terça-feira, outubro 12, 2021

O lavadouro herdado para deixar em legado... Faltam torneiras e uma a pingar!

 

O lavadouro de Óis da Ribeira
Os 10 tanques (...)...
... do lavadouro!


O lavadouro público de Óis da Ribeira, foi obra da Junta de Freguesia, supomos, não estamos certos..., que num dos mandatos de Isauro Santos - lá pelos idos anos 70 para 80 do século XX.
Há uns 40 para 50 anos!
Localiza-se imediatamente a seguir à ponte e entre o rio Águeda e a sede da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira - antiga sede da Junta de Freguesia e mesmo em frente à cabine eléctrica.
As mulheres das famílias óisdaribeirenses deram-lhe utilidade permanente durante dezenas de anos. Muita roupa suja (e muita outra, no sentido figurado...) lá foi esfregada e corada, a bem-dizer e a mal-dizer! 
A placa, no verão de 2014, foi reforçada, na gestão de Mário Martins, o primeiro presidente da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, e depois de uma polémica Assembleia de Freguesia, na qual foi questionada a sua segurança, numa altura, referia o d´Óis Por Três, em que o lavadouro era muito utilizado, por mulheres de Óis da Ribeira.
O d´Óis Por Três reconhecia, na altura,  que não fazia ideia de tal coisa.

A placa do lavadouro foi reforçada
no verão de 2014. Há 7 anos!


Placa reforçada,
lavadouro sem água e
pérgola para vistas


A Assembleia de Freguesia seguinte, a de Outubro de 2014 - há 7 anos!... foi tempo para ser questionada a segurança da pérgola que então se contruía sobre a placa do lavadouro.
A questão foi levantada pelo já falecido Hercílio de Almeida e o «busílis», disse ele, era que «há 

A pérgola em 2015
risco de derrocada». «A obra foi feita de forma leviana. Quem é responsável, se morrer alguém?», perguntou Hercílio de Almeida, também questionador sobre a (falta de) limpeza do caminho novo e a plataforma de canoagem. 

«O senhor comprometeu-se e ainda está tudo por fazer. Isso não se faz! Lamentavelmente, falta à verdade, isto, tecnicamente, chama-se mentir. Uma vez mais me mentiu», disse Hercílio de Almeida, exaltado e apontando a Mário Martins.
O presidente da UFTOR admitiu «concordar a 100% com algumas coisas ditas»: «Há coisas que tem de ser mudadas em Óis da Ribeira, tem sido mal feitas», disse Mário Martins. Por exemplo: «Herdámos um

lavadouro sem água e agora já está reparado».
António Cadinha, na mesma AF e sobre a placa do dito lavadouro e referindo que participou na sua antiga construção, disse que «não tem segurança nenhuma» e, frisou, «sei do que falo».
Mário Martins deu-lhe troco: «Há pessoas que aprendem a ouvir o que eu não digo». E mais não disse sobre este assunto, a não ser «pensar que tomámos todas as medidas de segurança necessárias».

Torneiras em falta e
uma a pingar água !

A pérgola foi construída sobre a placa reforçada e o lavadouro continuou e continua a ser utilizado pelas mulheres de Óis da Ribeira.
«Cada vez menos», disseram-nos já há dois ou três anos. E a ser utilizado mais para roupas e peças de enxovais mais «pesadas» - tipo tapetes, cortinados, mantas e cobertas de camas... As peças que menos bem, «cabem» nas máquinas de lavar.
Domingo passado, anteontem, ao passarmos na Rua Adolfo Pires dos Reis (a do Viveiro) e olhando para o lavadouro, resolvemos ir vê-lo. Há quantos anos não íamos ao lavadouro?!
Pois bem, ou... pois mal:
1 - O lavadouro em 10 torneiras.
3 - Três estão inutilizadas.
4 - Uma está a pingar permanentemente.
5 - Lixo é «cousa» que por lá não falta.
Como alguém diria, há que «cuidar do herdado, para deixar em legado».

1 comentário:

Anónimo disse...

Nem com estas repreensões públicas todas vão lá, porque o que nasce torto nunca mais se indireita.