domingo, outubro 24, 2021

O teatro «morreu» em Óis da Ribeira e na ARCOR...

 

O elenco de «O Avarento», comédia de Molière, a última peça do
Grupo de Teatro Amador da ARCOR. Em 2012! Há 9 anos!!!

O elenco de «O Gato» em 2009

«O Gato»


O dia 24 de Outubro de 2009 foi o do início dos ensaios da peça «O Gato», de Henrique Santana e pelo Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR. 
Foi isto há 12 anos e não se sabia, nem se poderia imaginar, mas viria a ser a penúltima peça do historial arcoriano e óisdaribeirense.
O que é pena.
E lamentável.
A peça, em dois actos, foi ensaiada por 
Leonildo Costa
Leonildo Costa (na foto ao lado) e foi muito aplaudida em todos os palcos em que foi apresentada. Teve estreia a 20 de Fevereiro de 2010, com elenco formado por Paulo Gomes (interpretando O Gato Pirilau e Carlos), Catarina Aidos (Tia Carlota), Vitor Fernandes (Professor Novais), Isaltina Pires (Maria do Castro), António Prazeres (António de Castro), Liliana Alves (Teresinha), Julieta Fernandes (Joaninha), José Manuel Gomes (Toni), Gil Branco (Ambrósio), António Reis (Romualdo) e Salomé Fernandes (Laura Barradas).
A encenação foi de Leonildo Costa (que se auto-excluiu do grupo na  noite da actuação em Barrô) e Catarina Aidos, os pontos foram Lurdes Fernandes e Carla Costa e Rui Fernandes o responsável pelo som e luzes.
Cartaz e elenco de «O Avarento»
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«O avarento», o arrojo 
e a «morte» do teatro !

A peça seguinte, e a última, já ensaiada por Rui Fernandes, teve estreia a 4 de Fevereiro de 2012: a comédia «O Avarento», de Molière.
Levar Molière a palco foi, digamos..., foi arrojado.
Os personagens e intérpretes foram Harpagão (Vitor Fernandes), Cleanto (Paulo Gomes), Elisa (Liliana Alves), Valério (António Reis), Mariana (Julieta Fernandes), Anselmo (António Gomes), Eufrasina 
Rui Fernandes
(Isaltina Pires), Dona Antonieta (Susana), Mestre Tiago (Telmo Abrantes), Flecha (Gil Branco), Senhora Cláudia (Salomé Fernandes), Pé de Aveia (Romeu Fernandes) e Comissário (João Pedro).
Os pontos foram Carlos Pereira e Lurdes Fernandes, o sistema de som e luzes esteve a cargo de Rui Fernandes e os responsáveis pela Secção de Teatro da ARCOR eram Carlos Pereira e o mesmo Rui Fernandes.
Que se saiba, o GTA, com esta peça, actuou em Espinhel (11 de Fevereiro), Palhaça (3 de Março), Fátima/Mamodeiro (11 de Março), Belazaima do Chão (24 de Março) e Recardães (21 de Abril), encerrando a época no salão cultural da ARCIOR, a 5 de Maio desse ano de 2012.
Encerrou a época e fechou as portas do teatro, que é secular tradição de Óis da Ribeira, pelo menos desde o século XIX.
Até hoje.
Mais de 9 anos depois!
O que é pena e não dá bom crédito aos dirigentes associativos destes últimos 9 anos, de executivos presididos por João Gomes (já no último ano do mandato), Manuel Soares e Mário Marques.
Hoje, quando se passam 12 anos do início dos ensaios da penúltima peça do Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR - o que é muito, muito tempo... -, deixamos este registo de lamento.
O teatro morreu em Óis da Ribeira!
E é solteira a responsabilidade da certidão de óbito!

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