sábado, agosto 21, 2021

* ANO 1993: O primeiro funeral no Cemitério Novo! A morte do alferes António Soares, o nascimento do benemérito Jacinto B. Henriques em 1894, passaporte brasileiro para Alfredo Lameirinhas em 1919 e parque de campismo em 1990!

Nair Figueiredo

As placas que registam o primeiro funeral
do Cemitério Novo de Óis da Ribeira

O primeiro funeral realizado para o Cemitério Novo de Óis da Ribeira foi o de Maria Nair Antunes de Figueiredo, a 21 de Agosto de 1993. Há precisamente 28 anos.
Natural de Espinhel, era casada com o óisdaribeirense Walter Framegas dos Reis, entretanto falecido, e o casal teve uma moagem na Rua Manuel Tavares, antiga Rua do Cabo. Teve os filhos Manuel Horácio, Armando e Maria de Fátima Figueiredo dos Reis, todos residentes em Óis da Ribeira.
O Cemitério Novo foi construído pela Junta de Freguesia presidida por Manuel Soares, resolvendo o então grave problema de falta de espaço no Cemitério Velho. O terreno foi comprado ao comerciante António Marques dos Reis, falecido a 11 de Março de 2018, que o vendeu por ser para aquele objectivo.


Outros tempos,
outros factos!

A morte do alferes de milícias Soares em 1860, o nascimento do benemérito Jacinto B. Henriques em 1894, passaporte brasileiro para Alfredo Lameirinhas em 1919 e parque de campismo da SAROR nos Adouros

Registo do óbito do alferes de milícias
António Pires Soares

1 - ANO 1860,
há 161 anos !
- MORTE DE ANTÓNIO PIRES SOARES, ANTIGO  ALFERES DE MILÍCIAS: O óisdaribeirense António Pires Soares, antigo alferes de milícias, faleceu a 21 de Agosto de 1860. Há 161 anos.
Oriundo da Família Calvo, era filho de José Pires Calvo e Ana Maria Soares. Faleceu aos 64 anos, viúvo de Caetana Emília da Maia e deixando 6 filhos.
Tinha prestado serviço no então já extinto Regimento de Milícias de Aveiro, que era, como outros da organização militar, uma segunda linha efetiva do exército, para a qual entravam as classes privilegiadas das províncias, que aceitavam um aumento dos impostos, mas ganhavam o privilégio de não serem recrutadas para as tropas de linha. Isto é: não eram mobilizados para combates, em situação de guerra.
A capela onde está sepultado
Jacinto Bernardo Henriques


2 - Ano 1894,
há 127 anos !
- O BEMENÉRITO JACINTO
BERNARDO HENRIQUES
: O óisdaribeirense Jacinto Bernardo Henriques, benemérito da freguesia, nasceu a 21 de Agosto de 1894, há 127 anos.
O reconhecimento da freguesia, atribuindo o seu nome ao Largo do Cruzeiro, agora Largo do Centro Social, deveu-se a ter ajudado a construção do fontenário instalado no largo e abastecido a partir da mina que captava água na Rua dos Aidos, o mesmo que agora está na Rua da Ponte - rebaptizada com o seu nome, na Assembleia de Freguesia de 18 de Dezembro de 2007, com 4 votos a favor e três contra.
Jacinto Bernardo Henriques era filho de Ana Rosa de Almeida, lavradora e solteira, neto de Jacinto Bernardo Henriques (o mesmo nome) e de Joaquina Rosa de Almeida. Descendentes actuais são, entre muitos outros, os herdeiros de Luís Henriques de Almeida, seu filho, e dos netos Cristalina, Arménia, Jesuína, Alice, Alberto e as gémeas Alice e Encarnação, Clotilde, Casimira e Laudelino.
Desconhecemos a data da sua morte, mas o seu corpo está em jazigo do Cemitério Velho (ver a imagem).
Alf. Lameirinhas

3 - Ano 1929,
há 92 anos !
- PASSAPORTE PARA ALFREDO LAMEIRINHAS IR PARA O BRASIL: O Governo Civil de Aveiro emitiu, a 21 de Agosto de 1929, há 92 anos, passaporte para Alfredo Rodrigues Lameirinhas.
Solteiro e de 19 anos, já proprietário (assim está identificado o registo do passaporte), era filho de Alfredo Rodrigues Lameirinhas Júnior e de Rosa Correia de Jesus. Media 1,55 metros de altura, de cabelos, olhos e sobrolhos castanhos, nariz e boca regulares e sem sinais particulares evidentes.
Partiu para a cidade de Santos, no Estado brasileiro de S. Paulo, e dele nada mais sabemos. Nem a que família pertencia em Óis da Ribeira, sendo nesta vila desconhecido o apelido Lameirinhas.
Os Adouros, no limite com Espinhel


4 - ANO 1990,
há 31 anos!
- PARQUE DE CAMPISMO
DA ARCOR NOS ADOUROS: A direcção da Arcor reuniu a 21 de Agosto de 1990 para analisar e decidir sobre a localização do parque de campismo - que era uma grande aposta do presidente Sesnando Alves dos Reis.
As alternativas eram três: o baldio dos Adouros, o Palhal do Ritos e o terreno da Costa (na Rua da Pateira), que actualmente é dos herdeiros de Eugénio Framegas Pinheiro de Almeida, óisdaribeirense já falecido, que morou
em Viana do Castelo, e é  espaço de uma exploração agrícola do irmão Arménio. O Palhal do Ritos, é terreno público, mais ou menos onde está o pontão do parque da pateira. O baldio dos Adouros (ver imagem) fica no limite com Espinhel, junto à pateira, e continua baldio. A ideia do parque de campismo, que entusiasticamente há 31 anos  a ARCOR não se concretizou. 
A Junta de Freguesia deu luz verde à utilização do espaço como parque de campismo e era presidida por Manuel Soares, com o secretário Fernando Pires e o (entretanto já falecido) secretário Hernâni Framegas dos Reis.
A direcção da ARCOR era presidida por Sesnando Reis, com o secretário Hercílio Almeida (já falecido), o tesoureiro Manuel Duarte Almeida (Capitão) e os vogais Paulo Rogério Framegas e o também já falecido Manuel Gomes da Conceição (Russo, o Passarito).


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