terça-feira, maio 07, 2019

A limpeza do Adro da Capela de Santo António!

Mãos à obra: Fátima Gomes de Melo, Ondina Soares, Telmo Conceição, da Comissão
Fabriqueira, e do «Mais Por Óis», Diana Moreira, Rúben Santos e Romeu Fernandes
Adro antes da limpeza. Ervas de meses!

O grupo «Mais Por Óis» andava meio «esquecido» mas voltou ao terreno no último sábado, desta feita para limpar o adro da Capela de Santo António.
«Contámos com a ajuda de alguns elementos da Comissão Fabriqueira, que dispensaram um par de horas das suas vidas pessoais em prol da comunidade ribeirense», refere o Mais Por Óis, numa nota publicada na sua página oficial de facebook
O adro santantoniano estava, na verdade, verde em excesso, por falta de limpeza da parte de quem tem esse dever mas o esquece. Nem é preciso lembrar o nome.
O «Mais Por Óis» esteve opera-cionalmente representado por Romeu Fernandes, Diana Moreira e Rúben Santos e contou, no terreno, com a colaboração activa dos comissários fabriqueiros Fátima Gomes Melo, Ondina Soares (que também é membro do executivo da Junta de Freguesia da União de Freguesias), Telmo Abrantes e Jaime Reis.
O trabalho foi feito, e bem feito, e aqui fica registado.
Altar da Capela de Santo António

A Capela de 
Santo António

A Capela de Santo Antó-nio situa-se fora da actual malha urbana de Óis da Ribeira, supondo-se que, séculos atrás, a povoação da vila se desenvolvesse à sua volta.
A tradição popular, não confirmada (que saiba-
mos), refere que foi uma peste que terá obrigado a deslocação da povoação, a fugir da doença..., para a volta da Igreja Paroquial e a partir daí se estendendo - tal como terá acontecido em Requeixo, que saiu de junto da Igreja Paroquial para a onde agora se situa o núcleo principal da Paróquia. 
A Capela de Santo António é de construção muito antiga, de data desconhecida (sequer aproximada), mas é certo, segundo o «In-
ventário Artístico de Portugal | Distrito de Aveiro | Zona Sul», que «o ornato é já de transição para o barroco inicial, devendo datar do decénio de 70 do Século XVII». Ainda segundo o mesmo livro, «a escultura de Santo António, em madeira, é do Século XVIII». 
O templo tem rara utilização em cerimoniais religiosos e sabe-se que beneficiou de obras de restauro pelo menos em 1944, em 1955, 1994 e 2011. Talvez em outras datas.

1 comentário:

Anónimo disse...

O espaço é da responsabilidade da fábrica da igreja.