sexta-feira, outubro 29, 2021

* ANO 2013: A demolição da casa de Maria Eugénia Reis! Mãe citou filho em Tribunal em 1897; Leontina, a primeira baptizada da República, em 1910; as obras do centro social da ARCOR em 2001; e visita do PSD de Águeda em 2003!

O parque de estacionamento (ainda por ordenar) no espaço da casa de Maria
Eugénia Reis, demolida, e a nova casa (em frente), no Largo da Igreja

A casa que foi de Maria Eugénia Reis, ficava em
frente à Igreja Paroquial e foi demolida há 8 anos 


A demolição da casa de Maria Eugénia Estima Ferreira dos Reis (casa aqui ao lado) começou a 29 de Outubro de 2013, há precisamente 8 anos.
Demolida, fez  maior o largo da Igreja Paroquial de Santo Adrião e mais larga parte da Rua Benjamim Soares de Freitas.
O edifício fica mesmo em frente ao templo e o acordo da Câmara Municipal de Águeda envolveu 55 000 euros. A autarquia, para além da responsabilidade financeira, responsabilizou-se pela construção dos muros de vedação da nova área residencial e quintal de Maria Eugénia Reis. Já em construção.
A casa foi demolida assim que foram transferidos os bens da (ex)proprietária, para a sua nova residência (foto principal).
A Câmara ficou com o lote de construção entre a nova casa e a do vizinho Hernâni (a sul), com 381 m2 - que é agora um parque de estacionamento não ordenado. E já lávão 8 anos! Na frente, a proprietária cedeu cerca de 150 metros, que ficaram para domínio público.
A demolição, na prática, deu lugar ao alargamento da Rua Benjamim Soares de Freitas e à construção de passeios e rectificação da curva, especialmente beneficiando o Largo da Igreja. A adjudicação desta obra foi a 17 de Dezembro de 2015 e o contrato nº 7/2016/CMA assinado a 19 de Janeiro de 2016, entre a Câmara  de Águeda e a construtora A. Malheiros, Lda., de Arouca.
A empreitada foi no valor de 14 663 euros, mais IVA, e as obras envolveram a rectificação do alinhamento de curva existente.


Outros tempos,
outros factos!
Mãe citou filho em Tribunal em 1897; Leontina, a primeira baptizada da República, em 1910; as obras do centro social da ARCOR em 2001; e visita do PSD de Águeda em 2003

O DG 245/1897


1 - ANO 1897,
há 124 ANOS!
- ACÇÃO JUDICIAL DE MÃE CONTRA 
FILHO AUSENTE NO BRASIL: O Diário do Governo nº. 245, de 29 de Outubro de 1897, publicou um edital de citação de José Júlio Pires Soares, no qual sua mãe Ana Joaquim Soares, requereu, para o efeito de vender à filha Maria Rosa Pires Soares e marido Joaquim António Pires Soares, todos de Óis da Ribeira, um pré­dio de casas com quintal anexo.
O edital teria segunda publicação no dia seguinte e o prédio em causa confrontava com Manuel Alves dos Reis (a norte), Bernardina Caetana dos Reis (a sul), rua pública (a nascente) e aido de Manuel Joaquim de Almeida (a poente).
A casa estava deteriorada e a venda era feita com reserva de usufruto da requerente, que era dona de metade da casa e de todo o quintal - que supomos corresponder ao espaço onde actualmente está construído o centro social da ARCOR.
A veda estava contratada por 400$000 e este dinheiro destinava-se a pagar dívidas do casal e recuperar a casa, que estava em maus estado de conservação. O José Júlio estava emigrado no Brasil, em parte incerta.
Registo de baptismo


2 - ANO 1910,
há 111 anos !
- O BAPTIZADO DE LEONTINA,
O PRIMEIRO DA MONARQUIA: O padre José Bernardino dos Santos Silva baptizou Leontina Pires Tavares, a 29 de Outubro de 1910. Foi o primeiro baptizado de Óis da Ribeira após a implantação da República.
Nascida a 21 desse mês, Leontina era filha de Leopoldina Pires Tavares, viúva e agricultora de Óis da Ribeira, neta materna de António  Rodrigues dos Santos e de Maria Emília Tavares. Os padrinhos foram José Tavares Pinheiro, jornaleiro, e Maria Rosa dos Reis, casada, ambos de Óis da Ribeira.
Leontina casou com Arnaldo Rodrigues de Figueiredo, de Perrães, que foi comerciante nesta vila, na mercearia e Café Central. O casal teve os filhos Maria Paula e Paulo Augusto Tavares de Figueiredo, ambos residentes em Aveiro.
Leontina faleceu a 7 de Julho de 1994 e Arnaldo Figueiredo, o viúvo, a 10 de Março de 1999 - estando ambos sepultados no Cemitério Velho de Óis da Ribeira.
 
A movimentação de terras para a
actual cave da ARCOR. Há 20 anos!



3 - ANO 2001,
há 20 anos!
- ÁGUA PARA OBRAS DA ARCOR
E SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA:  A requisição de água para as obras de construção do centro social da ARCOR foi feita a 29 de Outubro de 2001, dias depois de terem sido iniciadas.
Os trabalhos incluíam a construção da sede da Junta de Freguesia (actualmente, a sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira) e tinham sido iniciados no dia  22, com a movimentação de terras feita pela empresa de António Reis (de Óis da Ribeira e o actual presidente da Tuna/AFOR). 
O auto de consignação foi assinado a 24 e a primeira descarga de ferro no dia seguintes (25). A 26, a empresa Construções Marvoense iniciou os trabalhos da cave. 
A direção da ARCOR era então presidida por Celestino Viegas e presidente da Junta de Freguesia era Fernando Tavares Pires.
O PSD na ARCOR em 2003: Milton Gomez, Fernando
Pires, Luís Costa, Alberto Marques, Celestino Viegas,
Horácio Marçal e Agostinho Tavares. À frente, Ana
Santos e Paulo Matos

4 - ANO 2003,
há 18 anos!
- CONCELHIA DO PSD DE ÁGUEDA
VISITOU OBRAS DA ARCOR E JUNTA: A Comissão Política Concelhia de Águeda do PSD visitou as obras do centro social da ARCOR e da sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira a 29 de Outubro de 2003. Há exactamente 18 anos! 
A delegação era chefiada por Paulo Matos, advogado e  presidente da CPC social-democrata aguedense, e incluía os comissários Alberto Marques, Ana Santos e Luís Costa, acompanhados por Horácio Marçal, o então presidente da Assembleia Municipal de Águeda.
«É obra, numa freguesia como Óis da Ribeira, abalançarem-se a um investimento desta natureza», considerou Paulo  Matos, referindo-se ao edifício do centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia.
A delegação foi recebida pela direção da ARCOR: o presidente Celestino Viegas, o tesoureiro Agostinho Tavares e o vogal Milton Gomez. Para além de Fernando Pires, presidente da Junta. E também visitou o hangar de canoagem e o agora abandonado polidesportivo da ARCOR.

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