sexta-feira, agosto 13, 2021

* ANO 1832: Abolição do foro da Casa de Bragança! Inventário de Menores em 1978, alargamento da Rua do Viveiro e Viela do Canto em 1944 e e entradas na ARCOR em 2004!

A Ponte da Rata no Século XIX



Os cidadãos óisdaribeirenses ficaram isentos de pagamento do foro devido à Casa de Bragança por decreto-lei de 13 de Agosto de 1832, há 189 anos.
O feudal imposto era suportado pelos agricultores desde a atribuição do foral, a 2 de Junho de 1516, há 505 anos... -, o que, na prática, era lesivo dos seus interesses e da pobre economia local.
O Boletim Municipal de Aveiro, no 
A Casa de Bragança
nº. 3 do seu Ano II, em artigo de Venâncio Dias de Figueiredo Vieira (que citamos do blogue de Luís Neves), lembra que a Casa de Bragança não se deu por vencida e intentou contra os povos do Almoxarifado de Eixo (do qual também fazia parte Óis da Ribeira), em 1851, uma acção a reclamar os foros, rações e laudémios - que não eram mais que uma espécie de imposto sobre a venda de propriedades. E desde 1833.
Aparecerem avisos nas várias povoações do almoxarifado (e outras que tinham sido da Casa de Bragança, convidando os foreiros a pagarem voluntariamente as prestações em dívida.
A questão evoluiu e sabe-se que a 4 de Dezembro de 1864, «centenas de pessoas de Eixo, Oliveirinha, Requeixo, Fermentelos, Alquerubim, Óis da Ribeira e Espinhel reuniram-se no sítio da Ponte da Rata, em Eirol, para combinarem os meios de defesa comum na causa que opunha esses povos à Sereníssima Casa de Bragança, em questões de tributos, rendas e foros».
E mais não sabemos, com o rigor suficiente para mais adiantar.

Outros tempos,
outros factos !
Inventário de Menores em 1978, alargamento da Rua do Viveiro e Viela do Canto em 1944 e e entradas na ARCOR em 2004

O DG nº. 186/1878

1 - ANO 1878,
há 143 anos!
- INVENTÁRIO DE MENORES E CITAÇÃO DE CREDORES: O Diário do Governo nº. 186, de 22 de Agosto de 1878, publicou o edital do Tribunal de Águeda, datado de 13 do mesmo mês - hoje se assam 14 anos!... -, citando citando Venâncio Ferreira de Carvalho e credores e legatários desconhecidos pelo óbito de Cândida Tavares de Melo, de Óis da Ribeira.
Cândida era viúva de Francisco Ferreira de Carvalho, que era natural de Fontes, freguesia de Alquerubim, concelho de Albergaria-a-Velha, tinha 65 anos e era filha do lavrador Joaquim Tavares de Melo e de Maria Dias, ambos de Óis da Ribeira, tendo falecido a 29 de Julho de 1878, sem deixar testamento.
As casas que estão ser demolidas na
antiga rua do Viveiro


2 - ANO 1944,
há 77 anos! 
- ALARGAMENTO DA RUA DO VIVEIRO
E DA VALETA E MURo DA VIELA DO CANTO: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 13 de Agosto de 1944, há 77 anos, deliberou aprovar o alargamento da então Carreira do Rio e da Viela do Canto.
A primeira, depois chamada Rua do Viveiro e mais tarde Adolfo Pires dos Reis, implicou a demolição das casas que eram de António Agostinho Pires Soares e de Ana de Carvalho, tendo as terras sido adquiridas por Miguel Marcos dos Reis, por 101$00. Curiosamente, e coincidentemente, estão as casas nela construídas a ser agora demolidas.
A mesma reunião do executivo presidido por Benjamim Soares de Freitas acordou a necessidade de endireitar a valeta e fazer um pequeno muro para formar as terras entre a casa de Manuel Soares dos Santos (Lopes), que era o tesoureiro da Junta, com a de José da Conceição Rino - a agora Pastelaria Pau de Canela.
Entradas principal, a vermelho,
e do parque, a amarelo


3 - ANO 2004,
há 17 anos !
- TÉCNICOS DA CÂMARA
NO CENTRO SOCIAL DA ARCOR: A construção do Centro Social da ARCOR foi motivo de mais uma reunião de trabalho, a 13 de Agosto de 200, para analisar e tomar decisões sobre os arranjos exteriores.
Os trabalhos foram participados pelo arquitecto Domingos Camarinha e pelo engenheiro Jorge Aleixo, da Câmara Municipal de Águeda, engenheiro Filipe Maqueta (da Construções Marvoense) e pelo presidente da ARCOR, Celestino Viegas, estando essencialmente em discussão o acesso ao centro social, a partir da hoje existente rotunda - que não existia, ao tempo.
As diferenças do opinião continuaram nas reuniões dos dias 18, 20 e 27 de Agosto desse ano, acordando-se na forma que hoje se conhece: duas entradas. A principal e a do parque de estacionamento, junto à casa dos herdeiros de José Rodrigues.

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