domingo, outubro 09, 2022

Memórias d´Óis dos dias 9 de Outubro: 1- A última Assembleia da Freguesia de Óis da Ribeira (2013)! 2 - A morte de Jacinto Tavares da Silva, pai do 1º. director do Hospital de Águeda (1905)! 3 - A morte de Jacinto de Matos, um dos fundadores da Tuna (1953)! 4 - A morte, por afogamento, da pequenina Sónia de Fátima (1979)! 5 - A chegada do padre Júlio Granjeia 1998)! 6 - Ambientalista de Lisboa em Óis da Ribeira (2011)! A sinalização de trânsito (2016)! a última Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira em 2013! 6 - Ambientalistas de Lisboa em Óis da Ribeira (2011)! 7 Assembleia muto crispada na (des)União de Freguesias (2015)! 8 8 - Sinalização de trânsito (2016)! Tuna mudou de ome e foi à Lousã (2016)! Os eleitos de TravassÓis não perdem mandato na AFTOR (208)! 11 - Se a Câmara não pode delegar, deve executar as competências (2018)!

Os últimos eleitos da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira: Luís Neves, Carla Tavares, Carlos Pereira (do PS), e, do PSD, Manuel Soares (presidente da AFOR), Eugénia Martinho, Pedro Soares,
Fernando Pires (presidente da Junta), Manuel Almeida «Capitão» (secretário) e Rui Fernandes (tesoureiro).Falta Germano Venade (PSD). Todos com olhar feliz com o fim da independência
 administrativa d´ÓdR!

Os últimos soberanos do poder local de ÓdR, em 2013: o tesoureiro, 
RuiFernandes, o presidente Fernando Pires e o secretário Manuel Almeida
(Capitão), da Junta, e Manuel Soares (presidente da Assembleia) 

1 - ANO 2013: A ÚLTIMA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DA ÓIS DA RIBEIRA POLITICAMENTE INDEPENDENTE:A última Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira (AFOR) eleita  reuniu a 9 de Outubro de 2013, há precisamente 9 anos, na noite de 9 de Outubro de 2013 - uma quarta-feira.
Bem se pode dizer, em sentido metafórico, que os seus membros, eleitos para defender os interessas da comunidade, foram os «coveiros» da freguesia independente e senhora dos deus destinos, que na imagem se mostram para o futuro a que nos trouxe a (des)União de Freguesias.
Desculpem qualquer coisinha!
A AFOR de há 8 anos foi o último acto público dos então eleitos que, nessa noite e albardados na sua competência eleitoral, assinaram o «boletim de óbito» da Freguesia da vila óisdaribeirense enquanto entidade política e administrativa independente, de pergaminhos centenários e, assim e avulsamente, botados para o cesto dos papéis da história  - a caminho da colonização (!) externa que actualmente tão bem, por mal, conhecemos.
Os trabalhos da AFOR foram conduzidos pelo presidente Manuel Soares dos Reis e Santos (PSD), que registou o facto de ser a última, por isso histórica, verificando-se a ausência de Germano Magalhães Venade (do PSD).
O saldo final do executivo de Fernando Tavares Pires (PSD), reportado a 29 de Setembro, era de 4.561,43 euros - que não considerava, obviamente, as despesas correntes posteriores (por exemplo, de água e electricidade).
A sessão registou, também, a colocação dos retratos (ver fotos de abertura e em baixo) de boa parte dos presidentes de Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
A sede da Junta de Freguesia, agora
da União de Freguesias


A (não) autonomia política
e administrativa de ÓdR !

A última Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira, a dessa quarta-feira de 9 de Outubro de 2013, deixou para a história a referida imagem fotográfica que aqui reproduzimos - com os últimos soberanos do poder óisdaribeirense.
São eles os últimos ribeirenses que, em autonomia política e administrativa, melhor ou pior geriram e fiscalizaram a vida autárquica local. Depois disso, vive-se a estranha experiência que foi (e é) da União de Freguesias - que, ostensivamente, foi (e vai) lesando os interesses de Óis da Ribeira, nalguns com estranhas e surpreendentes cumplicidades locais.
Por fazer, está o juízo sobre a atitude e responsabilidade desta última Assembleia de Freguesia, no decorrer do processo da (dita) reorganização administrativa que, à força, provocou a (des)União de Freguesias.
Estiveram à altura?
Não estiveram?
Reagiram como cidadãos de corpo inteiro, ou mais como militantes partidários?
Provavelmente, nunca se saberá.
Muitas vezes, exageradas vezes..., prefere-se a não discussão para se alijarem responsabilidades. O que, lamentavelmente, é muito vulgar entre os ribeirinhos homens e mulheres que se propuseram servir Óis da Ribeira.

Manuel Tavares, Benjamim Freitas, José M. Estima,
Armando Resende, Joaquim António Soares e padre
José Bernardino S. Silva. Em baixo, Fernando Pires, 
Manuel Soares, Agostinho Tavares, Isauro Santos
 e Aires Carvalho e Santos


Antes e depois do 25/4 

Os presidentes da Junta de 
Freguesia de Óis da Ribeira

As imagens editadas ao lado mostram as que, na parede do salão nobre da então sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - agora sede da União de Freguesias de
Travassô e Óis da Ribeira -, prestam memória a parte dos presidentes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira. 
Foram recolhidas pelo último executivo (que não conseguiu reunir todas) e foram conhecidas a 24 de Janeiro de 2009, dia da inauguração da sede, e então publicadas na revista «Óis da Ribeira | A Histórias, as sedes e as Juntas», editada pela Junta de Freguesia.
Assim e salvaguardando-se algum eventual lapso ou omissão, foram, por exemplo:
- 1858/1878: Padre Manuel Pires Soares.
- 1879/1885: Luís Maria de Almeida.
- 1896/1901: Padre Ricardo Pires Soares.
- 1901/1907: Padre Manuel Gomes de Andrade (?).
- 1908/1910: Padre José Bernardino dos Santos Silva.
- 1910/1915: Padre Ricardo Pires Soares (após a implantação da República).
- 1915/1917: Luís Maria de Almeida.
- 1918/1919 (Março): Joaquim Maria Viegas.
- 1919/1922: Joaquim António Pires Soares.
- 1923/1927: Anacleto Pires Soares.
- 1928/1934 (Março): José Maria Estima.
- 1939 (11 de Março)/1940: João de Oliveira Matos.
- 1941/1943 (18 de Julho): Armando dos Santos Ala de Resende.
- 1943 (18 de Julho)/1954: Benjamim Soares de Freitas.
- 1955/1957: Armando S. Ala de Resende (até 17 de Novembro).
- 1957/1959: Aires Carvalho dos Santos (desde 17/11/1957).
- 1960/1962: Manuel Maria Tavares da Silva (até 4 de Abril).
- 1962 (depois de 4 de Abril)/1971: Armando S. Ala de Resende.
- 1972/1974: Aires Carvalho e Santos. Até ao 25 de Abril.
- 1974/1976, comissão administrativa: Isauro Carvalho de Almeida Santos (PS).
- 1977/1979: Isauro Carvalho de Almeida Santos (PS).
- 1980/1982: Agostinho Albino Pires Tavares (PS).
- 1983/1985: Isauro Carvalho de Almeida Santos Santos (PS).
- 1986/1989 e 1990/1993: Manuel Soares dos Reis e Santos (PSD).
- 1994/1997 a 2010/2013: Fernando Pires Tavares (PSD).
- NOTA: História é história e não pode ser negada e/u reescrita. , Políticos são político.




2 - ANO 1905: A MORTE DE JACINTO
TAVARESDA SILVA, O PAI DO 1º.
DIRECTOR DO HOSPITAL DE ÁGUEDA
:O óisdaribeirense Jacinto Tavares da Silva faleceu a 9 de Outubro de 1905, há 116 anos. Era pai do médico Joaquim Carvalho da Silva, na foto ao lado, que viria a ser o primeiro director clínico do Hospital Asylo Conde Sucena, o actual Hospital de Águeda.
Filho do lavrador José Tavares da Silva e de Ana Maria Soares, governanta de casa, Jacinto era neto paterno de Manuel Roque das Neves e de Berta Tavares, neto materno de Jacinto Luís e Maria(na) de Freitas. Foi baptizado a 5 de Junho de 1825 e casou com Antónia Francisca Lopes, de Alquerubim - de quem enviuvou em 1894.
Oriundo de família pobre, mesmo assim tornou-se comerciante de sucesso e criou uma mercearia em Óis da Ribeira, que foi desenvolvendo de forma gradual e sempre crescente. Bom administrador dessa casa comercial, chegou, imagine-se, a deslocar-se a pé ao Porto, para lá fazer negócios e assim poupar custos.
- NOTA:  Jacinto Tavares da Silva, já viúvo, faleceu aos 80 anos e está sepultado o Cemitério Velho de Óis da Ribeira, em jazigo de família.


3 - ANO 1953: A MORTE DE JACINTO
PEREIRA DE MATOS, UM DOS
FUNDADORES DA TUNA:
óisdaribeirense Jacinto Pereira de Matos (na foto) um dos fundadores da Tuna, faleceu a 10 de Outubro de 1953, há 69 anos e aos 75 de idade.
Conhecido como Jacinto Ferreiro, por exercer esta arte, nasceu a 20 de Novembro de 1877 e era filho do sapateiro Casimiro Pereira da Conceição e de Rosa Maria dos Reis, governanta de casa. Neto paterno de Emília Rola e materno de André Almeida e Angélica Francisca dos Reis.
Casou a 8 de Fevereiro de 1907 com Ana Rosa dos Santos, costureira e filha de Joaquim Alves da Costa (irmão do barqueiro Zebedeu) e de Bárbara Soares dos Santos. O casal foi pai de Zulmira e de Óscar Pereira de Matos, que também foi músico e maestro da Tuna - ambos já falecidos.
Os netos Hostilino Matos dos Reis, Carlos Matos dos Reis (Bigodes) e Madail Almeida Matos foram músicos da Tuna. Hostilino também foi presidente da direção e dirigente, em alturas diferentes. Carlos foi diretor, presidente e maestro. O enteado Idílio Reis também foi músico.
Outros netos e bisnetos de Jacinto Pereira de Matos também foram músicos da Tuna. Alípio dos Santos Framegas, filho de Zulmira, foi um deles. Dela bisnetos, também foram músicos os irmãos Ana e Luís Carlos Neves, netos de Messias dos Santos Framegas, irmão de Alípio. Talvez outros. O bisneto Hostilino, filho de Carlos, foi presidente da direção.
- NOTA: Uma família de músicos tunantes! Da fundação até aos dia de hoje. O que é obra! E grande obra!  Musical!!!


4 - ANO 1979: MORTE POR 
AFOGAMENTO DA PEQUENINA 
SÓNIA DE FÁTIMA: A pequenina óisdaribeirense Sónia de Fátima de Almeida Reis faleceu aos 4 anos, a 9 de Outubro de 1979, há 43 anos, afogada no poço de casa, no Bairro Alto (na Rua Nossa Senhora de Fátima). 

Filha de Alexandrina Almeida Soares e José Pereira dos Reis (Barrumas), ambos entretanto já falecidos, tinha nascido a 25 de Agosto de 1975 e seus pais tinham regressado de Angola, durante o período de independência deste país de Língua oficial portuguesa. Moravam na casa dos avós (maternos) Durval Soares Estima e Mabília de Almeida.

Naquele fatídico fim tarde de uma terça-feira, há 42 anos e em circunstâncias que desconhecemos com exatidão, caiu ao poço dessa residência.
- NOTA: O «Jornal da ARCOR» de 23 de Dezembro desse ano noticiou que «ainda foi socorrida por um jovem que se apercebeu do caso, mas não foi possível salvá-la». Não sabemos quem foi a jovem socorrista.


Os padres António Nunes Fonseca, que deixou Óis da Ribeira a 2 de Outubro de
1988, e Francisco Júlio Grangeia Pinto, que entrou a 9 - hoje se fazem 33 anos. 
Aqui, com o óisdaribeirense diácono Fernando Reis

Padre F. Júlio Grangeia Pinto
 


5 - ANO 1998: A CHEGADA DO
PADRE JÚLIO GRFANJEIA: 
O padre Francisco Júlio Grangeia Pinto deu entrada na Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira a 9 de Outubro de 1988.
Há precisamente 34 anos!
O sacerdote «rodava» da Paróquia de Santa Eulália de Águeda e substituía o padre António Nunes da Fonseca - que por 18/19 anos tinha sido pároco em Óis da Ribeira e Travassô e da paróquia saíra uma semana antes - a 2 de Outubro desse mesmo ano de 1988.
Júlio Grangeia, assim popularizado e mais tarde e até agora imortalizado como o «padre da internet» - pela sua ligação a esta nova forma de evangelização e comunicação pastoral, actualmente tão vulgar...-, foi recebido à entrada da ponte, pela Comissão Fabriqueira e pela Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, seguindo em cortejo para a Igreja de Santo Adrião - onde estava D. António Baltazar Marcelino, o então Bispo de Aveiro, que celebrou Missa, acolitado pelos padres Castro e Nestor e os diáconos Fernando Reis Duarte de Almeida e Afonso Henriques.
O padre Júlio Grangeia é natural de Ílhavo, onde nasceu a 2 de Março de 1958, e foi ordenado a 29 de Janeiro de 1984 (aos 26 anos), na Igreja de Santa Eulália de Águeda - paróquika na qual iniciou a sua missão sacerdotal.
Ainda hoje é, passados 34 anos, o pároco de Santo Adrião de Óis da Ribeira, acumulando com as paróquias de S. Miguel de Travassô e de Nossa Senhora da Assumpção, de Espinhel. Também já foi Arcipreste de Águeda.

- NOTA: O padre Júlio Granjeia, na altura, agradeceu as boas vindas do povo e autoridades óisdaribeirenses, formulando o desejo de «trabalhar em prol da Paróquia, da freguesia e dos espiritualmente mais necessitados».


6 - ANO 2011: AMBIENTALISTAS
DE LISBOA EM ÓIS DA RIBERA: A Assessoria do Ambiente do Clube de Actividades do Ar Livre (CAAL), de Lisboa, está a organizar um passeio à pateira, no próximo dia 11 de Novembro e com concentração marcada para as 10,30 horas, no largo da Igreja de Óis da Ribeira.
A iniciativa dos ambientalistas lisboetas propõe, neste passeio, que se desfrutem duas vertentes que ao longo dos anos têm caracterizado as realizações clube: o Ambiente e a Cultura.
- NOTA: A vila óidaribeirense e o seu território sempre foi atração para muita gente de fora e de longe, ligada às questões ambientais. 

Notícia na imprensa de Águeda

7 - ANO 2015: ASSEMBLEIA CRISPADA NA (DES)UNIÃO DE FREGUESIAS: A Assembleia de Freguesia da chamada mas não efectiva União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, que o povo baptizou de TravassÓis, voltou a dar no que a noticia mostra. Continua a mesma vergonha, que o jornal Região de Águeda chama de crispação, queira isso dizer o que queira dizer.
A notícia, valha a verdade, é muito pouco explícita, parece que diz mas não diz. Ou diz muito pouco.
O que a notícia diz, sem poupar palavras, é que «o presidente da Junta voltou a não responder a perguntas feitas pelo público». Isto é, se nós não somos burros a ler estas coisas: o presidente da Junta está-se a marimbar em quem, há dois anos pediu votos. Não é democrata. Nem Salazar assim procedia!!!
Quanto ao resto, e a fazer fé na notícia, onde estão os representantes de Óis? Onde se defendem os interesse de Óis. O tal Tavares que ali é citado apenas repara na requalificação de um sítio á entrada da terra dele. Não esqueçamos que o voluntarioso autarca é de Espinhel e sempre faz muita questão de isso sublinhar. Com eleitos destes...
- NOTA: Na verdade e na verdade se diga, com eleitos daqueles só poderia dar no que deu e não adianta chorar e/ou reclamar. Foi o que foi, é o que é. Ponto final.

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8 - ANO 2016: SINALIZAÇÃO
DE TRÂNSITOA foto é o inverso da que, há dias, aqui publicámos, enviada por Ribeirinha (e não Ribeirita, como escrevemos). Tem a ver com o estacionamento proibido num mesmo local onde está um abrigo de passageiros e uma paragem de autocarros. 
- NOTA: Ao tempo, o comentador Luís Neves defendeu que proibição de estacionamento não é a mesma coisa que proibição de paragem. E então para que é lá a tarja amarela? São ideias, mas a interpretação do Código de Estradas é igual para todos. Ou não é assim?


A Tuna / AFOR no desfila da Lousã, já lá vão 6 anos!

O cartaz do encontro da Lousã

9 - ANO 2016: A TUNA QUE 

MUDOU DE NOME E FOI À LOUSÃ: A Tuna Musical de Óis da Ribeira participou no Encontro de Bandas Filarmónicas da Lousã, que decorreu a a 9 de Outubro de 2016. Dois dias antes e, por escritura pública, mudara de nome: passou a ser Associação Filarmónica de Óis da Ribeira.

A direção era presidida por António Azevedo de Melo e a organização do encontro foi da Sociedade Filarmónica Lousanense, que na altura festejava o seu 119º. aniversário, com apoio da Câmara Municipal da Lousã e dos Licores Beirão.
A concentração foi às 15 horas, junto à sede da SFL, seguindo-se, meia hora depois, o desfile para junto do Cine-Teatro da Lousã, em cujo palco actuaram as bandas, a partir das 16 horas: a organizadora, a Banda Academia de Santa Cecília de S. Romão (em Seia) e a Tuna de Óis da Ribeira - apresentada como Associação Musical Tuna de Óis da Ribeira.
O maestro da Tuna / AFOR era (e é) António Bastos e o porta-bandeira no desfile da Lousã foi Alípio dos Santos Framegas, antigo dirigente e instrumentista e neto de Jacinto Pereira de Matos, um dos fundadores da Tuna.

António A. Melo


A Tuna que passou a ser
Associação Filarmónica !

A Tuna de Óis da Ribeira passou a ter nova designação por decisão da assembleia geral de 30 de Agosto de 2016, por maioria e uma abstenção.
O objectivo, segundo o que na altura foi divulgado, era obter a declaração de utilidade pública (o que foi atingido, por despacho de 29 de Dezembro de 2017) e integrar a União de Bandas de Águeda (UBA). O que ainda não aconteceu, 5 anos depois.
A mesa sessão também eu luz verde à alteração dos estatutos, neste caso com duas abstenções. No geral, passaram a permitir que a direção passasse a ter 7 elementos (anteriormente tinha 5), com mais um secretário e um vogal. Por outro lado, cada órgão social passou a poder ter 2 suplentes.
Os órgãos sociais da Tuna então baptizada de Associação Filarmónica de Óis da Ribeira ficaram assim indelevelmente ligados
a história da associação e eram os seguintes:
- ASSEMBLEIA GERAL: Presidente Carla Eliana da Costa Tavares; 1º. secretária: Eliane Pires da Rita; 2º. secretário: Carlos Miguel Abrantes Correia.
- DIRECÇÃO: Presidente António Manuel Azevedo de Melo; vice-presidente Luís Carlos dos Santos Neves; secretário António Manuel Almeida Reis (actual presidente); tesoureira Daniela Soraia dos Santos Tavares; e vogal Gil Dinis Soares Reis Dias Branco.
- CONSELHO FISCAL: Presidente José Maria Almeida Gomes; 1º. vogal Fernanda Maria Conceição Viegas; e 2º. vogal Aurélio Matos dos Reis.
- NOTA: O maestro da Tuna / AFOR era (e é) António Bastos e o porta-bandeira no desfile da Lousã foi Alípio dos Santos Framegas, antigo dirigente e instrumentista e neto de Jacinto Pereira de Matos, um dos fundadores.
Sérgio Neves (PSD)


10 - ANO 2018: OS ELEITOS DE 
TRAVASSÓIS NÃO PERDEM
MANDATO NA «AFTOR»: O Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro (TAFA) não encontrou razões para cassar o mandato de Mário Ramos Martins, António Horácio Pires Tavares e José Filipe Garcia, eleitos do Juntos - Movimento Independente, e Maria Júlia Pinheiro de Melo, eleita do PS, como membros da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira.
Juntos: José Garcia, Marta Morais,
Mário Martins e A. Horácio Tavares
A perda de mandato dos 4 eleitos tinha sido pedida pelo Ministério Público, a queixa/participação de Sérgio Neves - o presidente de Junta eleito e ainda sem executivo, mais de um ano depois das Autárquicas de 2017 - na sequência do seu (deles) repetido abandono dos trabalhos de várias sessões da Assembleia de Freguesia - que vai em 11 actos, da primeira, a eleitoral. Mas a juíza Eliana Pinto, do TAF de Aveiro, depois de ouvidas as partes e as contradições do depoentes, decidiu-se pela improcedência.

Por outras palavras: os 4 eleitos 
não perdem os seus mandatos.

O grande e único derrotado é Sérgio Neves.
E quem esteve do lado da sua barricada política!

O d´Óis Por Três procurou saber, sem conseguir, os argumentos da sentença (o que fará, se tal conseguir...), mas, segundo uma informação recolhida (e sujeita a confirmação) e independentemente da (não) perda dos mandatos (estes ou outros), a Assembleia de Freguesia deverá ser novamente convocada para tentar eleger o executivo e a sua própria Mesa e presidência - o que vai já em 12ª. sessão. 
Júlia Melo (PS)

Presidente sem capacidade
e credibilidade, diz o PS

O PS de Águeda, entretanto, tornou público um comunicado, com data de 8 de Outubro e assinado pelo presidente José Vidal:

1. O Ministério Público, com único testemu-
nho de Sérgio Neves, Presidente de Junta eleito, propôs uma acção de perda de man-
dato de Júlia Melo, eleita do PS, e de 3 elementos do Movimento Juntos, que foi indeferida pelo Tribunal.
2. Durante julgamento ficaram evidentes os constantes atropelos à lei, cometidos pelo Presidente eleito na condução das Assembleias de Freguesia, nomeadamente, na transcrição de actas, somente uma foi aprovada, apropriação de poderes que cabiam à Assembleia, indeferimento ilegal de substituições, não aceitação de justificações de ausências, não manutenção de ordem na sala, não permitindo intervenções dos membros da assembleia, e outras.
3. Ficou também exarada, a falta à verdade nas declarações do Presidente eleito, entrando em contradições com todas as testemunhas e factos, mesmo com suas anteriores declarações.
4. O PS realça mais uma vez o comportamento de grande elevação, da sua representante Júlia Melo, na defesa dos direitos, liberdades e garantias dos eleitos, com educação e coerência nas atitudes tomadas publicamente e em tribunal.
5. O PS reafirma a falta de capacidades e de credibilidade do presidente eleito, revelada mais uma vez neste processo, para dirigir com a dignidade que merece a União de Freguesias de Travassô e Óis.

- NOTA: Ao que a política travassÓisense chegou! E não foi assim há tanto tempo. Há apenas 4 anos!

A entrada da antiga escola primária de Óis da Ribeira




- ANO 2018: SE A CÂMARA NÃO PODE DELEGAR. É SEU DEVER EXECUTAR 
AS COMPETÊNCIAS: As Juntas de Freguesia, entre outras obrigações e segundo o Artigo 131º. da Lei nº. 75/2013, consagrado às suas novas competências, por delegação das Câmaras Municipais, devem, e citamos,  «gerir e assegurar a manutenção de espaços verdes e assegurar a limpeza das vias e dos
Rua da escola com passeios cheia
de ervas. Foto de  Célia Cadinha
Ver mais AQUI

espaços públicos, sarjetas e sumidouros».
Também e entre outras obrigações, «assegurar a realização de pequenas reparações nos estabelecimentos de educação pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico e promover a manutenção dos espaços envolventes dos estabelecimentos».
Por delegação das Câmaras, bem entendido.
São os vulgarmente chamadas delegações de competências, que o referido Artigo 131º. define para «as freguesias em todos os domínios dos interesses próprios das popu-
lações destas, em especial no âmbito dos serviços e das activi-
dades de proximidade e do apoio directo às comunidades locais».
A Câmara Municipal de Águeda, vá lá saber-se porquê (ou todos sabemos...), não tem estabelecidos (que saibamos) quaisquer contratos de delegação de competências com a Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
E compreende-se porquê: a Junta inexiste.
Ora, por isso mesmo subjaz uma questão, de resto relevante e importante: se a Câmara Municipal de Águeda não pode subestabelecer na Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, pode fazer o quê»
Deve fazer o quê?
A resposta é do domínio comum: se não pode subestabelecer (seja qual for a razão), estabelece ela própria. Executa as obras, os trabalhos, o que for objecto da putativa (não) delegação de competências.
Se a Câmara Municipal de Águeda não pode delegar competências na inexistente Junta de Freguesias de Travassô é Óis da Ribeira, fica obrigada e deve fazer o quê?
Naturalmente, a executar o que não pode delegar.
Ora, como todos sabemos, a Câmara Municipal de Águeda não subestabelece nem... faz!
E quem perde é o povo, a que os políticos pouco ligam. Só em alturas eleitorais.
- NOTA: «Que os leve o diabo, a todos os das Junta e da Câmara!», comentava o d´Óis Por Três de há 4 anos e com todo o respeito pelas autoridades.






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