sábado, abril 17, 2021

ARCOR sem candidatos suspendeu assembleia eleitoral de 18 de Abril...

A direção da ARCOR vai continuar em funções,  por falta de lista para os órgãos sociais:
Teresa Cardoso (vice-presidente), Joel Gomes, (tesoureiro), Rui Fernandes (secretário),
Mário Marques (presidente) e Carlos Pereira (vogal). Ninguém quer «pegar» na sua herança  

Manuel Soares (P

AG)

ARCOR 2021
                                                                                                        A assembleia geral eleitoral da ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira foi de novo adiada e de novo «por não se ter apresentado qualquer lista concorrente». «Fica sem efeito o acto eleitoral marcado para o dia 18 de Abril de 2021, o qual deveria decorrer entre as 9 e as 12 horas», lê-se no comunicado de Manuel Soares dos Reis e Santos - o presidente da mesa da assembleia geral arcoriana, convocado o dia 20 de Dezembro de 2020, um domingo, mas foi adiado pela mesma razão: a falta de listas concorrentes.  O comunicado de agora está datado de ontem, noite da assembleia geral da prestação das contas de 2020 e do plano e orçamento para 2201 e já era conhecido à hora do início dos trabalhos - trabalhos que, o que é sempre lamentável, viriam a ser envolvidos de alguma gratuita, desnecessária e desregrada polémica.
Os números apresentados (défice de 73 722,08 euros) também não ajudaram nada e os poucos associados presentes quiseram saber pormaiores e nem sempre houve a calma necessária nestes momentos. Os de uma assembleia geral em que não esteve presente Mário Marques, o presidente da direção - que vai passar para a história como o «rei» dos défices: 4 anos de mandato, 4 anos de défices!
O comunicado da anulação


Uma história de 42 anos
e 12 pre
sidentes de direção

A ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira foi fundada a 9 de Janeiro de 1979. Há 42 anos! Os seus fundadores (reais) ainda são vivos!
Naturalmente, muitos dirigentes a serviram ao longo de todos estes anos, sendo actores activos da sua história, responsáveis pelos seus melhores e menos bons tempos destes longos 42 anos que agora, lamentavelmente, se vivem em situação de crise, frágil e periclitada, a ponto de a instituição andar a mendigar apoios financeiros e alimentares. O que é dramático e inédito, sem que os défices de gestão e, naturalmente, muitos dirigentes a serviram ao longo de todos estes anos, sendo actores activos da sua história, responsáveis pelos seus melhores e menos bons tempos destes longos 42 anos que agora, lamentavelmente, se vivem em situação de crise, frágil e periclitada, a ponto de a instituição andar a mendigar apoios financeiros e alimentares.
O que é dramático e inédito, sem que os défices de gestão acumulados de 2016 a 2019 alguma coisa tenham a ver com a pandemia covídica de 2020/21.
O que não se aplica aos resultados ontem apresentados, os das contas de 2020, que ontem foram votadas.
Por onde anda essa gente que fez a ARCOR sustentável e prestigiada?
Celestino Viegas

Armando Ferreira

Os órgãos sociais de
42 anos de ARCOR !

A ARCOR teve 12 presidente de direção, alguns deles repetindo mandatos, e recordamo-los hoje, com as suas imagens de época. Recordamos também  as presidências da assembleia geral e do conselho fiscal, desde a fundação, neles fazendo memória de quem, nestes 42 anos, serviu a ARCOR e a elevou a patamares de prestígio e sustentabilidade agora perigosamente em... perigo:
- Anos de 1979/1980, comissão instaladora: Celestino Viegas (presidente), António Framegas (secretário) e Custódio Ferreira (tesoureiro).
- Direção de 1981/1984:  Celestino Viegas (presidente), António Framegas (secretário) e Custódio Ferreira (tesoureiro). - Agostinho Tavares (PAG) e Arlindo Reis (PCF).
- 1985/1986: Armando Ferreira (presidente), Diamantino Correia (tesoureiro), Manuel Duarte (Capitão, secretário), João Viegas e Milton Gomez (vogais). - António Simões Pinheiro das Neves (PAG) e José Bernardino Estima Reis (PCF).
José M. Gomes
José Melo
- 1987/1988: José Maria Almeida Gomes (presidente), Rui Melo (secretário), António Vicente (tesoureiro) e António José Tavares e Fausto Manuel Ferreira (vogais). - Armando Ferreira (PAG) e José Bernardino Reis (PCF).
- 1989/1990: Sesnando Reis (presidente), Hercílio Almeida (secretário), Manuel Duarte (Capitão, tesoureiro) e Paulo Rogério Framegas e Manuel Gomes da Conceição (vogais). - Joaquim Araújo (PAG) e Armando Ferreira (PCF).
- 1991/1992: José Melo Ferreira (presidente), Diamantino Correia (tesoureiro), João Viegas (secretário) 
António Tavares
Sesnando Reis
e Paulo Jorge Silva (Cadinha) e João Paulo Pires (vogais). - Padre Júlio Granjeia (PAG) e Armando Ferreira (PCF).
- 1993/1994: Sesnando Alves dos Reis (presidente), Armando Tavares dos Reis (vice-presidente), António José Tavares (secretário), Aurélio Reis (tesoureiro) e Carlos Manuel Estima (vogal). - Milton Santos (PAG) e Manuel Soares (PCF).
- 1995/1996: António José Tavares (presidente), António Almeida Santos (vice-presidente), Salvador Soares de Almeida (secretário), Paulo Rogério Framegas (tesoureiro) e Hélder Pires (vogal). - Milton Santos (PAG) e Diamantino Correia (PCF). 
- 1997/1998: Fernando Reis (presidente), António Jorge Tavares (vice-presidente), Hercílio de Almeida (secretário), Afonso Carvalho (tesoureiro) e Oriana Tavares (vogal). - José Bernardino Reis (PAG) e António José Tavares (PCF).
- 1999/2000: Fernando Reis (presidente), António Jorge Tavares (vice-presidente, que se demitiu), Hercílio Almeida (secretário), Afonso Carvalho (tesoureiro) e Victor Melo (vogal). - José Bernardino Estima Reis (PGA) e Jorge Soares (PCF).
Celestino Viegas e 
Fernando Reis 
- 2001/2002: Celestino Viegas (presidente), Manuel Soares (vice-presidente), M. Madalena Neves (secretária), Arlindo Reis (tesoureiro) e Milton Gomez (vogal). - Milton Santos (PAG) e Armando Ferreira (PCF). 
- 2003/2004/5: Celestino Viegas (presidente), Dinis Alves (vice-presidente), Maria Madalena Neves (secretária), Agostinho Tavares (tesoureiro) e Milton Gomez (vogal). - José Luís Quaresma (PAG) e Armando Ferreira (PCF). 
- 2005/2006: Agostinho Tavares (presidente), Maria Madalena Neves (vice), Porfírio Tavares Pires (tesoureiro), Maria Ascensão Tavares (secretária) e António José Tavares (vogal). - José Luís Quaresma (PAG) e Armando Ferreira (PCF).
- 2007/2010: Agostinho Tavares (presidente), Maria Madalena Neves (vice-presidente), Maria Ascensão Tavares (secretária) e Carla
Agostinho Tavares
 e João Gomes
Eliana Tavares (vogal). - Horácio Marçal (PAG) e Armando Ferreira (PCF).
- 2011/2012: João Resende Gomes (presidente), Sérgio Miguel Almeida (vice-presidente), Hercílio Almeida (secretário), Rui Cardoso (tesoureiro) e Ondina Soares. - Diamantino Correia (PAG) e José Carlos Pinheiro (PCF.
- 2013/2014: Manuel Soares (presidente), Fernando Tavares Pires (vice-presidente), Joel Gomes (secretário), Mário Fernando Marques (tesoureiro) e Luís Henrique Ferreira (vogal). - Paulo Alexandre Santos (PAG) e Alexandra Vanessa Santos (PCF).
- 2017/2020, órgãos sociais em exercício: Mário Fernando Marques (presidente), Agostinho Tavares (vice-presidente, falecido em Agosto de 2018 e substituído por Teresa Cardoso), Joel Gomes (tesoureiro), Eliana Loureiro Alves (secretária, que se demitiu em Julho de 2017 e foi substituída por Rui Fernandes), e Carlos Pereira (vogal). - Manuel Soares (PAG) e Cristina Framegas Soares (PCF).
Os órgãos sociais em exercício continuarão em funções, por dever estatutário, até serem substituídos, após assembleia eleitoral e posse de novos dirigentes. 
Mário Marques
e Manuel Soares

Sócios e antigos dirigentes
abandonaram a ARCOR?

Este enorme número de servidores da ARCOR já sofreu algumas «baixas», por falecimento. Casos de, falando falando de óisdaribeirenses, Agostinho Tavares, Armando Ferreira, Manuel Gomes da Conceição, António Neves,  Fernando Reis, Hercílio Almeida e Oriana Tavares.
Acrescentaríamos aos servidores aqui enunciados, os titulares, além dos presidentes, do conselho fiscal e da assembleia geral. Mais todos os suplentes dos três órgãos sociais: daqueles e os das direções.
A pergunta é simples, muito simples: por onde anda toda esta gente, nesta hora de verdade da ARCOR?
Não será altura de comungarem esforços, de se unirem, sem ressalvas e/ou quaisquer constrangimentos, para todos juntos reequilibrarem a gestão corrente e futura?
Não será hora de, com compromisso de corpo inteiro, fazerem a ARCOR maior, sustentável e com futuro?

3 comentários:

Anónimo disse...

A vida é curta e cercada de incógnitas.
Sem certezas absolutas, a gente vive com previsões não confirmáveis, futuro improvável e esperanças remotas.
Os realistas aguardam dias melhores, os otimistas decepcionam-se e para os pessimistas o que foi e vier é lucro.

Anónimo disse...

A ausência de total de responsabilidade...

A mais honrosa das ocupações é servir a causa publica e ser útil ao maior número de pessoas. No entanto, os associados da instituição são muitíssimo tolerantes. Eles perdoam tudo, tudo o que eles menos querem é assumir as suas responsabilidades por uma má gestão e as suas consequências.

Anónimo disse...

Bom dia,

A única ação de que somos lembrados quando deixamos esta vida terrena é o bem que praticamos aos outros desinteressadamente, mais nada.

Obrigado,