terça-feira, junho 28, 2022

Sanita sem tampa e... papel a mais no chão dos sanitários públicos da pateira!

Sanita do WC do hangar, sem
tampa mas com papel a mais!
Papel a mais...


Os sanitários do hangar de canoagem da ARCOR são... públicos.
O protocolo foi assinado pelos presidentes Fernando Pires, da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, e Fernando Reis, da ARCOR.
Quando se iniciou a construção do hangar, em Maio de 1999. Já lá vão 23 anos. Como o tempo passou.
A abertura ao público foi a 1 de Julho de 2001, já na presidência arcoriana de Celestino Viegas, dois meses antes empossado (a 1 de Maio desse ano), e no Dia da Comunidade Paroquial, que ao tempo se realizava na zona em frente às Codiceiras, imediatamente a sul do hangar.
Foram oficial e objectivamente abertos ao público nesse dia mas logo fechados, pois, imagine-se, a saída dos esgotos estava bloqueada na parede. E rapidamente se «encheu».
A obra tinha sido concluída (?) em Março imediatamente anterior, mesmo no final do mandato de Fernando Reis e fiscalizada por Hercílio de Almeida, o então secretário da direção da ARCOR. 
A saída dos esgotos bloqueada na parede implicou, naturalmente, «trabalhos a mais», com custos para a tesouraria da ARCOR, que com eles não contava, mas imediatamente assumiu em favor dos seus atletas de canoagem, já então utentes do hangar.
Os presidentes Fernando
Pires e Gil Nadais

Os sanitários 
são públicos e
de gestão da Junta de Freguesia !

Os sanitários continuam públicos, depois do acordo entre a Câmara Municipal de Águeda e a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, em 2009, quando a autarquia óisdaribeirense aceitou a construção da rampa de acesso para deficientes - como contrapartida à não construção dos balneários/sanitários do parque sul da pateira, no terreno das Varandas e (então) desde há anos reclamados pela Junta de Freguesia. E que nunca foram construídos.
O acordo surgiu depois do braço de ferro e acusações entre os 2 executivos e ao anúncio de Gil Nadais, presidente da Câmara e em Fevereiro desse ano, de que a autarquia óisdaribeirense teria de devolver o dinheiro transferido para a construção dos balneários.
Fernando Pires, presidente da Junta de Freguesia, declarara, pouco antes, que ia avançar com as obras com os 7500 euros transferidos pela Câmara e «mais alguns trocos que economizámos», frisando que pararia os trabalhos «quando acabar o dinheiro».
As diferenças prolongaram-se até Junho desse ano, quando as duas autarquias convencionaram uma delegação de competências para 2012, no valor de 38.061,55 euros, para a limpeza e conservação de estradas, ruas, caminhos, valetas, aquedutos, bermas e passeios; conservação corrente, reparação e limpeza de edifícios escolares e logradouros; manutenção de espaços verdes, sinalização, toponímia e conservação de
equipamentos.
Os sanitários são os únicos (públicos) em toda a margem da tão propagandeada e turística margem da pateira. 
Como estão, não estão bem. Sem tampa na sanita e com papel espalhado pelo chão
Pergunta final e única: a entidade responsável pela limpeza dos sanitários públicos do hangar sabe que tem essa responsabilidade?
A Junta de Freguesia da UFTOR, provavelmente, nem saberá deste protocolo. Sabemos lá nós se sabe!
- NOTA: As duas fotografias são da tarde de ontem, dia 27 de Junho de 2022, em pleno período de férias na turística pateira. Dia em que os veraneantes, em alguma urgência», nem sequer poderiam «socorrer-se» dos sanitários do restaurante, por estar encerrado à 2ª.-feira. Assim é «criar do herdado para deixar em legado».

8 comentários:

Anónimo disse...

A oposição produz a concórdia. Da discórdia surge a mais bela harmonia para a vila.

Não obstante a Imprensa local aniquilou a oposição e agora o resto é armazém de secos e molhados com mentes medíocres.

Anónimo disse...

Em política, sempre é preciso uma oposição. Porque, nenhuma governação pode ser sólida por muito tempo se não tiver uma oposição temível. E agora o falso e maldoso é mais temível, de maneira que todos estimam o silêncio à humilhação.

Anónimo disse...

Coragem para todos por termos de suportar as injustiças destes papéis que tem borrões, manchas ou sujidade; porque a verdadeira desgraça consiste em não cometê-las.

Anónimo disse...

O tédio do poder é a desgraça das pessoas felizes da vila....

Quem seja a causa de alguém se tornar poderoso, desgraça-se a si próprio, pois esse poder é produzido por si quer através de engenho quer de força e ambos são suspeitos para aquele que subiu à posição de poder que irá transferir a sede do poder para as novas instalações a inaugurar dentro de breve.

Anónimo disse...

Alguém pode confirmar, conforme aqui publicado no domingo, se o septeto do «Limpar Águeda» na pateira de Óis da Ribeira, também limpou as IS's?

É que se for verdade, temos de nos peniteciar da falta de higiene mental de não fazer nada e de
acusar da nossa má conduta de jogar lixo para debaixo do tapete o outro!

Anónimo disse...

Se os banheiros revelam a higiene de um local como um todo. É por isso então que banheiros públicos são o que são.

Anónimo disse...

Isto não é vandalismo é mais um caso de higiene mental...

Infere-se a qualidade de um local, e dos frequentadores dele, com uma rápida observação da higiene dos banheiros.

Anónimo disse...

Isto tudo é apenas lixo mental, que emporcalha a nossa mente.

A casinha não é o lugar onde descartamos o que não nos serve, mas, o lugar onde podemos jogar limpo conosco, onde praticamos a nossa educação e a nossa civilidade e antes de tudo, um lugar onde temos a grata e oportuna chance de nos diferenciarmos dos animais irracionais que andam por aí a posar dentro da moldura para a foto.

Mas enquanto a consciência concessionada e concessionista não limpa, temos motivos para temer estes e outros espectros.