sábado, junho 25, 2022

A estilha e ramada abandonadas no Bico da Mota, no turístico PR1 «Da Pateira ao Águeda»!

 

Montes de lenha abandonada junto ao observatório do Bico da Mota. Não ficam lá
nada bem, bem pelo contrário! Assim, não há turismo que resista!!!


Montão de estilha de madeira abandonado no limite com
Requeixo e em pleno percurso pedestre, com o observatório
do Bico da Mota ao fundo. Ai este turismo...


A venda dos choupos do Bico da Mota rendeu 16 000 euros à Junta de Freguesia da UFTOR, pagos pelo adjudicante: a empresa Alfredo da Silva Almeida, Lda, de Chave, em Arouca.
A abertura de propostas foi a 25 de Março de 2022, a base de licitação era de 12 500 euros e o adjudicante apresentou uma proposta escrita de 15 100 euros, a melhor oferta das várias que concorreram. Mas seguiu-se um leilão, insólito, diríamos nós, mas previsto no ponto 19 do edital de procedimento.
A verdade é que, em termos financeiros, resultou em mais 900 euros para os cofres da Junta de Freguesia da UFTOR, que, de lance em lance, a Alfredo da Silva Almeida, Lda., aceitou pagar, vencendo o concurso.
Concurso que regulamentava a retirada da estilha resultante do abate das árvores, e foram 300 toneladas, no prazo de 30 dias após a notificação da adjudicação.
Monte de ramada no Bico da Mota

A estilha, a ramada, 
a placa e o turismo!

As 300 toneladas correspondem a todas as árvores cortadas no chamado Bico da Mota, desde o coreto do parque de Óis da Ribeira (frente ao hangar de canoagem) e até ao limite com a freguesia de Requeixo.

A UFTOR, seguramente atenta e como sempre diligente, pelos seus eleitos ou pelo seu grupo de trabalhadores, deve ter «fiscalizado» a retirada da estilha, não temos dúvidas.
A verdade é que, resto de estilha, ou não, há montes de restos do abate de árvores que estão por lá a monte, desde o limite com Requeixo e pelo caminho do Bico da Mota fora. 
É só ver as imagens!
E isto em pleno e turístico PR1 «Da Pateira ao Águeda», percurso pedestre de pequena rota, que decorre por caminhos e territórios das Uniões de Freguesia de Óis da Ribeira e Travassô e de Recardães e Espinhel, unindo as margens da Pateira às do Rio Águeda e as duas freguesias.
E a propósito, o que é feito da placa indicativa deste PR1 que estava justamente no limite com a freguesia de Requeixo?
Assim, não há turismo que resista, por muita (enganosa)  propaganda que se faça!!!

1 comentário:

Anónimo disse...

A propaganda local é émula do tempo, repositório dos fatos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro.

Porque aquele que dá bons conselhos, constrói com uma mão; aquele que dá bons conselhos e exemplo, constrói com ambas; o que constantemente dá boa admoestação na página oficial do regime e mau exemplo constrói com uma mão e destrói com a outra.