A lixeira da Casa Mortuária de Óis da Ribeira |
Pormenor da lixeira da Casa Mortuária |
O slogan propagandístico «Cuidar do herdado para deixar o legado» está, nalguns casos, a ser totalmente levado à letra pelo executivo travassÓisense presidido por Sérgio Neves.
É o caso do depósito de lixos no anexo da Casa Mortuária de Óis da Ribeira, agora à vista de toda a gente - depois da demolição do casario que foi de João Tavares dos Santos, no Largo da Igreja, esquina das ruas Benjamim Soares de Freitas e dos Arais.O monte de ferro velho, chapas onduladas, ferros e tubos retorcidos, fios eléctricos soltos e aos molhos, cabos de plástico, uma mesa de madeira, contentores de lixo, tijolos e tijoleiras, ripado metálico de telhado, tudo ali está abandonado há anos.
Abandalhando o local.
Antes do casario ser demolido, não se dava pela lixeira da Junta de Freguesia.
Agora vê-se à vista desarmada e ali estará há vários anos, provavelmente desde o consulado de Fernando Pires, o ultimo presidente da Junta e Freguesia de Óis da Ribeira. E passando pelo de Mário Martins e Sérgio Neves, os dois senhores da (des)União de Freguesias - cujas presidências assumiram há 8 e 4 anos, respectivamente.
«Cuidar do herdado, para deixar o legado», é essa a proclamada ideia sergiana: neste caso, aplicado com todo o rigor. Deixe-se estar o lixo público à vista do povo.
6 comentários:
Um trauliteiro que não sabe o que é um legado...
O Legado não é o que se deixa pras pessoas, legado é o que se deixa nas pessoas.
Tudo aquilo que é tangível é efêmero. O único legado local pós-morte de um traliteiro, será o mal que plantou pela vila e as pessoas.
O herdado passado não reconhece o seu lugar, está sempre ocultamente legado no presente ...
Imaginem só se este desmazelo descuidado do herdado que está neste estado, como estará todo o legado que anda a ser encoberto para ser ocultado.
A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista e a inteligência coloca-se na retaguarda para ver.
Isto é arte do nada feito, é um prémio por uma coisa mal feita que foi feita. É um resumo da natureza de um feito, pela imaginação de um trauliteiro e seus apaniguados.
Assumir nossos erros exige muita coragem num mundo que parece feito de pessoas que sempre ganham todas... Assumir nossa ignorância exige muita mais humildade nesse mundo de quem sabe tudo... Assumir que isto é espelho do estado na nossa freguesia é ser corajoso e ter dignidade de ser um representante do povo..
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