quinta-feira, março 12, 2020

Obras do Cértima custaram 195 000 euros para 10 quilómetros

O ministro Matos Fernandes ladeado pelos presidentes Duarte Novo (Câmara de Oliveira
do Bairro) e Jorge Almeida (Águeda) a ouvir explicações do técnico Pedro Teiga
O rio Cértima reabilitado e valorizado

A intervenção de reabilitação e valorização ecológica do rio Cértima no troço do rio que atravessa Águeda e Oliveira do Bairro custou 195 000 euros, financiados pelo Fundo Ambiental.
Os números foram avançados pelo Jornal da Bairrada e o ministro Matos Fernandes, titular da pasta do Ambiente, sublinhou a sua satisfação pelo esforço das Câmaras de Águeda e de Oliveira do Bairro na concretização da reabilitação e valorização do Cértima.
«É absolutamente fundamental terem sido as autarquias a assumir a gestão desta obra, contratar projectista e empreiteiro, e nós financiámos. Nós fazíamos isto pior», destacou Pedro Matos Fernandes, na sua intervenção, na cerimónia que decorreu no Centro Cívico de Barrô, em Águeda.
O rio antes da intervenção

Obras ao longo
de 10 quilómetros

As obras da empreitada desenvolveram-se ao longo de 10 quilómetros e o governante disse estar a viver “um dia  muito feliz, não só por  voltar a Águeda [de onde é natural] e estar na proximidade de Oliveira do Bairro”, mas também porque “havia um problema, resolvemos o problema, num curto espaço de tempo, é um dia de festa para mim», completou.
O segredo desta intervenção no Cértima, disse Matos Fernandes que  faz parte de um total de quase 1000 quilómetros de regeneração da rede hidrográfica do país, que envolve 64 municípios, passa pela existência de “um triângulo virtuoso de coisas que se conjugam”, ou seja, “a maior disponibilidade e facilidade de gestão do Fundo Ambiental (…)».
«O olhar das autarquias sobre os problemas ambientais é hoje diferente porque os rios deixaram de ser as traseiras para ser o frontispício», disse Matos Fernandes, acrescentando que «nunca o problema teve a dimensão que teve» e, por último  «a terceira questão é não se perder tempo em discussões se a responsabilidade é do governo ou das Câmaras».
- NOTA: Dados e fotos do Jornal da Bairrada
 

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