domingo, outubro 31, 2021

* ANO 2009: ARCOR homenageou os seus campeões nacionais de canoagem! Albano de Almeida em 1879; o casamento de Rosa e do professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha em 1901; Alexandrina no lar da Misericórdia de Águeda em 1980!

Os campeões nacionais da ARCOR em 2009: Emanuel Macedo, Luís Silva, Amílcar Pina,
Andreia Fernandes, João Paulo Brinco (treinador), Inês Espinhal, Carlos Figueiredo,
Hugo Macedo e Tiago Tavares
Tiago Tavares

 

A ARCOR homenageou os seus campeões nacionais de canoagem de 2009 no decorrer de um espectáculo realizado a 31 de Outubro e integrado nas comemorações dos 30 anos da associação.
Tiago Tavares, que em 2016 se viria a sagrar campeão do mundo de sub-23, foi tri-campeão nacional em 2009 e emocionou-se na cerimónia do palco do salão cultural da ARCOR, quando quis «agradecer todo o apoio que sempre me foi dado».
«Não seu dizer mais...», afirmou Tiago Tavares.
A cerimónia teve presença da vereadora Elsa Corga, que falou da ARCOR como «um clube nacional de referência» e entregou uma lembrança ao presidente Agostinho Tavares, da direção da ARCOR.
João Paulo Brinco, dirigente, atleta e treinador do clube, agradeceu «todo o apoio da ARCOR e dos patrocinadores» e, um a um, chamou ao palco todos os campeões nacionais arcorianos de 2009:
- Tiago Tavares: C1 em 500 e em 100 metros e maratona (8 quilómetros).
- Hugo Macedo: K1, K2 e K4 em 200 metros, nos Torneios Abertos (TA).
- Emanuel Macedo: k2 E k4 em 200 metros e vice-campeão de K2, 2000 metros (TA).
- Inês Pinhal/Andreia Fernandes: K2 cadetes 2000 metros (TA).
- Luís Silva: C1 e C2, em 2000 metros (TA).
- Amílcar Pina: C2 e K4 (TA).
A equipa campeã nacional de K4 era formada por Emanuel Macedo, Luís Silva, Amílcar Pina e Carlos Adriano.
Outros oradores foram os treinadores André Coelho e André Santos, dizendo este que João Paulo Brinco «falou de todos mas não falou dele», que, referiu, «é a cabeça de todo este projecto».
António Brinco, antigo atleta bi-olímpico e actual vice-presidente da ARCOR, interveio para «felicitar toda a gente» e afirmar que «o grupo de trabalho é fantástico», que «começou quase o nada e agora é já uma referência nacional da canoagem».
A iniciativa incluiu a actuação das Velhas Guardas de O Cancioneiro de Águeda.


Outros tempos,
outros factos !
Albano de Almeida em 1879; o casamento de Rosa e do professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha em 1901; Alexandrina no lar da Misericórdia de Águeda em 1980! 
Albano Joaquim
de Almeida


1 - ANO 1879,
há 142 anos !
- ALBANO JOAQUIM DE ALMEIDA,
POLÍTICO REPUBLICANO: O óisdaribeirense Albano Joaquim de Almeida foi tesoureiro da primeira Junta Republicana de Óis da Ribeira, em 1910, e nasceu a 31 de Outubro de 1979. Há 142 anos.
filho do sapateiro Ricardo Joaquim de Almeida e de Ana Rita, governante de casa, era neto paterno de José Joaquim de Almeida e de Rosália Maria Ribeiro e materno de João Gomes Soares e Ana Rita. Residia na Rua do Cabo, a actual Rua Manuel Tavares.
A 5 de Setembro de 1908 e com quase 29, era empregado comercial no Barreiro e casou com Maria Oliveira da Maia, de 28 anos, solteira e governante de casa, de Travassô mas residente em Óis da Ribeira, filha de José Maria Ferreira da Maia (de OdR) e de Rita de Oliveira (de Travassô). Maria faleceu a 5 de Abril de 1940 e o casal não teve filhos.
Viúvo, casou a 17 de Dezembro de 1940 com Jesuína Alves de Almeida, nascida a 23 de Maio de 1901 e que faleceu a 30 de Setembro de 1984. O casal teve o filho Hercílio Alves de Almeida, falecido a 9 de Novembro de 2019.
Albano faleceu a 1 de Dezembro de 1964 e além de tesoureiro da JPR, empossada a 30 de Outubro de 1910 e presidida pelo padre Ricardo Pires Soares, foi vogal da JF de 1911/15 (também com o presidente padre Ricardo P. Soares). Episodicamente, terá integrado a vereação da Câmara Municipal de Águeda facto que não conseguimos confirmar.

Arménio Tavares
filho de Joaquim
Augusto Cunha

Assinatura dos noivos
e das testemunhas
2 - ANO 1901,
há 120 anos ! 
- CASAMENTO DE ROSA E DO 
PROFESSOR JOAQUIM AUGUSTO
TAVARES DA SILVA E CUNHA: O professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha consorciou-se a 31 de Outubro de 1901, há 120 anos, com Rosa Pires Soares, ambos de Óis da Ribeira.
Rosa, de 22 anos, solteira e agricultora, nasceu a 28 de Dezembro de 1878, filha de Joaquim António Pires Soares, abastado lavrador, e de Maria Rosa Tavares. Joaquim era estudante (viria a ser professor primário), tinha 24 anos e era filho de José Tavares da Silva, de Óis da Ribeira, e de Maria da Graça Cunha, de Paradela (Espinhel).
A cerimónia foi celebrada pelo padre Manuel Gomes de Andrade e testemunhas foram o lavrador Justino dos Reis e o carpinteiro José Maria dos Santos, ambos de Óis da Ribeira.
O casal, na altura, reconheceu Maria Vitória como sua legítima, nascida a 28 de Julho de 1899. Viria a ter mais filhos: Clarinda e Carmen (que com Vitória emigraram para o Brasil, de onde não voltaram), Arménio (Brasil e Angola, onde faleceu de acidente de viação, em Março de 1966), Adelaide e Neófita Alda - já todos falecidos.
Netos residentes em Óis da Ribeira e filhos de Neófita Alda são os irmãos Porfírio, Lurdes e Fernando, já tendo falecido José Tavares Pires. Filhos de Arménio são Mário (já falecido) e Maria Cecília das Neves Tavares.
O professor Joaquim Augusto teve um irmão médico (Albano Tavares, em Portel) e foi secretário da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira no mandato de 1943/45, presidido por Benjamim Soares de Freitas, com o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes).
A notícia no «Jornal da ARCOR»

3 - ANO 1980,
há 40 anos !
- INTERNAMENTO DE ALEXANDRINA
NO LAR DA MISERICÓRDIA DE ÁGUEDA: óisdaribeirense Alexandrina Rosa da Silva foi há 41 anos internada no lar da Santa Casa da Misericórdia de Águeda por «acção diligente da ARCOR», como ao tempo  reportava o jornal da associação e se vê no recorte ao lado.
«Sua mãe, lamentavelmente não teve a mesma sorte, porque a família directa não quis», acrescentava o jornal, referindo-se a Rosa da Silva, na altura já com mais de 80 anos, de vida modesta e sem grandes meios. A filha estaria na casa dos 60 e era viúva de José Maria Morais Júnior, que moraram na Viela doS Morais, na casa que é agora da filha Maria Amália.
Alexandrina, além de Maria Amália, era também mãe de Maria Benilde da Silva Morais, residente na Rua das Arroteias e avó de Andreia Filipa da Fonseca Fernandes, da Rua António Bernardino e que, a 28 e Setembro de 2021, concluiu o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

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