terça-feira, junho 21, 2022

Posse na ARCOR: Os grandes desafios da presidente Eva Santos - 1!

A sede e centro social da ARCOR
  

A ARCOR em 2020: o terreno do centro social!
Eva Santos

Os novos órgãos sociais da ARCOR vão ser empossados amanhã e expecta-se que a instituição reinicie, finalmente..., o seu (novo) caminho. Caminho de esperanças renovadas e ambiciosas - de trabalho, de competência e responsabilização que levedem, 
A primeira placa em 2000
que seja competente e audaz.
Esperamos e desejamos, todos, todiiiiiiiiiiinhos mesmo, que seja com «saldo» melhor que os dos últimos trágicos 6 anos deficitários!
Anos que tanto fragilizaram a IPSS óidaribeirense.
É este o grande desafio da presidente Eva Santos e dos seus 4 dirigentes executivos, que transitam do anterior. 
Os seus 4 «adões»!!! do éden arcoriano!!!
O primeiro desafio de Eva e de seus 4 «adões» é mesmo esse, na verdade: o de equilibrar as contas e inverter a dramática tendência deficitária dos últimos 6 anos. 
Que soma inacreditáveis e perigosos 303 248,23 euros!!!
Não serão suficientes as palavras de ocasião, festivas, floreadas e  sempre emotivas, voluntariosas e entusiasmantes, com pronunciamento dos mais sugestivos propósitos, sempre ditas nestas alturas de posse. E seguramente bem intencionadas, ninguém dúvida.
A ARCOR, todavia pela frente e para já, já, já..., e já com anos de inepto «deixa-andar», tem significativos desafios pela frente - para além da reversão dos 6 continuados défices.
Tem um «fantasma», ou vários:
1 - A requalificação do edifício do centro social, que é o grande, o desafio maior.
2 - A requalificação e ampliação do hangar de canoagem.
3 - A requalificação do esquecido e degradado polidesportivo.
4 - A formação e majoração do seu quadro de pessoal.
E o mais que se verá!
Agostinho Tavares, Fernando Pires, Celestino Viegas 
e Fernando Reis no dia da inauguração 

1 - Centro social
sem manutenção  e
obras de requalificação!

O centro social foi concluído em 2004, princípios de 2005, e é obra que o então Bispo de Aveiro, D. António Baltazar Marcelino, considerou «maior que a freguesia»!
A obra ficou resultou de um investimento total superior aos 1,45 milhões de euros, incluindo a sede da Junta de Freguesia, com uma comparticipação do Estado na ordem dos 500 mil euros. Para a ARCOR. 
A primeira pedra foi lançada em 2000, na direcção de Fernando Reis (a primeira placa, na foto acima) e o edifício inclui a sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
Concluído na de Celestino Viegas, entre 2001 e 2015, e oficialmente inaugurado na de Agostinho Tavares, apenas a 24 de Janeiro de 2009.
O ministro Augusto Santos Silva (actual presidente da Assembleia da República), disse, na cerimónia de inauguração, 
 que «a aposta do Governo é nesta área e irá apoiar futuras candidaturas que sejam feitas ao programa PARES, para que se possam realizar as novas obras num futuro próximo».
O PARES era especificamente destinado à construção de lares, mas nenhuma das direcções avançou com o projecto: Agostinho Tavares, João Gomes, Manuel Soares e Mário Marques. 
A imediatamente anterior, empossada a 15 de Maio de 2021, «trocou-o» por coisa que não se sabe bem o que é. E que, sendo o que seja, não foi assumida pelo 4 «adões» de Eva Santos.
Outros oradores da inauguração foram os presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal de Águeda (Gil Nadais e Paulo Matos), Fernando Pires (presidente da Junta), Agostinho Tavares (presidente da ARCOR) e Celestino Viegas, ex-presidente da ARCOR e presidente da Comissão Executiva das Inaugurações (CEI) - que, sendo em assembleia geral e por unanimidade, considerado «o presidente da obra», recebeu o diploma de Sócio Honorário da ARCOR - entregue pelo então Ministro Santos Silva.
Um dia grande, este dia de Óis da Ribeira e da ARCOR!
O princípio foi este...

2 - Obras necessárias e
empréstimo bancário!

O edifício do centro social precisa de intervenção urgente, urgente há já  muito tempo..., e a anterior direcção - da qual transitam o vice-presidente António Brinco, o secretário Rui Fernandes, o tesoureiro Steven Pires e a vogal Marta de Fátima Melo - contraiu, com o falecido presidente, o dr. Estima Reis (Zeca), um financiamento bancário de 200 000 euros justamente para essas obras.
Financiamento que está em fase de dilação de capital (sem amortização por 18 meses, mas com juros de 250 euros mensais) até Fevereiro de 2023 - passando depois, e por 72 meses consecutivos, a um encargo mensal de 3 300 euros.
Mas o quarteto executivo que transitou para a direção de Eva Santos não elaborou o projeto de requalificação.
Não o assumiu, vá lá saber-se a razão.
Nem, por consequência e por isso mesmo, se candidatou a quaisquer apoios das entidades públicas, ou de mecenas privados.
Foi um desnecessário tempo perdido.
As consequências e os custos conhecer-se-ão, algum dia.
O hangar de canoagem

3 - O (novo) hangar 
de canoagem !

A requalificação e ampliação do hangar de canoagem da ARCOR é falada há vários anos e já em 2017 a Câmara Municipal anunciou um apoio de 200 000 euros, no decorrer da festa de aniversário. E repetiu-o em anos seguintes. Até hoje.
«O financiamento da primeira fase está garantido, com os 200 000 euros da Câmara. Os 150 000 em falta terão que ser angariados com muita imaginação e muito trabalho», disse António Brinco, a 29 de Junho de 2021, prevendo que «a direcção da ARCOR apoie com 25 000 euros e expectando mais 25 000 de patrocínios».
Recentemente, em entrevista à imprensa de Águeda, o mesmo dirigente disse que caberão à ARCOR entre 120 000 e 150 000 euros de responsabilidades financeiras para as obras do hangar. Mas o projecto ainda nem sequer está licenciado.
A 14 de Dezembro de 2020, 
Sérgio Varela, porta-voz de comunicação da Comissão Coordenadora da Secção de Canoagem, disse que as obras iriam custar «cerca de 300 000 euros»,  referindo também que «o processo administrativo camarário está em fase final de avaliação, para a desejada aprovação» e, ainda segundo este dirigente da Comissão Coordenadora, «já tem pareceres favoráveis de várias entidades».
Tinha? Olhem, mais de ano e meio passado ainda não está licenciado.
Edson Santos, no 41º. aniversário, em 2019, lembrou que, no início do mandato (em 2017), informara a instituição de que a autarquia tinha (tem) 200 mil euros para fazer um novo hangar ou reconstruir o existente e sublinhou que «estamos todos a trabalhar para que aconteça o mais rápido possível».
Mas ainda não aconteceu. Já lá vão quase 5 anos!
- AMANHÃ: A ARCOR recreativa e cultural! Polidesportivo 
e vandalizado! Quadro de pessoal e transportes! Actividades culturais e recreativas «mortas»! O futuro próximo e o futuro de médio prazo! Euros, muita mobilização, muito trabalhos e dedicação,  sacrifícios e acção!

1 comentário:

Anónimo disse...

E o raTeco Romeu e a princesa Diana cade deles? Então não era este o casalinho sensação?! Porque é que o 2x3 nunca explanou aqui a sua demissão da ARCOR?