segunda-feira, outubro 03, 2022

* Memórias d´Óis dos dias 3 de Outubro: Ana de prata e Liliana de bronze na canoagem (1992)! Mariana «revolucionária» nasceu há 142 anos (1880)! Muros da escola primária pintados de branco (2010)! Rotários de Águeda apoiam ARCOR com 500 euros (2011)! ARCOR com 99 anos de direito de superfície (2013)! Morte súbita de brasileiro descendente de ÓdR em turismo (2014)! e automóvel de emigrante ucraniano caído no rio Águeda em 2014! A ponte velha de Óis da Ribeira (2016)! A (não) ameaça e intimidação da JUnta a uma eleitora (2020)!

Liliana Framegas
Ana Almeida

1 - ANO 1992: ANA DE PRATA E LILIANA DE BRONZE NA CANOAGEM: A ARCOR disputou, a 3 de Outubro de 1992, há 30 anos, a final nacional do Torneio Aberto de Canoagem, conquistando duas medalhas na prova de circuito, de 2000 metros e em K1 menores: Ana Almeida (prata) e Liliana Framegas (bronze).
As provas decorreram na ria de Santa Luzia, em Tavira, e a ARCOR, ficando em 10º. lugar nacional (com 89 pontos), foi o clube melhor classificado dos filiados da Associação de Canoagem de Aveiro - à frente do Recreio de Águeda (13º. e 88 pontos), Sporting de Aveiro (14º. e 78), SNADO de Ovar (17º. e 67), CC de Vagos (18º. e 64) e GICA, de Águeda (30º. e 26).
O Arnelas, do Olival (Vila Nova de Gaia) foi a equipa vencedora, com 212 pontos, seguido do Náutico de Crestuma (187) e do AFM Pinto, de Montemor-o-Velho (155).
As duas atletas da ARCOR tinham sido apuradas uma semana antes, no decorrer da fase zonal, envolvendo clubes das associações de Aveiro, Porto e Coimbra e disputada no Rio Douro, em Arnelas (Vila Nova de Gaia), e na qual a ARCOR se classificou em 5º. lugar por equipas. As atletas arcorianas foram terceiras classificadas de K1 menores: Liliana Framegas nos 200 e Ana Almeida nos 2000 metros. 
- NOTA: Liliana Framegas, infelizmente, faleceu, de doença, a 25 de Outubro de 2020. RIP!!! A ARCOR desse tempo era presidida por José Melo Ferreira e António Azevedo Melo e Victor Melo os coordenadores da Seção de Canoagem.
Mariana  de Jesus Viegas
José P. Almeida


2 - ANO 1880: MARIANA
 REVOLUCIONÁRIA DE ÓIS
 DA RIBEIRA: A óisdaribeirense Mariana de Jesus Viegas nasceu a 26 de Setembro e foi baptizada a 3 de Outubro de 1880, há 142 anos e na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira. 
Era filha de Rosa Florinda Viegas, mãe solteira e não se sabia na altura, como é óbvio, mas viria a ser mulher do militante revolucionário republicano José Pinheiro de Almeida. Ver AQUI
Filha de mãe solteira e do então futuro médico Joaquim Carvalho da Silva (que viria a ser o primeiro diretor clínico do Hospital de Águeda), era neta de Maria Florinda Viegas e casou com o revolucionário repubican a José Pinheiro de Almeida a 7 de Setembro de 1901, tendo o casal tido os filhos Porfírio e Severino (falecidos em criança), Eugénio, Elísio (que viveram e faleceram em Viana do Castelo) e Alexandre Pinheiro de Almeida, já todos falecidos - este em Óis da Ribeira.
Mariana vivia na Viela do Canto, ao actual largo do Centro Social (Cruzeiro), mas passou os últimos anos da sua vida em Viana do Castelo, em casa do filho Eugénio, e ali faleceu a 30 de Maio de 1971(2).
- NOTA: Neto residente em Óis da Ribeira é Arménio Framegas Pinheiro de Almeida, morador na Rua Nossa Senhora de Fátima. Trineta, neta de Arménio, é Mariana Pinheiro, nº. 2 do actual CDS/PP, primeira caNdidata de Óis da Ribeira na lista das autárquicas de 2021.




3 - ANO 2010: MUROS DA ESCOLA
PRIMÁRIA PINTADOS DE BRANCO:
Há dias mostrámos aqui a placa de informação que está junto ao
muro da escola, mesmo em frente à rua António Bernardino e que
tem falta de letras e de uma seta. E, ao de leve, dissemos que
tinha sido pintado o muro. Todo pintado de branco.
Este fim de semana, cuidámos de o ir fotografar, para aqui
mostrar a escola de Óis, de «cara» alva e lavada, como se vê.
É justo dizer o trabalho da Junta - seja ela qual for. Agora, é esta.
- NOTA: Os tempos eram outros e outra a Junta. A actual cedeu a escola, 3 salas e logradouro, à Delegação de Águeda de Cruz Vermelha. É a versao actia do proclamado «cuidar do herdado para deixar em legado»
                                                                    4 - ANO 2011: ROTÁRIOS DE ÁGUEDA APOIAM ARCOR COM 500 EUROS: O protocolo de colaboração do Rotary Clube de Águeda com a ARCOR foi hoje assinado e destina-se a apoiar uma utente (idosa) da instituição, durante 10 meses e a 50 euros cada. Desta maneira, os rotários de Águeda assinalam os seus 25 anos, desenvolvendo o programa "Solidariedade +" .
O documento foi hoje assinado no salão nobre da associação, pelo presidente António Celestino de Almeida (RCA) e pelo secretário Vitor Melo (ARCOR), testemunhado por Fátima Ervedoso (à esquerda) e Carlos A. Abrantes da Costa (à direita), ambos do movimento rotário).
- NOTA: Apoios, e muitos, é o que qualquer IPSS precisa. Sempre e muitos, quando mais melhor. Tem, porém, de ser procurados e trabalhados.

5 - ANO 2013: ARCOR COM 99
ANO DE DIREITO DE SUPERFÍCIE
: A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira aprovou, por unanimidade, o protocolo sobre o direito de superfície da ARCOR, por 99 anos, sobre terreno onde está instalada a sede.
A cedência do terreno do Centro Social, da Junta de Freguesia à ARCOR, era de 50 anos, foi acertado a 30 de Agosto de 1999 e ratificado pela Assembleia de Freguesia de 28 Setembro seguinte.
A escritura só foi assinada a 23 de Julho de 2004 - no Cartório Notarial de Águeda -, por Fernando Pires (presidente da Junta de Freguesia) e Celestino Viegas (presidente da ARCOR) e Agostinho Tavares (tesoureiro).
- NOTA: O registo oficial e obrigatório foi feito na Conservatória do Registo Predial de Águeda foi a 6 de Agosto seguinte - o de 2004.
Rúbens P. Reis


6 - ANO 2014: MORTE SÚBITA DE 
UM BRASILEIRO, DESCENDENTE DE
ÓIS DA RIBEIRA, EM TURISMO: Rúbens Pires dos Reis, de 86 anos, filho de emigrantes de Óis da Ribeira, faleceu subitamente, na sua chegada à terra dos pais, a meio da tarde de 3 de Outubro de 2014. Há 8 anos!
Era filho de José Maria Pires dos Reis - que, no princípio do século XX emigrou para o Brasil, com o irmão João e por cá ficando os irmãos Manuel (regedor), Maria Augusta, Augusto, Fernando, Sebastião e Ana, da Família Reis. Viajava com a filha Ângela e o neto Igor e tinha sido terceirista de medicina, deixando o curso (por necessidade de trabalhar), vindo a licenciar-se em Direito e Ciências Contábeis. Foi professor universitário e faria 87 anos a 21 de Dezembro de 2014, viúvo de Maria Antunes dos Santos Reis, da família Soares dos Santos (Manuel Lopes e outros). Maria Reis faleceu a 25 de Dezembro de 2012, aos 80 anos, e o casal teve as filhas Fátima (falecida a 5 de Setembro de 1999, com 46) e Ângela Antunes dos Santos Nascimento Pires dos Reis, que o acompanhava, com Igor Pires dos Santos Fernandes (neto e sobrinho).
- NOTA: Rúbens já por duas vezes tinha estado em Óis da Ribeira e fazia esta volta pela Europa para mostrar a aldeia dos pais ao neto Igor, que era técnico informático da Prefeitura (Câmara) do Rio de Janeiro. Emocionou-se, á vista da casa de familiares, e caiu desamparado, na rua Manuel Tavares, perto do antigo talho. Prontamente assistido, faleceu logo depois e o seu corpo foi  trasladado para o Brasil

O carro que caiu ao rio Águeda



7 - ANO 2014: AUTOMÓVEL CAIU AO RIO 
COM EMIGRANTE UCRANIANO: O imigrante Tavriz Zagidevll, ucraniano então com 58 anos,  caiu ao rio Águeda em Óis da Ribeira e dentro do seu Seat branco, a 3 de Outubro de 2014. 
O acidente ocorreu no entroncamento do caminho da Calçada com o paredão para Requeixo, entre dos Pinheiros e os Portalvares, em Óis da Ribeira. Não virou à esquerda, seguiu em frente e caiu ao rio. Sozinho, conseguiu sair da água e foi a casa, a Requeixo, mudar de roupa e quando voltou já bombeiros e mergulhadores procuravam sobreviventes.
António Manuel Reis, actual presidente da Tuna / AFOR, foi quem, dando com o carro a «afogar-se» no rio, avisou as autoridades, que logo compareceram.
- NOTA: O imigrante seguia no carro com apenas com um cão e, na altura, não soube explicar como foi para á água, que no local tinha uma altura próxima dos 4 metros
.

8 - ANO 2016: A PONTE
VELHA DE ÓIS DA RIBEIRA
: A ponte de Óis da Ribeira foi inaugurada em Maio de 1952, já lá vão mais de 64 anos, e, tanto quanto se ouve dizer dos mais velhos, levou muito menos tempo a construir que a nova - a que substitui o aterro.
Por ironia, diz-se até, entre a malta ribeirense, que naquele tempo havia muito mais equipamento mecânico e tecnológico que agora e que é por isso que esta, a nova, anda a ser feita desde Maio de 2014 - há 29 meses.
Mentira, agora é que há muito mais meios de trabalho. Trabalha-se é menos e mente-se mais, que os antigos tinham mais palavra que os políticos de agora.
E agora como vamos chamar a esta ponte, inaugurada com dois galos com dentes, porque insinuavam os de Travassô que a ponte só seria feita quando os ditos cujos os tivessem? Os dentes.
Na gíria popular, será sempre a Ponte de Óis! A Ponte Velha de Óis da Ribeira.
- NOTA: Duas curiosidades desta imagem:
1 - Os salgueiros que crescem no pegão direito da ponte.
2 - As bateiras típicas de Fermentelos, que são de bico cortado, no porto do Largo do Zebedeu.

Sérgio Neves sobre a acusação de ameaça e intimidação à eleitora
Fernanda Lopes: foi uma simples carta de um advogado!


9 - ANO 2020: A (NÃO) AMEAÇA
E INTIMIDAÇÃO DO PRESIDENTE 
DA JUNTA A UMA ELEITORA: A eleitora Fernanda Lopes, de Travassô - e, portanto, da (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira -  foi à última Assembleia 
Municipal de Águeda acusar o presidente Sérgio Neves de a ameaçar e intimidar. O que este negou.
Fernanda Lopes, no palco da sessão de 30 de Setembro de 2020 (foto), afirmou, lendo - logo, pois, «coisa estudada»...-, que, e citamo-la, «estou a ser ameaçada e intimidada por um elemento desta Assembleia», explicando que, na versão dela, tal facto se deveria à sua (dela) intervenção na sessão de 30 de Junho, sobre a questão da Extensão de Saúde de Travassô - assunto que, como todos sabemos, também
interessa a Óis da Ribeira.
«O que disse está gravado e solicitava esclarecimentos
sobre se foi a Câmara ou a Junta a decidir fazer a obra, gastando
uma verba que dava para fazer uma nova, como se vê noutros locais», proclamou Fernanda Lopes (que se vê na imagem aqui publicada, na altura da sua intervenção).


Acusação... acusa
32 pessoas da AM!

O presidente da Câmara (foto ao lado)
«tomou as dores» dos eleitos da Assembleia Municipal e afirmando fazer-se «advogado de todos nós e como não sou eu (o acusado), pois
não sou da Assembleia», disse também que «por uma questão de limpidez, deveria dizer-nos quem é».
«Acho que é um ponto de ordem. Uma cidadã que se queixa
de uma das 32 pessoas que aqui está, deve dizer, peço
que seja interpelada», disse Jorge Almeida, dirigindo-se
ao presidente da Assembleia Municipal.
«Será interpelada e falará se bem entender...», disse
Brito Salvador, o presidente da Assembleia Municipal.
«Estão 32 pessoas em cheque. Faça um favor, o de
dizer quem é», retorquiu Jorge Almeida.
Brito Salvador, reagiu e perguntou a Fernanda Lopes
se «quer dizer quem é» e a eleitora de Travassô voltou
ao palco.
«Não tenho aqui o documento, é uma carta escrita pelo
presidente da Junta de Freguesia de Travassô e Óis
da Ribeira», respondeu Fernanda Lopes, de novo de
microfone em punho e no palco maior da Assembleia
Municipal de Águeda.

Ameaça e  intimidação é...
uma carta de um advogado

Sérgio Neves teve, naturalmente, direito a defender-se, começando por considerar que, «de facto é interessante o período das intervenções do público, porque dão palco a certas pessoas».
«Esta senhora de Travassô veio aqui dizer, na última Assembleia, qualquer coisa como que eu sou um comissionista, que andava a vender terrenos, a organizar eventos e a tirar partido pessoal disso. Sabia o que tinha sido dito na AFTOR, onde ela não esteve presente, mas sabia por ser gravada de forma ilícita, porque são transcritas em certas coisas anónimas, logo a seguir», comentou Sérgio Neves, a acrescentando que «portanto, há aqui coisas que devemos ligar».
«Não esteve (na AFTOR) mas sabia textualmente o que eu tinha dito», precisou o presidente da Junta de Freguesia da UFTOR, explicando, depois, o que afinal se passou, na sua versão, e que Fernanda Lopes considerou «ameaça e intimidação».
«Andei com agentes imobiliários para tentar fomentar a construção na freguesia e vimos várias soluções, mas dizer que tirei partido disso, que recebi contrapartidas pessoais, isto na minha terra, só há uma maneira... e contratei pessoalmente um advogado para lhe dizer uma coisa muito simples, para ter cuidado com o que diz», disse Sérgio Neves. E acrescentou que «não se pode dizer o que vem à cabeça ou nos mandam dizer, ou acham que isto é fazer política».
O presidente da UFTOR considerou ainda que «este tipo de postura deve ser repudiado». «Eu repudio e qualquer elemento aqui presente faria o mesmo. Queria deixar clara esta situação», disse Sérgio Neves.
-  NOTA: «A UFTOR no seu menos melhor, no palco da Assembleia Municipal de Águeda», considerou o d´Óis Por Três, há 2 anos. Era o estado da nação democrática travassÓisense no seu melhor!,

2 comentários:

Anónimo disse...

Para o inocente, o passado pode guardar uma memória. Mas para os desleais, é só uma questão de tempo antes do passado devolver o que eles realmente merecem

Anónimo disse...

Difícil apagar a memória com as pegadas vivas no passado de alguém...