quarta-feira, janeiro 12, 2022

Quem a 27 000 do projecto PARMOGI tira 5 000 ficam... 22 000 euros! Qu´é deles?

Promoção do Projecto PARMOGI

Euros atrás de euros a... girar!


A Mesa da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira, muito  louvavelmente, tem vindo a regularmente publicar as actas das suas sessões, nas quais podemos, com a credibilidade que lhe deve ser concedida (sem favor...), recolher informação dos trabalhos e as intervenções dos nossos eleitos.
A de 29 de Dezembro de 2021 despertou-nos a atenção para uma questão levantada pelo opositor Ricardo Almeida, do CDS + Independentes, sobe o Projecto PARMOGI, que, segundo a presidência de Sérgio Neves - a da Junta de Freguesia da UFTOR - cede gratuita e temporariamente material ortopédico, geriátrico e infantil.
O Projecto PARMOGI é um Programa de Apoio à Reutilização de Material Ortopédico, Geriátrico e Infantil e resulta de uma candidatura da Junta de Freguesia ao Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente.
«Tem tido uma receptividade incrível. Já temos material emprestado mas também já temos várias doações de material para se juntar ao projecto, oferecido por pessoas que já não utilizam e assim podemos colocar ao serviço de quem precisar», disse o presidente Sérgio Neves, a 27 de Novembro de 20212 - ver AQUI

Quem a 27 000 tira
5 000 ficam... 22 000!

Quem a 27 000 tira
5 000 ficam... 22 000!

O eleito Ricardo Almeida, na AFTOR de 29 de Dezembro de 2021, interrogou o presidente sobre «quanto foi gasto em aquisição de material, que tempo de material tem sido solicitado e como está a correr a sua utilização»?».
Respondeu o presidente Sérgio Neves e ficámos então a saber, fazendo obviamente fé absoluta na acta da AFTOR, que «a procura aos equipamentos tem sido grande» e que «só naquele dia» - o dia 29 de Dezembro de 2021 -, «estiveram 3 pessoas a tentar requisitar o material».
O projecto, anda segundo o presidente do executivo uftoriano, «teve apoio de 25 000 euros do programa Juntar+ do Fundo Ambiental». Explicou melhor: «Estavam previstos 27 000 euros, mas foi descontado o IRS sobre a prestação de serviços, no valor de 2 500 euros aproximadamente».
Uma pergunta, ocasional: prestação de serviços de quem?
O investimento líquido em equipamentos, ainda segundo a acta da AFTOR e citando o presidente Sérgio Neves, foi de... 5 000 euros! 
Cinco mil!
«Os restantes foram para trabalhos complementares ao projecto, tais como comunicação, publicidade, etc.», regista a acta da AFTOR, a  de 29 de Dezembro de 2021.
Isto é, e sem precisar de recorrer a informática, bastando lápis e papel, conclui-se que o projecto PARMOGI resultou, dos iniciais 27 00 euros, num, dizemos nós, modesto mas citado «investimento líquido de 5 000 euros».
O resto foi e, de novo citamos a explicação presidencial, para «IRS e trabalhos complementares ao projecto, tais como comunicação, publicidade, etc.», como regista a acta da AFTOR.
Ora, quem de 27 000 tira 5 000, ficam 22 000 euros.
Caros ficaram o IRS, trabalhos complementares ao projecto, a comunicação, a publicidade e os «etc´s»: 22 000 euros! Para um 
«investimento líquido de 5 000 euros».
Já agora, mal perguntando, que «etc´s» são esses?

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