sexta-feira, outubro 22, 2021

* ANO 2001: As obras da 2ª. fase do Centro Social e Junta! Passaportes para Manuel Joaquim de Almeida em 1882 e José Pires em 1910; a ordenação diaconal de Carlos Reis em 1995; a requalificação de margem da pateira em 2004!

O centro social da ARCOR há exactamente 20 anos...

Alcino Cortesão, o encarregado, um trabalhador e
Dinis Alves e Milton Gomez, fiscais da obra da ARCOR

As obras da segunda e decisiva fase do centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira começaram a 22 de Outubro de 2001. Há 20 anos!
O movimento de terras das caves envolveu mais de 3 000 metros cúbicos, até ao dia 26 de Outubro de 2001. A dita movimentação de terras da (então) futura cave do centro social, foi na altura considerado um grande atrevimento, deliberado pela direcção de Celestino Viegas. 
A foto principal mostra a cave e a placa da 1ª. fase. A parede que ali se vê foi demolida a 9 de Novembro de 2001, para facilitar o magusto e festa de S. Martinho que ali ocorreu no dia 10 seguinte. Foi a primeira iniciativa realizada no centro social e, na prática, também a primeira actividade directiva no sentido de angariar fundos para a obra.
Há 20 anos, era Alcino Cortesão (na foto) o encarregado da obra e na altura das fundações, espantado com a sua dimensão, que ele «media» no projecto, perguntou ao presidente da direção: 
«Desculpe, ó sr. Celestino, mas vocês acham que vão acabar esta obra?». 
«Você acha que não?», retorquiu-lhe o dirigente arcoriano. 
«Você sabe ler o projecto?», perguntou Alcino Cortesão.
O relato deste momento está publicado na revista «A Minha História da ARCOR» e, nela fazendo fé, retorquiu-lhe o presidente: 
«E preciso? Você é que tem de saber....».
Mais tarde, já no Natal de 2003, Alcindo Cortesão explicou  porque fizera a observação: «Vi o tamanho da obra e uma freguesia tão pequenina!...». 
Nessa altura, já sabia que Óis da Ribeira e a ARCOR tinham ganho o desafio. «Sempre conto isto nas obras por onde passo. Uma terra tão pequenina...», acrescentou Alcino Cortesão


Outros tempos,
outros factos !
Passaportes para Manuel Joaquim de Almeida em 1882 e José Pires em 1910; a ordenação diaconal de Carlos Reis em 1995; a requalificação de margem da pateira em 2004!
O registo de baptismo de
Manuel Joaquim de Almeida


1 - ANO 1882,
há 139 anos!
- PASSAPORTE PARA MANUEL JOAQUIM
DE ALMEIDA EMIGRAR PARA O BRASIL
: O Governo Civil de Aveiro emitiu, há 139 anos, passaporte para o cidadão Manuel Joaquim de Almeida. Exactamente a 22 de Outubro de 1882.
Natural de Óis da Ribeira, era filho de José Francisco da Silva, lavrador de Cabanões - lugar que, ao tempo, era meeiro de Óis da Ribeira e Travassô -, e de Josefa Marques Ferreira, de Óis da Ribeira. Neto paterno de José Francisco da Silva (o mesmo nome), da Trofa, e de Maria Josefa, de Oronhe. Neto materno de José Marques de Almeida e de Maria Ferreira Estima, que era (esta) de Espinhel.
Manuel Joaquim de Almeida tinha 24 anos, nascido a 24 de Novembro de 1957, e viajou para o então denominado Império do Brasil. Nada mais sabemos dele.
O registo de casamento de José  Simões
Pires e Rosa da Conceição Pereira

2 - ANO 1910,
há 111 anos !
- PASSAPORTE PARA JOSÉ PIRES
EMIGRAR PARA O BRASIL: O óisdaribeirense José Simões de Pires teve passaporte do Governo Civil de Aveiro emitido a 21 de Outubro de 1910, já depois da implantação da República.
Filho de João Simões Pires, natural de Oiã (Oliveira do Bairro), e de Rosa Augusta Regalada, residente em Espinhel, tinha 23 anos e era casado com Rosa da Conceição Pereira (em cerimónia presidida pelo padre José Bernardino Santos Silva e realizada 17 de Outubro de 1908, na Igreja de Santo Adrião), costureira, de 27 anos e falecida a 27 de Maio de 1957, em Almear (Travassô). Era filha de Ana Rosa, jornaleira de Óis da Ribeira.
José Simões Pires era carpinteiro, tinha 23 anos e 1,65 metros de altura, olhos, sobrolhos e cabelos castanhos, sabendo escrever (assim como a esposa) - o que não era muito vulgar por esse tempo. Emigrou para o Rio de Janeiro, no Brasil, e dele mais nada sabemos.
O (já) padre 
Carlos Reis

3 - ANO 1995,
há 26 anos !
- O DIACONADO DE CARLOS
MANUEL ALMEIDA REIS: O óisdaribeirense Carlos Manuel de Almeida Reis foi ordenado diácono a 22 de Outubro de 1995, há 26 anos e na Sé Catedral de Aveiro.
Filho de Manuel Fernando de Almeida Marques e de Rosa Maria dos Reis Santos, ao tempo emigrados na Venezuela, ali nasceu a 21 de Janeiro de 1971. Estudou nos seminários de Calvão, Aveiro e Coimbra e, já com estudos teológicos, colaborou nas Paróquias de Santo António dos Olivais, Angeja e S. João de Loure (Albergaria, Arcos e Tamengos (Anadia) e Oliveira do Bairro.
A ordenação sacerdotal foi a 14 de Julho de 1996, na Sé Catedral de Aveiro, e celebrou Missa Nova uma semana depois, a 21 de Julho e em Ílhavo. E a 28, na Igreja Paroquial de Óis da Ribeira, a terra natal de seus pais e sua residência.
Há precisamente 24 anos!

Abandonou o sacerdócio e, casado e pai de família, é quadro superior da Câmara Municipal de Vagos.

4 - ANO 2004,
há 17 anos!
- A REQUALIFICAÇÃO DA PATEIRA
NA MARGEM DE ÓIS DA RIBEIRA
: As obras de requalificação da margem da pateira, em Óis da Ribeira, mudaram de sub-empreiteiro, há 17 anos.
Na sequência, ganharam significativo avanço, adjudicadas à empresa Jardimagem, por 484 048,94 euros, na ordem dos 97 mil contos. 
Seriam agora 596.684,70 euros, segundo o conversor da PORDATA.
Tinham começado em princípios de Junho de 2004, mas em Agosto já havia queixas quanto ao atraso. «Margem da pateira a passo de caracol», escrevia-se neste portal, a 13 de Agosto.
A Jardimagem, entretanto, anulou o contrato com o primeiro sub-empreiteiro e entregou as obras a uma empresa do norte do país. Os custos das obras foram suportados pelo Programa Operacional da Região Centro (PORC), que assume e cargos de 362 036,75 euros (72 581 852$), enquanto a Associação de Municípios da Ria (AMRIA) e a Câmara Municipal suportam por igual os restantes 12 201,22 euros (24 461 248$00). Ou seja 12 230 624$00, cada um.

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