domingo, agosto 15, 2021

* ANO 1993: Paulo e Costa, os primeiros campeões nacionais da ARCOR ! A A morte do padre Ricardo em 1899, o baptismo de Olívia, o último do Monarquia e em 1910, passaportes para José Maria e Manuel Lopes !


António Costa
Paulo Santos

Os primeiros campeões nacionais de canoagem da ARCOR foram a dupla Paulo Santos e António Costa, que a a 15 de Agosto de 1993, há 28 anos, venceu a prova de  C2 juniores, na distância de 1000 metros.
A competição nacional de velocidade realizou-se em Melres (Gondomar), no rio Douro, e os dois canoístas afirmaram-se, assim e com esta histórica vitória, com o primeiro ouro nacional arcoriano.
A ARCOR, recordemos, tinha iniciado as suas actividades náuticas no verão de 1990. Apenas 3 anos antes.
António Costa é actualmente empresário do sector da construção civil, administrador da empresa António Rodrigues & Costa, Lda., e é atleta veterano da ARCOR, campeão nacional em título de K4, escalão de Veteranos B, António Monteiro, Paulo Gomes e João Ferreira.
Paulo Gonçalves dos Santos é filho de José Santos, que reside no chamado Bairro Alto, da Rua Nossa Senhora de Fátima e mora(rá) nos arredores de Aveiro. A mesma dupla, no mesmo dia, foi terceira classificada na distância de 500 metros.
O d´Óis Por Três tem muito gosto em aqui deixar este registo, para a memória futura da canoagem da ARCOR. Que tão esquecida nos parece andar da sua história.

Outros tempos,
outros factos !
A morte do padre Ricardo em 1899, o baptismo de Olívia, o último do Monarquia e em 1910, passaportes para José Maria e Manuel Lopes !

A campa do padre Ricardo
Tavares da Silva


1 - ANO 1899,
há 122 anos !
- A MORTE DO PADRE RICARDO
TAVARES DA SILVA
: O padre Ricardo Tavares da Silva, natural de Óis da Ribeira, faleceu a 15 de Agosto de 1899, há 122 anos.
Filho do proprietário João Tavares da Silva, de Óis da Ribeira, e de Maria Clara Duarte, governanta de casa e natural de Casal de Álvaro, tinha 77 anos e meio e faleceu, pelas 7 horas da manhã desse longínquo dia, de doença e na sua casa da Rua do Viveiro, actual Rua Adolfo Pires dos Reis. Recebeu os sacramentos de penitência e da extrema-unção.
Baptizado a 3 de Março de 1822, em Óis da Ribeira, era neto paterno de Francisco Ferreira Mateus e de Maria Tavares da Silva, esta de Travassô, e materno de Manuel Francisco Claro e Josefa Ferreira Duarte, esta de Casal de Álvaro.
Foi sepultado em jazigo próprio (ver imagem), mandado erigir pelo seu irmão José Tavares da Silva, também sacerdote católico (presbítero), e localizado na ala nascente do actual Cemitério Velho de Óis da Ribeira. Tinham um outro irmão sacerdote, o padre Joaquim Tavares da Silva.

O registo de
baptismo de Olívia

2 - ANO 1910,
há 111 anos!
- OLÍVIA, O ÚLTIMO BAPTSMO
DA MONARQUIA: O baptismo de Olívia Pinheiro dos  Reis foi o último do tempo da Monarquia Portuguesa e realizou-se a 15 de Agosto de 1910. Há 111 anos.
Nascida no dia 3 anterior, era filha dos lavradores Bernardino Alves dos Reis e Ana Rosa Pinheiro dos Reis, nata paterna de José Maria Alves dos Reis e de Felicidade Tavares da Conceição, neta materna de José Matos dos Reis e de Ana Alves Pinheira.
A cerimónia foi celebrada pelo padre José Bernardino dos Santos Silva e padrinhos foram Amadeu Soares Pereira, estudante e solteiro, e Olívia Soares do Espírito Santo - que supomos ter seguido a vida nonástica e era filha de Manuel Filipe  Soares, o construtor da casa apalaçada que agora é de João Gomes e foi do avô José Resende. 
Teve pelo menos 2 irmãos: Jaime e Manuel Pinheiro dos Reis, que foram residentes em Ois da Ribeira. Sobrinhos-netos, são Maria Erminda (Aveiro e Ois) e o dr. José Bernardino Estima Reis, actual presidente da ARCOR (residente no Porto), filhos de Jaime. E Vasco Reis, que residiu e faleceu em Travassô.
Registo dos passaportes
de Manuel e José Maria

3 - ANO 1913,
há 108 anos !
- PASSAPORTES PARA O BRASIL,
PARA MANUEL (LOPES) E JOSE MARIA: O Governo Civil de Aveiro emitiu, a 15 de Agosto de 1913, já lá vão 108 anos, passaportes para dois  óisdaribeirenses emigrarem para o Brasil: José Maria e Manuel.
Manuel Soares dos Santos (Lopes), tinha 22 anos e era filho de Bernardino Soares dos Santos e de Maria Rosa Estima. Casou a 27 de Outubro de 1910, 17 dias depois do derrube da Monarquia, com Margarida Gomes da Conceição, de 26 anos. O casal teve os filhos David, Deolinda, Isaura, Mirene e Zulmiro (já falecidos, este a 10 d Janeiro de 2021, com 102 anos) e Lurdes, que tem 97 anos e vive no Jardim Social de Travassô.
Margarida viria a falecer a 28 de Agosto de 1952 e Manuel Soares dos Santos (Lopes), em segundas núpcias, casou-se com Ludovina Pires da Costa, a 9 de Abril de 1953, em Aveiro. Faleceu a 5 de Fevereiro de 1959.
José Maria Pires dos Reis, de 22 anos e solteiro, trabalhador rural, era filho de José Constantino dos Reis e de Maria Rosa Maia, irmão de Manuel (o cahmado Regedor Velho), Ana, Rosa, Sebastião e Fernando (Peralta), entre outros.
Ambos emigraram para o Estado de Espírito Santo, onde se encontrava o padre José Bernardino dos Santos Silva, que ao tempo por lá missionava.

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