessoas. Como não ganhou as eleições com maioria tem de trabalhar com os outros para o bem e mal da freguesia ou então se nao quer que se demita.

Se querem mexericos aqui vão eles, este rol de testemunhas arroladas só podem ir mentira para tribunal, porque o sr. Sérgio Neves é um santo e por isso não mente. SÓ OS OUTROS É QUE SÃO MENTIROSOS.

Anónimo disse...

Ainda bem que vem esclarecer o processo porque os réus não devem saber a sua qualidade pelos comportamentos que tem tomado, nem sabiam sequer que quem os acusa é o ministério público!