segunda-feira, agosto 30, 2021

O evento «Um Rio que nos Une» nas margens da pateira..., sem a Tuna/AFOR!

 

O palco do concerto com a música-cantora Ana Marques e o maestro Luís Cardoso

O fogo de artifício no céu da pateira

O anunciado «evento único», no âmbito do projeto intermunicipal «3 Territórios, 1 Rio que nos Une» aconteceu na noite de ontem nas margens de Espinhel, Fermentelos e Óis da Ribeira da «maior lagoa natural do mundo».
A expressão é copiada da página oficial do evento (ver AQUI) e ficámos, então a saber que a pateira não é a maior lagoa natural da Península Ibérica, mas...., imaginemos..., 
Os drones em forma d´amor!
«Um rio» na pateira
do mundo! O que é novidade, é fantástico.
É um milagre!
O concerto local, na margem de Óis da Ribeira, foi da Orquestra Filarmónica
 12 de Abril, de Travassô, cujo maestro, Luís Cardoso, é um dos 3 co-autores do Hino ao Vouga «Um Rio que nos Une», ontem estreado por terras de Águeda, em 3 andamentos. 
Um deles, um dos andamentos do hino, é de autoria dele próprio e, nessa qualidade, representando o município de Águeda, outro do maestro Carlos Marques, 
Um rio a... «voar»
na luz de drones
da ARMAB - Associação Recreativa e Musical Amigos da Branca (do de Albergaria-a-Velha), e outro de Carlos Marques, da Banda Filarmónica Severense (do de Sever do Vouga).

Um concerto de águas
e uma música-cantora !

O espectáculo de ÓdR juntou mais de 3 centenas de espectadores no recinto oficial, e sanitariamente controlado, outros tantos ao longo da lagoa (para norte), que ainda tiveram oportunidade de assistir, na de Óis da Ribeira (como os de Espinhel e de  Fermentelos), a um bonito  espetáculo de drones e pirotecnia - que se observava de todas as margens. Na de Espinhel, também a uma recriação histórica e um espetáculo de artes circenses.
O concerto da OF 12A foi totalmente preenchido com temas ligados à água e começou com o hino «Um Rio que nos Une». Sucessivamente, Luís Cardoso dirigiu as peças «O lago dos cisnes» (do compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovski), «Nas Margens do Rio Águeda» (do aguedense capitão Amílcar Morais), «Flor do Vouga» (de sua autoria e para comemorar os 150 anos da Banda de Pessegueiro do Vouga) e «Sei de um Rio» (de Camané e cantado por Ana Marques) e encerrou com o fado-canção «Povo que lavas no rio», poema de Pedro Homem de Melo que a voz de Amália Rodrigues imortalizou.
Também foi cantado pela instrumentista-cantora Ana Marques. E repetido, para conciliar tempos com o concerto que, na margem de Fermentelos, envolveu as duas bandas da vila (a Marcial e a Nova), e, em Espinhel, a Alvarense (a de Casal de Álvaro).
Drones em forma de peixe

OF 12 de Abril em palco
e Tuna/AFOR de fora!

O maestro Luís Cardoso apresentou o espectáculo e sublinhou a importância de a OF 12 ter voltado aos palcos, o que acontece ano e meio depois do último concerto, devido à COVID 19, agradecendo o convite da Câmara Municipal de Águeda - a entidade que liderou a organização tri-municipal.
A autarquia fez-se representar pelo vice-presidente Edson Santos e Luís Cardoso destacou a sua presença, assim como a de António Silva, o presidente da União de Bandas de Águeda (UBA). Assim como agradeceu a colaboração da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, representada pelo presidente Sérgio Neves.
Fora da festa ficou a Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, a antiga Tuna, que não foi achada e ouvida num evento que, pela música, quis festejar a (des)união de três municípios.
É a vida de que(m) é o que é e não pertence à UBA! Dizemos nós!...

3 comentários:

Anónimo disse...

Uma vergonha, visto ser feito num local protegido....

Se fossem águas turvas lá estavam os moralistas bloquiambientalistas da fiscalização da poluição da água do rio Cértima e da pateira a darem entrevistas e a pousar para a foto na sic noticias, tenham vergonha.

Anónimo disse...

Aqui há três culpados...

Os presidentes de junta das margens da pateira!!!

Sempre que é para fazer algo ou que algo não está feito, afirmam que é responsabilidade dos outros e sempre que algo aparece feito, dizem que foram eles.

Não há pachorra para o dinheiro publico mal gasto, quando nem se quer tem uma casa de necessidades púbicas.

Anónimo disse...

É de lamentar o destaque e a promoção que estão a dar um evento que não contribui em nada para o bem estar da vila, dos seus habitantes e meio hambiente. Apenas serviu para estoirar mais dinheiro dos contribuintes, poluir a parteira e degradar o meio ambiente entre um rio.