domingo, outubro 02, 2022

Memórias d´Óis dos dias 2 de Outubro: A rede de água pública de Óis da Ribeira (1980)! O exemplo da ARCOR no Jornal de Noticias (1979)! O adeus do padre António Fonseca (1988)! Grupo «Seja o que Deus quiser» na ARCOR (2004)! Canoístas e treinador da ARCOR para Requeixo ( 2011)! Tuna comprou terreno para a sede (2012)! Onde vai parar a Assembleia e Freguesia de TravassÓis? (2014)! A nova ponte já tem gradeamento (2016)! O que nos diz o sr. Presidente da Câmara (2019)! A Junta de Freguesia esqueceu-se da casa da Rua do Viveiro (2020)! CCS/PP admite que os resultados foram negativos e aquém dos esperados» (2021)!


O depósito de água no
«poli» da ARCOR

O depósito, na escada, e os
balneários do polidesportivo
da ARCOR


1 - A REDE DE ÁGUA PÚBLICA DE ÓIS DA RIBEIRA: Os trabalhos de instalação da rede pública de abastecimento de água da freguesia de Óis da Ribeira começaram há precisamente 41 anos, em Outubro de 1980 e com a abertura do furo artesiano (previamente sondado) no recreio da escola primária.
A fase de então apenas contemplava a ligação do furo de captação ao depósito que, entretanto, se construiu no areeiro das Pedrinhas da Forca, em baldio da Junta de Freguesia e campo improvisado de futebol da vila e onde entretanto, alguns anos mais tarde, foi construído o agora infelizmente abandonado polidesportivo da ARCOR - mesmo ao lado dos balneários.
O depósito (ver imagem ao lado) ainda lá está, embora inactivo (supomos). A partir daqui, seria feita a distribuição pela freguesia, mas inicialmente apenas até à escola primária.
A obra era dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS) de Águeda, cuja Câmara Municipal era presidida por Denis da Cruz Ramos Padeiro. A Junta de Freguesia era presidida por Agostinho Tavares (PS):
- NOTA: Por curiosidade história, registe-se que os primeiros utentes da rede, inscritos nos SMAS de Águeda foram Celestino Viegas e Rui Resende.
Padres António Fonseca
e Júlio Grangeia

2 - ANO 1988: O ADEUS DO PADRE 
FONSECA A SANTO ADRIÃO DE 
ÓIS DA RIBEIRA: O padre António Nunes da Fonseca despediu-se da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira a 2 de Outubro de 1988. Há 33 anos a após 19 anos de pároco local!
Natural de Monte, na Murtosa, lá nasceu a 19 de Setembro de 1920, e lá voltou há 33 anos. Faleceu em Dezembro de 2008, aos 88, e semanas antes da sua morte esteve em Óis da Ribeira, a 9 de Novembro de 2008, participando nas cerimónias de bodas de ouro matrimoniais do casal Margarida Soares dos Reis e Santos e Diácono Fernando Reis Duarte de Almeida, celebradas na Igreja Paroquial de Santo Adrião.
Faleceu em Cedrim, comcelho de Sever do Vouga, onde tinha sido pároco e onde se radicou após ter deixado o exercício activo como pároco,
Os seus últimos actos religiosos em Óis da Ribeira, além da celebração das missas paroquiais, foram os baptizados de Sara Raque Gomes de Melo e Ana Isabel Estima da Costa, celebrados a 25 de Setembro de 1988.
- NOTA: O padre António  Nunes de Fonseca foi substituído pelo ainda hoje pároco local, o padre Francisco Júlio Grangeia Pinto, que foi recebido em Óis da Ribeira a 9 de Outubro de 1988. Há quase 34 anos!
O 1º. emblema
da ARCOR

3 - ANO 1979: O EXEMPO DA ARCOR NO JORNAL DE NOTÍCIAS: O Jornal de Notícias, diário que se publica na cidade do Porto, referiu-se à ARCOR na sua edição de 2 de Outubro de 1979. Há precisamente 43 anos.
O artigo foi (re)publicado na edição nº. 2 do «Jornal da ARCOR», que se publicou a 23 de Dezembro de 1979 e intitulava-se «Quando da aldeia vêm salutares exemplos», da autoria do jornalista José Naia.
«Deram os primeiros passos, de sondagem, como é bom de ver. Mas depressa tiveram a consolação de, ao olharem para trás, verem que já não estão sozinhos. A juventude da sua terra estava com eles, fazia a mesma aposta, arrostando com a má vontade, o derrotismo e tantas vezes até com a campanha negativa de uns quantos que, presos a preconceitos ou a saudosismos balofos, nada são capazes de criar ou, na melhor hipótese de ajudar quem olha pelo progresso da sua terra e todos os sectores da vida».
O Jornal de Notícias, como se pode ler no recorte anexo, fala(va) depois de iniciativas da ARCOR nesse ano de fundação, o de 1979, há 43 anos: Ano Internacional da Criança, programas na Rádio Renascença, provas desportivas, teatro infantil, cinema, folclore, música, o grupo de teatro e recolha de materiais para um museu, entre outras.
- NOTA: Agora, 43 anos depois, 43 anos passados..., será com saudade que, quem esses tempos viveu, poderá fazer a evocação destes tempos fundadores da ARCOR. Quem quiser reler o artigo, pode clicar sobre a imagem, para a amplia

4 - ANO 2004: «SEJA QUE DEUS 
QUISER»ACTUOU NO SALÃO 
DA ARCOR
: O Grupo «Seja o que Deus quiser» (na foto ao lado) actuou no salão cultural da ARCOR a 2 de Outubro de 2004, num espectáculo integrado nas comemoração do 25º. aniversário da associação.
O grupo era dirigido por Celestino Pinho e formado por 13 elementos do Grupo Folclórico da Região do Vouga, de Mourisca do Vouga, exibindo-se com música popular e humorística, com excelentes instrumentistas e melhores cantores. Bastante aplaudidos.
- NOTA: A direção arcoriana era presidida por Celestino Viegas e a associação desde Janeiro que vinha a realizar uma actividade mensal (começando com o almoço de aniversário), comemorando os seus 25 anos da sua fundação. As bodas de prata.
C. Náutico e Desportivo de
Requeixo Lagoa da Pateira


5 - ANO 2011: CANOÍSTAS E 
TREINADOR DA ARCOR 
«PAGAIARAM» PARA REQUEIXO: Uma cisão na ARCOR Canoagem esteve na origem, há 10 anos, da saída de 9 atletas e de um treinador da ARCOR (Tozé Santos) para um clube da Taipa - pouco depois de Requeixo, a sede de freguesia.
A cisão surpreendeu Sérgio Miguel Almeida, o então vice-presidente da direção e responsável pela Secção de Canoagem do clube de Óis da Ribeira.
«Se tal acontecer, tenho pena, porque não queremos afastar ninguém», sublinhou o dirigente óisdaribeirense, acrescentando que «a Secção de Canoagem da ARCOR está a ser reestruturada» e, nesse sentido, a ser «implementadas regras, às quais as pessoas terão que se adaptar».
O clube da Taipa viria a ser, afinal, o Lagoa da Pateira Clube Náutico de Requeixo, que viria a ter curta existência e que, com allugia (nao) sutrpresa, seria presidido pelo óisdaribeirense Sesnando Reis, que, como antigo presidente da ARCOR, tinha sido o instalador da canoagem nesta associação.
- NOTA: O novo clube, cremos, apenas teve um época de actividade, talvez duas, e foi extinto. A direção da ARCOR era presidida por João Gomes.

6 - ANO 2011: MARIA JOÃO 
CORREIA NO QUADRO DE
HONRA DA SECUNDÁRIA
ADOLFO PORTELA: A ribeirense Maria João Correia é uma das 21 alunas do Quadro de Honra da Escola Secundária Adolfo Portela, de Águeda, com média superior a 17 valores, no 12º. ano. Candidatou-se e é agora aluna da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.  Parabéns!!! Bem os merece, pelo excelente currículo académico que enriquece desde o ensino básico, na escola de Óis da Ribeira.
- NOTA: A engª. Maria João é filha de Rosa Almeida Ferreira e Diamantino Alves Correia e licenciou-se em engenharia mecânica, área em que profissionalmente trabalha.
O terreno comprado pela Tuna
de Óis da Ribeira / AFOR

7 - ANO 2012:  TUNA COMPROU 
TERRENO PARA AMPLIAR A SEDE: A assembleia geral da Tuna Musical de Óis da Ribeira, presidida por António Azevedo Melo e reunida a 2 de Outubro de 2012, há 9 anos, aprovou por unanimidade a compra do terreno anexo à sede.
A propriedade era de Fernando Anacleto dos Santos Estima, óisdaribeirense emigrado na Venezuela - filho dos já falecidos Anacleto Soares Estima e Etelvina Santos, irmão de Marianela e Pedro Manuel dos Santos Estima.
Os trabalhos da AG para o efeito convocada envolveram 14 associados e a direção era presidida por António Horácio Tavares, que então anunciou para «médio prazo a construção de uma salão e sala de ensaios e escola de música».
Então e «para já» - e até hoje, como se sabe - o terreno ficou para estacionamento, descongestionando a rua Jacinto Bernardo Henriques - a antiga Rua da Ponte e a da fachada principal da sede.
- NOTA: As obras ainda não começaram, até hoje, mas também ainda só se passaram 10 anos e estas coisas levam o seu tempo.

8 - ANO 2013: CANOAGEM DA ARCOR COM 5 PRIMEIROS LUGARES: A secção de canoagem da ARCOR ganhou 4 provas do Troféu Cláudio Poiares, através dos atletas Manuel Brinco, Filipe Carvalho, Manuel Tavares e Fábio Lopes.
A prova da Liga Verão foi a última da época e disputou-se a 29 de Setembro, domingo, em Gondomar, e o clube de Ois da Ribeira, com 996 pontos, foi o quinto classificado dos 11 que participaram. Venceu o Crestuma, com 3 966, seguido do Marecos (3381), Liga-Dura (2161), Douro (1 323) e Arnelas (104).
As classificações dos atletas da ARCOR foram as seguintes:
- K1 menores: 1º.-Manuel Brinco (o terceiro, da esquerda para a direita, na foto); 2º.-José Brinco (o segundo).
- K1 iniciados: 3º.-Tiago Ferreira (o primeiro à direita).
- K1 infantis: 12º.-Miguel Soares; 19º.-Paulo Pires (o primeiro, à esquerda). - 5ª. Luciana Pires.
- K1 cadetes: 6º.-Adriano Coelho. - 11ª.-Mariana Pires.
- C1 cadetes: 1º.-Filipe Carvalho.
- C1 juniores: 1º.- Manuel Tavares.
- C1 seniores: 1º.-Fábio Lopes.
- K1 seniores: Alexandre Pires.
- K1 veteranos: 5º.-António Brinco; 6º.-João Brinco.
- NOTA: A notícia é de 2 de Outubro mas a prova tinha sido disputada a 28 de Setembro de 2013, o fim de semana imediatamente anterior.


9 - ANO 2014: ONDE VAI PARAR A ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE TRAASSÓIS?: A Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira reuniu a 29 de Setembro e aprovou o protocolo de 20 000 euros com a Câmara. Por unanimidade, mas com troca de acusações. Os socialistas Diamantino Correia e Vital Santos abandonaram os trabalhos. Houve quem pedisse a GNR para a próxima sessão e também quem mandasse o PAF ir “pentear macacos”.
A sessão começou com Sérgio Neves (PAF) a formular o desejo de que a Assembleia “corra bem, sem episódios como os que já assistimos”. De pouco valeu. Não tardou muito que, entre ele e Mário Martins (presidente da União), se trocassem palavras menos simpáticas, até azedas, mandando-se calar um ao outro. Ora porque as convocatórias foram mal feitas (por Sérgio Neves), ora porque Mário Martins não recebeu correio registado e lhe depositou documentos no portão da casa
“O senhor, aqui, não viola a lei. Ou cumpre, ou pede a demissão e vai embora”, chegou a dizer Mário Martins, a Sérgio Neves - que retorquiu, acusando-o de “estar a bloquear a Assembleia, para depois dizer que não aprovámos o protocolo” - o dos 20 000 euros, para o caminho da Calçada, em Ois das Ribeira.


Uma vergonha!

A troca de mimos e várias interrupções, levaram Diamantino Correia a intervir: “Estou farto disto. Ou isto muda, ou vou-me embora”.
Iria, com Vital Santos, menos de uma hora depois de se iniciaram os trabalhos - já depois de Sérgio Neves confessar, por mais de uma vez, “não conseguir tomar conta da Assembleia”, depois de uma série acalorada de altercações com Mário Martins, gargalhadas e risos do público.
“Isto é uma vegonha. Ninguém cumpre nada”, disse Diamantino Correia, frisando que “a Junta não dá nenhuma informação, que pedimos, sobre o seu funcionamento. Andamos todos a perder tempo”.
Sérgio Neves mandou Mário Martins sentar-se, dizendo que “isto não é um comício”, quando o PJF mais uma vez afirmava que ”a ilegalidade das AF vem desde a sessão de 19 de Dezembro de 2013”.
“Já não há respeito por nada”, disse Sérgio Neves.
“Ai não há, não...”, respondeu Mário Martins.
Eram 21,58 horas e Diamantino Correia e Vital Santos, de paciência esgotada, abandonaram os trabalhos.

Chamar a GNR!

“Continuamos, ou não?”, interrogou Sérgio Neves, acusando Mário Martins de “cada vez mais tentar manipular a Assembleia e não responder ao que lhe perguntam”.
“Porque é que tenho de ser enxovalhado? Todo esse alarido, é para me denegrir”, queixou-se Sérgio Neves.
“Não é nada, é para te ensinar”, disse-lhe Mário Martins, anunciando “uma coisa muito engraçadinha”.
Não chegou a mostrar, interrompido por Germano Venade, ribeirense do PSD: “Na próxima Assembleia, quero a GNR aqui, para pôr na rua quem se porta mal”.
“Ao insultar esta Assembleia, está a insultar o povo de Ois da Ribeira e de Travassô”, frisou Germano Venade. Dirigia-se a Mário Martins e diria mais tarde: “Este executivo está ferido de incapacidade, porque não sabe lidar com a democracia. Não tem repeito pela AF e por quem ela representa. Está a usá-la como máquina de lavar roupa suja, só por interesses pessoais”.


Protocolo aprovado
Não teve troco de Mário Martins e passou-se ao ponto do protocolo com a Câmara. “Gostam tanto de papéis, aí os têm, leiam...”, disse o PJF.
“Isto não é nada, é um osso que se atira aos cães”, reagiu Venade, sobre os documentos.
“Empresto-lhe os óculos”. retorquiu Mário Martins, acrescentando que “responsabilizo especialmente a Mesa, se não for aprovado o protocolo”.
Foi aprovado por unanimidade, sem os votos dos socialistas Diamantino Correia e Vital Santos (que tinham abandonado os trabalhos) e de Filipe Almeida (que não esteve na sessão).
Os trabalhos continuaram, e também as picardias. Mário Martins queixou-se de as duas freguesias terem recebido menos 40 000 euros que em 2013 e Manuel Almeida “Capitão” abdicou de intervir, para “não atrasar os trabalhos, depois do sr. presidente falar tanto”.
“Disse alguma mentira?”, perguntou Mário Martins.
“Outra vez!”, exclamou Manuel Capitão, já por ele chamado mentiroso, na última AF.
“Veja lá se lhe cai um dente”, disse Mário Martins - que, noutra troca de galhardetes, ainda diria a Sérgio Neves para ir “pentear macacos”. Tirado DAQUI
- NOTA: Estas Assembleias de Freguesia de há 8 anos, presididas por Sérgio Neves, eram um «espectáculo»..., muito frequentado(s), de resto, pelo povo da (des)União de Freguesias. Agora, nem se sabe quando se realizam, vá lá saber-se porquê.



10 - ANO 2016: A NOVA PONTE
JÁ TEM GRADEAMENTO
: A boa notícia de hoje já vem do fim da tarde de ontem, tem a ver com a nova ponte e temos muito gosto em a dar: já estão a colocar as grades, de uma e de outro lado. Assim e que é.
A empresa construtora, a EDILAGES, de Penafiel, está a cumprir os prazos e devemos sempre destacar esse pormenor, assaz importante. Imaginem se ainda andávamos com a primeira empresa, a que a Câmara adjudicou a obra.
- NOTA: O d´Óis Por Três, há 6 anos, comentava que «depois de tantas mentiras sobre a ponte e dos prejuízos que a situação causou ao povo de Óis da 

11 - ANO 2019: O QUE NO DIZ O
SR. PRESIDENTE DA CÂMARA
: O d´Óis Por Três, há 3 anos e já no início de Setembro de 2019, pediu ao  Sr. Presidente da Câmara de Águeda, já no início de Setembro, que esclarecesse as gentes de Óis da Ribeira, que continuavam indignadas com o que, já há mais de um ano, aqui se passa.
Face à promessa de que tudo estaria pronto em Setembro, foi-lhe perguntado:
1 - Quando, previsionalmente, começarão as obras de reasfaltamento das ruas de Óis da Ribeira intervencionadas pelas redes de saneamento e água?
- Resposta: Dado que não foi possível chegar a acordo com os empreiteiros que têm vindo a executar as diversas obras de abastecimento de água e de saneamento em Óis da Ribeira, o Município de Águeda, está a protocolar a pavimentação integral de alguns arruamentos com a AdRA, com o pagamento a caber em partes iguais às duas entidades, assumindo-se esta última entidade como dono de obra.
2 - Que ruas vão, na verdade, ser intervencionadas?
- Resposta: Entre as ruas a pavimentar com este protocolo, figuram sem dúvida os dois eixos principais de Óis da Ribeira. Paralelamente, o Município está a ultimar o lançamento dum concurso público para a pavimentação integral doutros arruamentos em Óis da Ribeira, Cabanões, Casal de Álvaro e Travassô. Neste último caso, caberá ao Município suportar integralmente os custos.
- NOTA: Tempos em que os autarcas eleitos prestavam contas, não fazendo, aliás, mais que o seu dever.
Pormenor da fachada da casa da Rua do Viveiro, por lá
esquecida pela Junta de Freguesia. A degradar-se !

 
A Casa da Junta que está abandonada
pela Junta: vidros partidos, janelas
semi-abertas, portas deterioradas...

12  - ANO 2020: A JUNTA DE FREGUESIA
«ESQUECEU-SE» DA (SUA) CASA DA RUA
ADOLFO PIRES DOS REIS (VIVEIRO): Um dos slogans da propaganda eleitoral das intercalares de 2019 foi, da parte da lista vencedora e actual executivo, e citamos de memória, «honrar o legado herdado!».
Um slogan bonito, sensibilizante e apetecível. Namoradeiro! Conquistador!
Assim sendo, julgamos nós que uma das primeiras e essenciais prioridades do executivo era (é) conservar o património herdado. Conservá-lo, dinamizá-lo, utilizá-lo, valorizá-lo, não o desperdiçar.
Não é o que, infelizmente, acontece com a casa da Junta de Freguesia situada na Rua Adolfo Pires dos Reis, a do Viveiro, que foi doada por este benemérito e já foi sede da Tuna Musical, actual Associação Filarmónica de Óis da Ribeira: vidros partidos, janelas semi-abertas, musgo na varanda, portas deterioradas e fechadas a cadeado.
Isto, o que vê a passar na rua.
Lá por dentro, nem fazemos ideia!
Então, mas a Junta de Freguesia não tem a obrigação de fazer a manutenção do seu património?
De «honrar o legado herdado»?
Que responsabilidade se pode exigir a quem nem do que é seu cuida?
- NOTA: A Junta de Freguesia da (des)UFTOR, no que a esta casa diz respeito, continua a não cuidar do herdado para deixar em l                                             
A candidatura do CDS + Independentes de 2021 na campanha autárquica
local, em Óis da Ribeira e em dia de campanha de rua 

Os 3 primeiros candidatos do CDS + Independentes na
UFTOR: Mariana Pinheiro (nº. 2), Ricardo Almeida
(nº. 1) e Carlos Vidal (nº. 3)


13 - ANO 2021: CDS/PP ADMITE QUE
«OS RESULTDOS FORAM NEGATIVOS 
E AQUÉM DOS ESPERADOS» EM TRAVASSÓIS: A candidatura do CDS + Independentes da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira analisou a situação decorrente do processo eleitoral autárquico de 26 de Setembro de 2021, há menos de uma semana, e o líder Ricardo Almeida admitiu que «os resultados foram negativos e aquém dos objectivos traçados».
«Assumo, pessoalmente, inteira responsabilidade», disse Ricardo Almeida, reconhecendo que «não atingimos os objetivos mínimos, pois apesar do CDS-PP ter crescido em termos de número de votos, tornando-se na segunda força política da União de Freguesias, tal não foi suficiente para o aumento do número de eleitos, mantendo um eleito, tal como desde 2019, nas eleições intercalares».
«Este resultado não espelha, de forma alguma, o trabalho, empenho, atitude e postura positiva assumida pela nossa equipa, não só desde as eleições intercalares de 2019, como ao longo de
toda a campanha para este processo eleitoral»,
 acrescentou Ricardo Almeida, sublinhando «o aumento global da votação do CDS-PP na União de Freguesias».
Aumento que, sublinhou, aconteceu não só para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira - passando dos 13,06% em 2019 para 16,91% em 2021 -, como para a Assembleia Municipal (2,21% em 2017 para 12,50% em 2021) e para a Câmara Municipal de Águeda (1,35% em 2017 para 11,63% em 2021).
Reunião do CDS + Independentes com as
associações de Travassô e Óis da Ribeira

Honrar a confiança e

assumir responsabilidades
na defesa das freguesias!

O candidato independente reeleito do CDS/PP, no comunicado tornado publico, afirma também que «não posso, deixar de agradecer, em primeira linha, a todos aqueles que acreditaram e depositaram em nós a sua confiança, concedendo-nos o seu voto nestas eleições».
«Honraremos essa confiança e assumiremos as nossas responsabilidades na defesa da nossa terra, com a nossa representação na Assembleia de Freguesia, ao longo dos próximos 4 anos, dentro das limitações impostas por estes resultados», sublinhou Ricardo Almeida, agradecendo à estrutura concelhia e a todos os candidatos do CDS-PP em Águeda, «o apoio e entreajuda que sempre demonstraram ao longo deste processo eleitoral».
O candidato centrista da UFTOR destacou Pedro Vidal (presidente da Concelhia), Antero Almeida e Miguel Oliveira (candidatos à Câmara e Assembleia Municipal) e Ana Sanches, «a nossa incansável mandatária», reiterando «o nosso sincero e sentido agradecimento e reconhecimento pessoal».
«Águeda ficará sempre mais rico e forte com a presença e intervenção activa destas personalidades!», disse Ricardo Almeida, também destacando a equipa do CDS-PP + Independentes de Travassô e Óis da Ribeira que, disse, «confiou na minha liderança e se entregou abnegadamente por este projeto, que conjuntamente construímos».
«O meu eterno obrigado e reconhecimento não só pela competência, vontade e disponibilidade demonstradas, mas sobretudo pela coerência e valores que defenderam e que estou certo continuarão a defender!», afirmou Ricardo Almeida, lembrado que «as eleições são momentos de escolha, de tomada de opção sobre lideranças, caminhos a seguir, opções políticas... Neste sentido, Travassô e Óis da Ribeira escolheu!».
«Assumamos todos a responsabilidade das nossas escolhas e o papel que nos foi confiado», concluiu Ricardo Almeida.
- NOTA: Linda palavras e belíssimos propósitos, que, porém e tanto quanto sabemos, estão no limb dos esquecimentos.

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