domingo, março 22, 2020

Os dias 22 de Março na história de Óis da Ribeira

O terreno comprado pela Câmara de Águeda a Armando Resende e escriturado há 26 anos.
À esquerda, vêem-se os bancos do largo, onde agora está a rotunda
O «Jornal da ARCOR» de 23 de Março
de 1980. Há precisamente 40 anos!

Os dias 22 de Março na
história de Óis da Ribeira

1 - Ano da 1980,
há 40 anos !
ARCOR: O exemplo
magnífico de Óis da Ribeira
- Artigo do Presidente da Câmara de Águeda

O presidente da Câmara Municipal de Águeda (CMA), há precisamente 40 anos, era Dinis da Cruz Ramos Padeiro e escreveu o artigo: «ARCOR: O exemplo magnífico de Óis da Ribeira», publicado no «Jornal da ARCOR» de 23 de Março de 1980.
O autarca camarário destacou que «há muito que conheço a extraordinária importância das intervenções da ARCOR, quer no campo cultural, quer no âmbito social» e sublinhou várias das «muitas actividades« arcorianas desse tempo.
Concluiu o extenso artigo, dizendo que «as autoridades concelhias e mesmo as instituições oficiais deste país terão, forçosamente, de ter os olhos atentos a colectividades como a ARCOR».
Dinis Ramos Padeiro tinha assistido à estreia de peça «A Rosa do Adro» e disse «não saber o que salientar mais no meu apreço: se a qualidade da interpretação dos amadores que deram corpo às personagens se o interesse, o calor, o entusiasmo da assistência que enchia por completo o salão do Por do Sol».

José Júlio Ribeiro

2 - Ano de 1994,
há 26 anos !
Terreno do Centro Social da ARCOR
doado pela Câmara à Junta de Freguesia

O terreno onde está instalado  edifício do Centro Social da ARCOR e sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira foi doado pela Câmara Municipal de Águeda e a respectiva escritura foi assinada a 22 de Março de 1994. Há 26 anos.
Fernando Pires
O artigo matricial era o nº. 1 da freguesia 
e tinha sido adquirido a Armando dos Santos Ala de Resende, por escritura de 15 de Fevereiro de 1989, por 8000 contos (seriam agora 129 220,82 ritos, segundo o conversor da PORDATA), tendo o vendedor descontado 500 contos (8 076,30), por se tratara de terreno destinado a obras de natureza social e interesse público. Recebeu 7500 (121 144,52).
A Câmara Municipal de Águeda era presidida por José Júlio dee Carvalho Ribeiro e a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira  (que comparticipou a compra do terreno com 1500 contos) por Fernando Tavares Pires, com o secretário Manuel Duarte de Almeida (secretário) e o tesoureiro Rui Jorge Fernandes.
João P. Gomes
Emblema da ARCOR

3 - Ano de 2012,
há 8 anos !
ARCOR prestou contas
com 383 euros positivos


A assembleia geral da ARCOR de prestação de contas de 2019 foi adiada, por causa da epidemia do CODIV-19, mas vale a pena, pela coincidência de datas, lembrar que há precisamente 8 anos, a 23 de Março de 2012, aprovou as de 2011, com saldo positivo de 383,29 euros.     
As despesas contabilizadas foram de 505 587,27, para receitas de 505 970,56 euros, invertendo a tendência deficitária dos anos anteriores - da presidência de Agostinho Tavares. Custos com o pessoal (271 506,90) e compra de serviços (96 593,89) foram os custos mais relevantes e, em termos de receitas, avultaram as de prestações de serviços (134 446,80) e subsídios e comparticipações (310 334,39).  
«Com a quebra de receita de 2011, foi vital para a saúde financeira da instituição reduzir o valor das despesas, para que pudessem continuar a ser inferiores à receita arrecadada», referiu João Paulo Gomes, o então presidente, sublinhando foi em «contexto desfavorável que a ARCOR desenvolveu a sua actividade, mantendo a qualidade dos serviços prestados como apanágio da sua acção» e acrescentou que tal só foi possível com «uma gestão rigorosa das despesas e das receitas, o empenho dos trabalhadores e alterações organizacionais,  para promover a sua eficiência e eficácia». 
Os trabalhos da AG tiveram a participação de 17 associados, dois abandonaram a sessão,14 votaram a favor e um votou contra as contas - assim aprovadas por maioria. 

3 comentários:

Anónimo disse...

Relativamente à notícia da compra do terreno da Arcor, ao Sr. Armando Resende, cumpre-me deixar as seguintes correções:
No ano de 1989, o Sr. Fernando Pires não era o Presidente da Junta de Freguesia, nem sequer membro do executivo.
Também não é verdade que o terreno tenha custado 8000 contos, como é referido na mesma notícia.Custou 7500 contos e o vendedor ofereceu 500 contos à comissão fabriqueira, para ajudar a pagar os bancos que se encontram na Igreja matriz.

d´OIS POR TRÊS disse...

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era presidida por Fernando Tavares Pires, com o secretário Manuel Duarte de Almeida (secretário) e o tesoureiro Rui Jorge Fernandes.
Tomaram posse a 24 de Janeiro de 1994.
A escritura é de 1994 e não de 1989.
O sr. Armando Resende descontou 500 contos aos 8000, por se tratar de terreno destinado a obras de interesse social e público.

Anónimo disse...

Estamos perante duas versões distintas... e agora quem é que é o dono da verdade?!

É aquele que tem os documentos que são de acesso público mas nem os pública e muito menos os fornece!

CE lá vide...