segunda-feira, outubro 24, 2022

* Os dias d´ÓdR de há 15, há 10 e há 5 anos: A primeira pedra do Centro Social da ARCOR e da Junta de Freguesia! Mudanças... precisas! Pensamento Ribeirinho - 22! A morte de David Soares dos Santos, aos mais de 101 anos! Abre o olho, eleitorete,que 6ª. feira é dia 27!

O dia da 1ª. pedra: José Valente, Fernando
Reis e Antero Gaspar

ÓdR há
15 anos!

A 1ª. pedra do Centro Social da ARCOR e da Junta de Freguesia!


A «Pergunta d´Óis» nº. 246, a de 24 d Outubro de 2007, há 15 anos, fazia história do dia da primeira pedra do centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
Assim:
«- A primeira pedra do centro social da ARCOR foi lançada a 27 de Fevereiro de 2000, em cerimónia presidida pelo Governador Civil de Aveiro, dr. Antero Gaspar (à direita), conforme foto que retirámos do site da associação. Resposta à questão de ontem.
- Pergunta de hoje: Quem era, então, o presidente da direção da ARCOR? Lembraremos amanhã.»
- NOTA: O dia 27 de Fevereiro ficou na história de Óis da Ribeira, da Junta de Freguesia e da ARCOR. Embora esquecido por muito boa gente. 

Mudanças... precisas!

A «Tertúlia literária» nº. 346 dava conta da mudança da hora de há 15 anos.
Assim:
- «Então, já sabes?! Vai mudar o horário...», comentou o d´Ois.
- «Qual horário, o eleitoral? Esse é o único momento em que certos políticos estão em cadeia nacional», ironizou o Três.».
- NOTA: Vai mudar a hora, também neste ano de 2022, mas não vai mudar mais nada, especialmente naquilo que seria preciso mudar. Pensamos nós de que!

Pensamento Ribeirinho - 22!

As nuvens são como
os chefes... Quando
desaparecem,
o dia fica lindo.
- Lógica: É por isso é que eu gosto muito mais dos dias de sol.
- NOTA: E há por aí, a propósito e como todos sabemos, tanto chefe que deveria ser «corrido» ou, magnanimamente, mandados para formação... profissional, directiva social e profissional.
David Soares dos Santos
ÓdR há
10 anos!

A morte de David Soares
dos Santos, aos mais de 
101 anos!

«A pessoa mais idosa de Óis da Ribeira, nesta geração, faleceu a 16 de Outubro de 2012, com 101 anos e quase 10 meses. David Soares dos Santos, dele se trata, nascera a 30 de Janeiro de 1911», evocava o d´Óis Por Três de há 10 anos.
E continuava:
«A noticia já foi divulgada em blogues e facebooks de Óis, mas escapou ao d´Óis Por Três, que hoje lhe presta homenagem transcrevendo o que sobre ele escreveu a imprensa de Águeda, que DAQUI citamos:
«Antigo tuno, os seus 100 anos, em 2011 (já viúvo de Lucília Soares), festejaram-se muito felizes e partilhados com a família e muitos amigos, em mar de afectos, alegria, felicidade e emoção.
“Estou bem, tive uma vida feliz! Correu bem!...”, disse ele a SP, então, nas vésperas do seu centenário, quando nos recebeu de sorriso largo, na sala da filha Margarida, convidando o jornalista a chegar-se ao lume: “Está frio, tens de andar agasalhado”.
Brincou, depois, com a sua longevidade: “Nasci há mais de três dias...”, disse. A conversa com SP foi de irradiante boa disposição, sem se queixar de nada do que a vida (não) lhe deu e lembrando-se de quando o pai, Manuel Soares dos Santos (Lopes), levou a família até ao Brasil, por onde jornadeou no Estado do Espírito Santo - por Muqui, em fazendas de café.
Voltou ainda novo, nos anos 20 do século XX, fez-se músico da Tuna e casou com Lucília, de quem teve três filhos: Milton (que foi secretário geral da Associação Comercial de Aveiro), Margarida (esposa do diácono Fernando Reis) e Manuel (actual presidente da Assembleia de Freguesia e ex-presidente da Junta e da Tuna).
David Soares dos Santos foi homem de serviço público, nomeadamente servindo a Tuna Musical (como músico e dirigente) e a Junta de Freguesia de Ois da Ribeira - sempre como tesoureiro, em mandatos de Armando Resende (de 1955 a 1959) e Aires Carvalho e Santos (de 1964 a 1967).
Lúcia Costa

Maria Lúcia
Soares da Costa

O dia do funeral de David Soares dos Santos, a 17 de Outubro de 2012, foi coincidente com a morte de Maria Lúcia Soares da Costa, de 86 anos, moradora na Rua da Pateira.
Era mãe de Maria Fernanda Soares da Costa, sogra de Agostinho Tavares (antigo presidente da Junta e da ARCOR), avó de António Jorge (industrial) e Carla Tavares (advogada e então secretária da Mesa da Assembleia Municipal de Águeda).
- NOTA:A situação foi das raras, em tempos contemporâneos, em que o falecimento de dois óisdaribeirenses coincidiu no tempo - ainda que com funerais em dias diferentes (mas seguidos.
ÓdR há
5 anos
!

Abre o olho, eleitorete,
que 6ª. feira é dia 27!
 
Há 5 anos, o d´Óis Por Três gracejava, muito a sério,  sobre «a
dita crise que inelege os vogais da Junta de Freguesia de TravassÓis prova, se fosse necessário provar, quando é desunida a União de Freguesias feita à força».
Acrescentava:
«Desunião que começa precisamente pelos eleitos de Travassô: os dois candidatos a presidentes (um já empossado, o outro derrotado nas urnas e pela vontade do povo), sufragados pelo mesmo povo mas separados pela distância dos votos e pelas diferenças de que enfermam.
A primeira parte da história começa aqui: na incapacidade de entendimento entre os eleitos, que tem sido fatal e será mortal se não amadurecerem o seu sentido de serviço público.
Também na falta de arbitragem política e de senso comum entre a novena de eleitos. Inimaginavelmente, são os infractores quem julga (pelo voto) as suas próprias faltas e insuficiências. Não poderia ser, não deveria ser válida tal arbitragem! Por outro lado, se os eleitos continuarem divididos, jamais a construção de uma alternativa de futuro será possível. É, portanto, fundamental que os traumas que separam os eleitos não contaminem entendimentos futuros.
O pior que o PSD poderá fazer é acreditar que pode dispensar o Juntos.
O mais curial seria o entendimento com a eleita do PS, mas esta já provou por que águas quer navegar nesta sua debutância política. E o pior que o Juntos, ou quem neles ordena, poderia fazer seria repetir o erro de não saber perder, de reagir por tacitismo e até provocação, por estratégia afuniladora. E, por consequência, não construtora do futuro da (des)União. Também importa saber perder, nem que seja por poucos.
As moscas podem mudar. Mudarão... Mas, seja
quais forem, todas andam sempre atrás do
mesmo mel. O mel do poder!
A segunda parte da história trágico-política travassÓisense tem a ver o colapso da própria estratégia política do PSD - que não tem maioria e, necessariamente, tem de negociar.
O partido quis aparentar, até às eleições, que o seu projecto local era a mudança, era ser a alternativa a um poder concentrado, equívoco e lesivo dos interesses de Óis da Ribeira - como efectivamente foi, o de Mário Martins, agora candidato do Juntos... - numa (des)União de Freguesias que ele mesmo (PSD), através dos seus eleitos, se encarregou de fragilizar.
Na prática, e tomando à letra o falar popular, tratava-se de uma questão de mudar as moscas do... poder.
Mudou uma mosca, é verdade - a mosca «mestre», o presidente... - mas outras ainda sobrenascem em larva. Algumas, ainda com a inocência original
As moscas mudam? Certo,
certo é que continuaremos
na mesma! Mudará a lesma!
Os sociais-democratas não deram aos travassÓisenses sólidos argumentos para a mudança, nem justificaram confiança maior, dando-lhe uma vitoria equívoca e insuficiente. A sua vitória foi um perfeito bambúrrio. É feita dos votos de Óis da Ribeira, cujos eleitores disseram - por A+B e com os seus votos, mais não querer Mário Martins e, neste caso, o seu colorido ajuntamento.
O ciclo político que o PSD prometeu nas eleições autárquicas, por outro lado e afinal, acabou por ser uma espécie de sub-consagração do PS, que com um(a) único(a) eleito(a) se quer fazer árbitro da democracia local.
Assim, ao PSD, resta a opção de aceitar (ou não, como é evidente) o aviso destas eleições: tem de negociar, nem que seja com o diabo, ou recorrer a novas eleições. Dizemos nós!».
- NOTA: Dizer, dissemos..., há 5 anos. Hoje, não dizemos nada.

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