segunda-feira, outubro 03, 2022

* O dias 3 de Outubro d´OdR de há 15, há 10 e há 5 anos: A Carta Educativa em cartoon !... Gente de Óis da Ribeira! O desemprego em 2007! Tuna vai comprar o terreno ao lado da sede! Vencedores & Vencidos: Neves & Martins, (i)limitada..

Manuel Campos e Fernando Pires
ÓdR há 15 anos!


A Carta Educativa
em cartoon !...


A Carta Educativa foi tema de um cartoon da imprensa de Águeda de há 15 anos, com os presidentes das Juntas de Freguesia de Óis da Ribeira e Espinhel (Manuel Campos) em destaque.
Comentava Fernando Tavares Pires (PJF de Óis) para o seu homólogo de Espinhel: «Não é com este tipo de cultura braçal que garantimos a escola, ó Manel!!!».
Tirada DAQUI, com a devida vénia (o link está desativado).
Os dois presidentes das vizinhas Juntas de Freguesia, como se sabe, abstiveram-se na votação da Assembleia Municipal de Águeda de 26 de Setembro de 2007, que votou (e reprovou) a Carta Educativa do Concelho de Águeda.
- NOTA: A Carta Educativa de há 15 anos propunha a criação de 11 polos educativos, entre eles o Pateira Nascente, que englobaria as freguesias de  Espinhel, Óis da Ribeira e Travassô.
Chegou a estar «pensado» para o baldio do Surpel.

Gente de Óis da Ribeira!

A «Pergunta d´Óis» nº. 226, a de 3 de Outubro de 2007, falava de duas personalidades de Óis da Ribeira, respondendo à anterior e colocando uma nova.
Assim:
«O ribeirense que é director-adjunto do jornal «Soberania do Povo», de Águeda, é José Celestino Viegas. Resposta à questão de ontem.
- Pergunta de hoje: Quem é o ribeirense que dirige o Centro de Área Educativa (CAE) do Norte de Aveiro? Diremos amanhã.».
- NOTA: Celestino Viegas foi também profissional do «Jornal de Notícias» e, localmente, foi um dos fundadores e o primeiro presidente da ARCOR.


O desemprego em 2007!


A «Tertúlia Literária» nº. 326, abordava a magna questão do desemprego de 2007.

Assim:

«- «Então já sabes?! Estamos a ganhar à Espanha...», disse o d´Óis.
- «A ganhar à Espanha?! Mas a ganhar em quê?!...», perguntou o Três.
- «Ora, no desemprego. O Sócrates "pegou" em 6,5%, subiu para 7,5% em 2006 e agora já vai em 8,3%. Sempre a subir...», disse o d´Óis.
- «Então e a Espanha?!...», perguntou o Três.
- «Ora, coitada..., ficou-se para trás, nuns modestos 8%...», disse o d´Óis.

 - «Nalguma coisa havíamos de ganhar, não é?!...», exclamou o Três.

- NOTA: Em alguma coisa teríamos de estar a ganhar!

ÓdR há
10 anos!

Tuna vai comprar o
terreno ao lado da sede!

«A assembleia geral da Tuna de Óis da Ribeira aprovou ontem a proposta da direção para a compra do terreno que, a norte, faz estrema com a sede (a antiga sede da Junta de Freguesia)», noticiava o d ´Óis Por Três de há 10 anos - a 3 de Outubro de 2012.
Acrescentava:
«A reunião foi extraordinária e extremamente rápida, delegando poderes à direcção presidida por António Horácio Tavares (foto) para a compra e escrituração do terreno. Por unanimidade.
O terreno tem duas entradas: uma pelo lado da Rua da Ponte, a poente da sede e do lado da porta da cave; outra pela Rua Adolfo Pires dos Reis - a do Viveiro.
Sabe-se também que, para já, o terreno servirá de parque de estacionamento, mas não andará distante a ampliação do edifício, para acomodar os serviços tunantes.».
- NOTA: Hoje e 10 anos passados, e 2 presidentes (António Melo e António Reis, o actual) ainda não se conhece o projecto e, por isso mesmo, a ampliação da sede.

Vencedores & Vencidos:
Neves & Martins, (i)limitada...

O d´Óis Por Três de há 5 anos,  no doa 3 de Outubro de 2917, reflectia sobre os resultados eleitoras autárquicos locais. Assim:
Vencedor

Sérgio vai ficar
sob forte escrutínio


Sérgio Edgar da Costa Neves ganhou as eleições e é o novo presidente da Junta de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira. Estatisticamente, é o vencedor, não há como fugir-lhe. E aos vencedores dão-se os parabéns!
Falta saber se merecia a vitória, ou se a teve por demérito da oposição. O seu mandato como presidente da Assembleia de Freguesia não foi., valha a verdade, grande aval à sua candidatura. Os sucessivos conflitos com o (ainda) presidente da Junta, Mário Martins, a inabilidade e a imprudência de alguns momentos do seu mandato vão eventualmente repetir-se - agora em posições inversas.
A ver vamos se a imberbidade da sua acção política ganhou calo para as «batalhas» futuras. Estamos com curiosidade para saber, por exemplo, como vai cumprir algumas das sua promessas eleitorais. Nas áreas da saúde e da educação, o que pode fazer uma Junta de Freguesia?
O programa «Freguesia Solidária» é o quê e vai fazer o quê, além do que já fazem as três IPSS´s da União?
O «Freguesia Festiva», é o quê? A transformação da Junta de Freguesia em Comissão de Festas, para gastar o dinheiro público? O mesmo dinheiro que falta para obras de interesse colectivo?
E o «Freguesia Habita»? Apoiar, como? Com que meios?
E o «Freguesia Investe»? Criar espaços industriais e empresariais, para quê e onde?
E o «Freguesia Cultural»? Um museu e exposição permanente, onde, com o quê e com que custos?
É um vencedor, glória a quem ganha, mas debaixo de apertado escrutínio e popular e com um executivo por resolver, muito dependente do PS.


Vencido

Mário não respondia,
não teve votos para ganhar


Mário Ramos Martins é o grande vencido destas eleições. Não só porque perdeu, mas principalmente porque foi derrotada a sua política clientelar, que ostensiva e continuadamente ignorou uma das freguesias (OdR) da União e dela levou proveitos de tesouraria que não devolveu em obras.
O despotismo com que agiu nos 4 anos de mandato, relativamente a Óis da Ribeira, teve resposta ribeirense nas urnas: foi a terceira força mais votada, a segunda menos votada (100 votos), menos até que o PS (102) que abandonou para saciar a sua fome de poder. Pior, só a CDU (12 votos) que, como se sabe, não tem qualquer expressão local.
Relativamente às eleições de 2009 e em Óis da Ribeira, perdeu 82 votos - qualquer coisa como 13,5% dos votantes. Em termos de União de Freguesias, perdeu 174. Em termos percentuais, desceu dos 58,42% para os 44,44%. Ou seja, perdeu 13,98%.
Mário Martins, como muitos outros dinossauros da política, não soube, ou não quis, sair em hora vencedora e deixa por cumprir muitas das suas bandeiras eleitorais: a nova Unidade de Saúde é uma delas. E deixa por explicar a razões porque, num mandato de 4 anos, teve duas contas anuais chumbadas e nunca reapresentadas. Fica para a história como o presidente do «não respondo», a fórmula mágica como reagia a questões mais (im)pertinentes.
- NOTA: Mário Martins não cumpriu promessas e muitas bandeiras eleitorais. É verdade. E Sérgio Neves vai pelo mesmo caminho.

2 comentários:

Anónimo disse...

Alguma vez um autocrata trauliteiro iria ficar sob algum escrutínio?!

O tempo é um só! O que pensamos ser passado, presente, futuro é ilusão, porque a memória (que é sempre seletiva, distorcida e cheia de fantasias ilusórias) que é pura fantasia(quando se fala em passado ) baseada na memória distorcida de algumas quartas mentes. O tempo só existe como recurso de organização da consciência e só possui utilidade relacional, de convivência e cultural quando se alcança pela realidade da verdadeira verdade .

Anónimo disse...

Olha eminência, escreve a verdade, senão os outros acabam por reescrevela por ti.