segunda-feira, março 09, 2020

Ministro na reabilitação e valorização ecológica do rio Cértima!

O ministro Matos Fernandes, ao cento, ladeado pelos presidentes Duarte Novo e
 Jorge Almeida, respectivamente das Câmara Municipais de Oliveira do Bairro e Águeda 
A sessão solene

O Ministro do Ambiente visitou esta manhã as obras de reabilitação e valorização ecológica do rio Cértima e comentou que «se todos temos um rio da nossa aldeia, o rio da minha aldeia é o Cértima».
Matos Fernandes felicitou as Câmaras Municipais de Águeda e Oliveira do Bairro «pelo trabalho que desenvolveram» e reconheceu que, actualmente, «os problemas ambientais estão no coração do dia a dia da gestão de um Presidente de Câmara».
«Resolvemos um problema, mas não foi só ir lá a correr aspirar o que estava mal. Fizemos uma intervenção de fundo, estruturada, pensada, projectada. E fazer isto tudo num curto espaço de tempo... é, de facto, um dia de festa para mim», disse João Pedro Matos Fernandes, acrescentando que na recuperação do Cértima, juntou-se «um triângulo virtuoso» de factores, nomeadamente «a maior disponibilidade e facilidade de gestão do Fundo Ambiental que não existia, o olhar das autarquias que hoje é diferente sobre os problemas ambientais, porque os rios deixaram de ser as traseiras para ser o frontispício, e não se perder tempo em discussões se a responsabilidade é do governo ou das Câmaras».
O rio Cértima depois da intervenção

O Cértima renascido
e a pateira para salvar

O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, por sua vez, comentou que «o vale do Cértima renasceu e hoje é motivo de orgulho», sendo «a concretização de um sonho que não parecia possível", para a qual o ministro foi determinante, mas também a mobilização das populações, exigindo a defesa do rio.
«O movimento SOS-Cértima, que foi de contestação, está hoje empenhado em preservar e tem sido um parceiro do projeto», disse Jorge Almeida, aproveitando a presença do ministro para propor um programa de reabilitação para a Pateira de Fermentelos, o maior lago natural da Península Ibérica que abrange três municípios e precisando que «só Águeda é que faz alguma coisa» para travar a praga de infestantes, nomeadamente jacintos de água, que carece igualmente de uma intervenção global».
Duarte Novo, presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, por sua vez, congratulou-se com o resultado desta empreitada, «muito importante para a defesa do nosso património ambiental, nomeadamente do Vale do Cértima, sem esquecer que existe trabalho a fazer no rio Levira, que também tem merecido a nossa intervenção».

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