segunda-feira, novembro 28, 2022

* Memórias d´Óis dos 28 de Novembro: 1 - O reaparecimento da Tuna de Óis da Ribeira (1993) ! 2 - Os caminhos das Leiranchas, Ribeiro e Lavouras de Cima (1943)! 3 - O secretário Élio Framegas na Junta de Freguesia (1922)! 4 - Bispo de Aveiro sagrou novo altar e ambão da Igreja (2010)! 4 - Tuna com novos músicos e farda, poesia e investimentos (2005)! 5 - A Tuna nos anos de paralisação e de fazer 109 anos (2008)! 6 - Bispo de Aveiro sagro novo ambão e altar da Igreja de Santo Adrião (2010)! 7 - As floreiras eram para embelezar um contentor do lixo (2015)! 8 - Poste de telefones no meio do passeio da Carreira da Igreja (2016)! 9 - Mara Brites no quadro de honra do Conservatório de Música (2018)! 10 - A ampliação do hangar de canoagem da ARCOR (2019)! 11 - O aniversário da Tuna/AFOR em forma de «desconfinamento» da pandemia (2020) 12 - Orçamento da ARCOR aprovado por unanimidade (2021)!

A Tuna de Óis da Ribeira em 1993. De pé, Ortélio Costa, Madail Matos, José Maria Santos, 
Hostilino Cardoso Matos, José Maria Gomes, Alípio Framegas, Hostilino Matos, Horácio 
Soares e António Abrantes (porta-bandeira). Em baixo, Paulo Gonçalo, Alfredo Oliveira, 
Nuno Almeida, Luís Miguel, Nuno Reis e Carlos Matos (Bigodes, também maestro)



1 - ANO 1993: O REAPARCIMENTO
DA TUNA DE ÓIS DA RIBEIRA:  TUNA A Tuna Musical de Óis da Ribeira, agora denominada Associação Filarmónica, fez a sua reapresentação oficial da 28 de Novembro de 1993.
Há 28 anos e, citando o seu site oficial, «após 31 anos de silêncio».
Hoje, curiosamente e por interessante coincidência, está a celebrar 124 anos.

O concerto oficial decorreu no largo da pateira, frente ao restaurante «Pôr do Sol», e foi apadrinhado e participado pela Banda Nova de Fermentelos, associando-se à cerimónia os vereadores Manuel Castro Azevedo (do PSD) e António Celestino de Almeida (do PS), o Delegado Distrital do Instituto a Juventude (Gil Nadais) e os candidatos à presidência da Câmara Municipal de Águeda Ulisses Rodrigues (do PSN) e Aurélio Ferreira (CDS), que usaram da palavra, assim como José Bernardino Estima Reis (actual presidente da ARCOR) e Manuel Soares (o então presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
O grupo já tinha comprado instrumental, por 3000 contos - agora seriam 26.375,15 euros. E devia 800, seriam agora 7.033,3 euros, segundo o conversor da PORDATA.
Alguns do seus executantes tinham pertencido ao grupo anterior a 1962, ano da sua paralização, e reorganizaram-se sob a direção musical de Carlos dos Reis Matos (na foto), que era neto e filho de anteriores maestros - respectivamente, Jacinto de Matos e Óscar Pereira de Matos.
- NOTA: A Tuna, agora AFOR, concluiu ontem as comemorações do 125º. aniversário. Músicos da refundação e que estão na foto, já faleceram Ortélio Costa, José Maria Santos (Bareco), Hostilino Cardoso Matos, 
 Hostilino Matos, Alfredo Oliveira e Carlos Matos (Bigodes).
Óis da Ribeira

2 - ANO 1943: OS CAMINHOS DAS
LAVOURAS DE CIMA, DAS LEIRANCHAS
E DO RIBEIRO
: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 28 de Novembro de 1943 deliberou abriu o novo caminho das Leiranchas, para o qual houve entendimento com os testantes.
O executivo era presidido por Benjamim Soares de Freitas, com o secretário Joaquim Augusto Cunha (professor) e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes) e decidiu também mandar reparar os caminhos das Lavouras de Cima e o novo caminho junto ao r
ibeiro.
- NOTA: Não sabemos como estes caminhos serão hoje conhecidos, mas, na mesma sessão, foi decidido pagar 100$00 a Diamantino Francisco da Silva pelo terreno que dispensou para os novos caminhos (também não sabemos quais) e proceder ao calcetamento para as bancadas do Largo Jacinto Bernardo Henriques - o actual Largo do Centro Social
 
Élio Framegas

3 - ANO 1922: ÉLIO DOS REIS 
FRAMEGAS FOI SECRETÁRIO DA 
JUNTA DE FREGUESIA: O óisdaribeirense Élio dos Reis Framegas nasceu a 28 de Novembro de 1922. 
Hoje faria 100 anos!
Filho do tunante José Maria Framegas e de Ana Maia dos Reis, da Rua Manuel Tavares (a do Cabo), casou com Maria Celeste dos Reis e o casal teve os filhos Zélia (moradora em Carcavelos, freguesia de Eirol), Maria Clarinda (na Rua da Pateira) e Silvério (falecido a 21 de Maio de 1961, aos 9 anos e por afogamento no rio Águeda, abaixo da ponte).
Lavrador, Élio dos Reis Framegas foi elemento activo da política local, tendo sido 7º. candidato do PSD nas eleições autárquicas de 1979 e 1985 (neste mandato assumindo as funções de secretário da Junta, a 1 de Abril de 1988) e 5º. em 1989 (eleito para a Assembleia de Freguesia).
- NOTA: Élio dos Reis Framegas faleceu a 20 de Janeiro de 2010. RIP!!!
var na foto
Alunos da Escola d música da Tuna

4 - ANO 2005: TUNA COM NOVOS
MÚSICOS E FARDA, POESIA E
INVESTIMENTOS: A Tuna de Óis da Ribeira encerrou as comemorações do 108º. aniversário.
A noite de sábado, foi o tempo maior e mais emotivo das comemorações, logo pela participação das entidades locais, ora poesia de Hercílio de Almeida (feita hino à Tuna e à sua idade, magnificamente apresentado e recitado por Cláudia Prazeres), ora porque a Tuna estreou fardamento novo, ora porque os jovens saídos da escola de música se exibiram com qualidade e foram bastante aplaudidos.
Hostilino Cardoso Matos, bisneto do fundador da Tuna (Jacinto de Matos) e actual presidente da direcção, lembrou as actividades de 2005 e sublinhou o facto de a Tuna estrear nessa noite de festa o seu novo fardamento. Que, disse, “deu muito trabalho, custou muito a arranjar, mas nos orgulha”.
O presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, Fernando Pires, também usou da palavra, nomeadamente para referir que a autarquia «está orgulhosa da Tuna». E referiu, ainda, que «está a trabalhar bem, na nossa perspectiva, por isso vamos continuar a ajudar, ao nível das nossas possibilidades, dando as mãos a quem trabalha e desenvolve e prestigia Óis da Ribeira».
- NOTAOs investimentos feitos e segundo o presidente Hostilino Cardoso de Matos, deixaram a Tuna «em situação de crise financeira». Por isso, acrescentou. “pedimos que nos ajudem, que não se esqueçam de apoiar a Tuna».
A Tuna em 1962 ou antes)


5 - ANO 2008: A TUNA NOS
ANOS DA PARALISAÇÃO
E DE FAZER 109 ANOS:  A Tuna de Óis da Ribeira esteve em festa, já aqui o dissemos por várias vezes, e hoje editamos a última foto conhecida antes da paralização de 1961/62. Será de data à volta de 1960/61, meses antes da sua maior paralização de sempre, em 1962 - até 1993.
Retirada do Site da ARCOR, a foto inclui, da esquerda para a direita, Óscar de Matos (regente, já falecido, filho do fundador Jacinto de Matos), Serafim Maria dos Reis (falecido), Manuel Carvalho «Girão» (falecido), David Soares dos Santos, Sebastião Marques «Passarito» (Travassô), Aires Carvalho (falecido), José Amadeu Moreira dos Santos e Alípio Framegas. Em baixo: Carlos dos Reis Matos (Bigodes, filho de Óscar) e Idílio de Almeida Ferreira dos Reis.
- NOTA: Os músicos ainda vivos são Idílio d Almeida Ferreira dos Reis, o segundo à frente e à direita) e Alípio dos S
antos Framegas (o primeiro da direita). O link da ARCOR está desactivado.
Ambão e altar da Igreja  de Santo Adrião


6 - ANO 2010: BISPO DE AVERO 
SAGROU O NOVO ALTAR E 
AMBÃO DA IGREGA: então Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, sagrou o altar e benzeu o ambão da Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira no dia 28 de Novembro de 2010.
Há 12 anos.
O prelado aveirense presidiu ás cerimónias solenes , que foram abrilhantadas pela Tuna Musical de Óis da Ribeira que, nesse mesmo dia, estava em festa dos seus 113 anos. Hoje, lembremos a coincidência, festeja os 124.
O templo tinha sido recentemente requalificado no altar-mor e altares laterais – pelo restaurador António Monteiro (que também requalificou as imagens).
- NOTA: O altar e ambão foram mandados construir de raiz e em pedra, tal como ainda actualmente podem ser vistos e se poderão observar na foto
O contentor de há 78 anos...


7 - ANO 2015: AS FLOREIRAS
ERAM PARA EMBELEZAR UM
CONTENTOR DO LIXO
: O mistério das floreiras e do lancil colocados No espaço que foi a casa de Maria Eugénia e agora seria local nobre da freguesia, mesmo em frente à Igreja, afinal está desfeito: era para enquadrar um contentor de lixo.
A foto que hoje publicamos foi-nos enviada por leitor do d´Óis Por Três e é datada de 11 de Novembro deste ano de 2015. Ainda lá estava o contentor, que foi retirado em data desconhecida e por desconhecido(s).
Colocar um contentor neste local é uma bizarria, um desrespeito, uma descortesia, um insulto ao bom povo de Óis da Ribeira. É estranho que quem tal decidiu o faça de forma descarada e ofensiva, desprezando as atenções de que são credores os moradores da antiga vila de Óis da Ribeira.
Quem o tirou, não se sabe. Nem para onde foi.
A verdade é que, mais de duas semanas depois, tal investigação (se a houve) nada apurou e a (des)União de Freguesias continua a provocar, com estas (in)subtilezas, uma comunidade que também não tem, pelos vistos, quem a defenda.
- NOTA: número de contentores aumentou, alinhado com este. Actualmente,  estão alinhados e encostados ao muro da casa de Deolinda Resende.

8 - ANO 2016: POSTE DOS TELEFONES
NO MEIO DO PASSEIO DA CARREIRA
DA IGREJA
: A terra de Óis da Ribeira tem originalidades muito... originais. Como esta que a foto documenta: um poste dos telefones no meio do passeio da Rua Benjamim Soares de Freitas, a da Igreja, a mais importante da antiga vila e agora sede da (des)União de Freguesias de TravassÓis.
O passeio é de construção recente, como toda a gente sabe. É de há pouco mais de um ano e já depois da demolição da casa antiga da sra. Eugénia, ficando mesmo em frente à nova residência, que fica para trás da parede que se vê do lado direito do poste.
Ora se é de construção tão recente, porque raio não «implantaram» o poste junto à parede, como aliás está um outro dos telefones e outro da electricidade?
Quem terá sido o artista que tal fez e de quem foi a fiscalização de obra que tal deixou passar?
E a Junta de Freguesia da (des)União, poder eleito e executivo, ainda não deu por este disparate?

- NOTA: O poste ainda la está, precisamente no mesmo sítio.  já se passaram 6 anos e até obas na rua. Enfim, é a vida! Peões e cadeiras de rodas tem de sair do passeio e, para passarem, descerem ara a estrada. Ninguém ninguém liga nada. a estes problemas de segurança.
Mara Brites é saxofonista na Tuna de OdR
e aluna de trombone do Conservatório



9 - ANO 2018: MARA BRITES NO
QUADRO DE MÉRITO DO
CONSERVATÓRIO DE ÁGUEDA:  Mara Brites foi galardoada pelo Conservatório de Música de Águeda e entrou para o seu Quadro de Mérito do 1º. e 2º. anos.
Mara Gomes Brites é filha e neta de músicos: o pai é Sérgio Brites, criador do projecto musical «Jet7» e freelancer audio enginer e, noutra área, é gestor da Jet7Store, loja de informática de Águeda.

Família de músicos

A mãe é Susana Oliveira Gomes, filha dos ribeirenses Zita Dias de Oliveira e José Maria de Almeida Gomes. Este, avô materno de Mara, 
é dirigente e músico da Tuna de Óis da Ribeira, agora Associação Filarmónica, depois de, há 
José Maria Gomes              
mais de meio século, ter começado a sua carreira musical na Banda Alvarense, de Casal de Álvaro - onde aprendeu e instrumentos.
O bisavô materno é (foi) Celestino Henriques de Oliveira, pai da avó Zita Dias de Oliveira e que também foi óisdaribeirense ligado à artes culturais (canto popular e lírico) e o tio Luís Miguel de Oliveira Gomes (irmão da mãe) também é músico da Tuna/AFOR, de Óis da Ribeira, e da Orquestra Típica e Coral de Águeda.
A Mara é, actualmente, estudante de trombone no Conservatório de Música de Águeda e (foto) executante de saxofone na Tuna de Óis da Ribeira/AFOR.
Parabéns pela sua carreira musical!
- NOTA: Mara repetiu o prémio de mérito em 2019, com mais dois óisdaribeirenses: Tiago Morgado (que também repetiu de 2018) e Eduardo Framegas. 

Hangar de Canoagem da ARCOR, na margem da pateira em Óis da Ribeira
O hangar da ARCOR


10 - ANO 2019: A AMPLIAÇÃO
DO HANGAR DA CANOAGEM
DA ARCOR: «A ampliação do hangar de canoagem da ARCOR foi anunciada a 18 de Maio de 2017, já lá vão mais de 2,5 anos.
Uma notícia do jornal Região de Águeda de então, e como se vê na imagem, dá conta que a Câmara Municipal de Águeda «aprovou a atribuição de um subsídio, no valor de 4750 euros, à ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira, para apoio às obras de ampliação e beneficiação do seu hangar náutico».
O d´Óis Por Três, passados estes dois anos e meio e por não terem sido realizadas quaisquer obras, perguntou ao vereador do Desporto da Câmara Municipal de Águeda se confirmava a atribuição desse subsídio, a que se destinava (exactamente para efectuar que tipo de obras?), por que razão não foram efectuadas até agora, dois anos e meio depois?
A notícia do jornal «Região de
Águeda» no facebook da ARCOR

O que fazer com
4 750 euros ?

Edson Santos, então vereador e agora vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda, sempre com a tutela do desporto, foi sumário no esclarecimento ao d´Óis Por Três.
«O valor refere-se ao apoio dado pela autarquia para a realização do projecto», respondeu o autarca, acrescentando que «todos as restantes questões devem ser colocadas à ARCOR, uma vez que será ela a dona de obra».
Mas qual obra?
O d´Óis Por Três perguntou à ARCOR e, passados estes mais de dois anos e meio, a resposta foi da Secção de Canoagem: «O projecto de ampliação e beneficiação do hangar está em fase de aprovação e, de momento, não podemos avançar com mais informação».
Então, é esperar! A ver, vamos, expectando que o próximo Natal traga prenda generosa para a Secção de Canoagem! Sussurra-se por aí..».
- NOTA: Aos dias de hoje e 5,5 anos após o primeiro anúncio oficial das obas de requalificação e ampliação do hangar, ainda não se realizaram tais obras. 
A Tuna / AFOR e os 123 anos: o hastear de bandeiras. Atrás, João Baptista,
o presidente António Reis, o vice-presidente Victor Fernandes e Sandra
Maeques. À frente, José Maria Gomes, Gabriela Reis e Marisa Silva
O hastear das bandeiras na sede da Tuna/AFOR

11 - ANO 2020: O ANIVERSÁRO DA TUNA /
/ AFOR EM «FORMA» DE DESCONFINAMENTO
DA PANDEMIA
: A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) celebrou 123 anos com cerimónias litúrgicas e hastear de bandeiras.
A programação festiva foi condicionada pela situação epidemiológica
provocada pela COVID-19 e começou dia 27 de Novembro de 2020, pelas 19,30 horas, com a participação na eucaristia semanal celebrada na Igreja de 
Deposição de flores na placa
dos tunantes falecidos !
Santo Adrião de Óis da Ribeira, envolvendo elementos da Tuna/AFOR, entre músicos, dirigentes e alunos da Escola de Música e com homenagem a sócios, músicos e dirigentes já falecidos.
Um grupo de músicos tuno/aforenses, nesse momento da cerimónia religiosa e dirigido pelo maestro António Bastos, executou uma peça apropriada ao momento, solenizando os 123 anos da associação musical óisdaribeirense. Ver vídeo e som AQUI
De seguida, o presidente António Manuel Reis depositou uma coroa de flores na placa tunante do Cemitério Velho.
Já hoje, dia 28 de Novembro e pela manhã, foi tempo de hastear de bandeiras na sede, em cerimónia informal e igualmente condicionada pela pandemia.

Mensagens e vídeos
dos 123 anos da Tuna

A Tuna /Associação Filarmónica de Óis da Ribeira 
Homenagem aos tunantes falecidos
(AFOR), ainda durante este fim de semana de aniversário, publicará na sua página oficial do facebook, alguns vídeos das suas actuações dos últimos anos, nomeadamente em concertos, festas e aniversários. 
O objectivo, segundo a instituição, é «relembrar a nossa atividade». E editará, também, depoimentos de entidades próximas e naturalmente alusivos as 123 anos da instituição musical de Óis da Ribeira.
A tradicional arruada na vila não se realiza devido aos mesmos condicionantes pandémicos e, naturalmente, para salvaguardar a segurança sanitária que envolve este período.
«Em primeiro lugar está a saúde de todos e haverá anos melhores, nos quais consigamos estar todos juntos e a fazer aquilo que mais gostamos e orgulhosos da farda que vestimos», considerou a Tuna / AFOR.».
- NOTA: Ontem, encerraram as comemorações dos 125 anos da TUBA/AFOR, com o almoço servido no salão cultural da ARCOR.
                                                                              
A sede e centro social da ARCOR

Estima Reis (Zeca, de verde), presidente da direção,
não pôde estar presente, por questões de doença

ARCOR prevê défice de
de 30 000 euros em 2022


- ANO 2021: ORÇAMENTO DA ARCOR APROVADO POR UNANIMIDADE:
 A assembleia geral da ARCOR a provou, por unanimidade, o plano de actividades e orçamento para 2022, com uma previsão de resultados negativos na ordem dos 30 000 euros.
Previsão realista, disseram ao d´Óis Por Três, tendo em conta a realidade arcoriana, herdada de deficitárias gestões (ver adiante) - cujos actores nem puseram os pés nesta decisiva assembleia.
Os trabalhos da noite de 26 de Outubro de 2021 foram presididos por Diamantino Correia e não esteve presente o dr. Estima Reis (Zeca), o presidente da direção, por razões de saúde, sendo o documento apresentado pelo vice-presidente António Brinco e o tesoureiro Steven Pires - ambos testemunhando a opção de apresentar um orçamento real (daí a previsão de resultados negativos.
O conselho fiscal presidido pelo dr. António Tavares deu parecer favorável e os sócios presentes, na casa dos 20 (incluindo associados) aprovou a proposta por unanimidade.
O mesmo aconteceu com a alteração dos estatutos, que no essencial, teve a ver com os objectivos desportivos da associação e no sentido de poder beneficiar de apoios financeiros oficiais.
Os dirigentes dos défices: Paulo Santos, Mário
Marques (tesoureiro e presidente), tesoureiro
Joel Gomes e presidente Manuel Soares. Nenhum
apareceu na assembleia do OPA de 2023

As previsões positivas
que deram em défices!

A assembleia que aprovou o orçamento do OPA de 2022 da ARCOR não teve participação de nenhum dos dirigentes dos 5 anos de resultados negativos da ARCOR. Défice que atingiu os 240 251,32 euros.
Alto, há uma excepção: esteve o secretário (repescado) da última, Rui Fernandes, que secretário é da actual.
E nem sequer boa parte dos 22 eleitos dos actuais órgãos sociais participaram - o que não abona do seu interesse e sensibilidade pelo futuro da instituição. Lá saberão as razões.
Quanto aos dirigentes dos 5 anos de défice, que o presidente Estima Reis considerou «um buraco» na AG de 30 de Junho de 2021, a que aprovou a autorização para o financiamento bancário de 200 000 euros, não puseram os pés na AG mas lembremos quem foram:
Ano de 2016, da presidência directiva de Manuel Soares e tesouraria de Mário Marques: 12 448,81 euros.
Presidentes Alexandra Santos (conselho fiscal) e Paulo Santos (assembleia geral).
- Ano de 2017, da presidência de Mário Marques e tesouraria de Joel Marques: 22 509,86 euros.
Presidentes Cristina Framegas Soares (CF) e Manuel Soares (AG).
- Ano de 2018, da presidência de Mário Marques e tesouraria de Joel Marques: 79 417,17 euros.
Presidentes Cristina Framegas Soares (CF) e Manuel Soares (AG)
- Ano de 2019, da presidência de Mário Marques e tesouraria de Joel Marques: 61 163,40 euros.
Presidentes Cristina Framegas Soares (CF) e Manuel Soares (AG)
- Ano de 2020, da presidência de Mário Marques e tesouraria de Joel Gomes: 73 722,08 euros.
Presidentes Cristina Framegas Soares (CF) e Manuel Soares (AG)
O que soma, contas feitas, 249 251,32 euros!!!
Celestino Viegas
(1980)
António Tavares
(1996)

Antigos dirigentes
indiferentes à causa!


A ARCOR, que já vai comemorar 43 anos em Janeiro de 2022, teve já 11 presidentes da direção, alguns deles repetindo mandatos.
Três deles, infelizmente, já fá falecerem Agostinho Alino Pires Tavares, Armando Alves Ferreira e Fernando Reis Duarte de Almeida.
E os outos, cadé?
Apenas dois estiveram presentes: o dr. António José Tavares (actual presidente do conselho fiscal) e Celestino Viegas (fundador e sócio honorário).
Então e os outros? Sesnando Alves Reis, José Maria Gomes, engº. José Melo, dr. João Gomes, Manuel Soares e Mário Marques?
E os anteriores presidentes da AG? Falemos apenas dos vivos: engº. Joaquim Araújo, padre Júlio Granjeia, Milton Santos, José Quaresma, dr. Paulo Santos e Manuel Soares?
E os anteriores presidentes do conselho fiscal? Falemos dos vivos: Arlindo Reis, Manuel Soares, Jorge Soares, José Carlos Pinheiro, dra. Alexandra Vanessa Santos e dra. Cristina Soares.
A ARCOR, para eles, já não existe.
Jorge Tavares
(2020)
Dinis Alves
(2012)

Os proto-candidatos
de 2021/2024 !

Ausências notadas nesta AG tão especial da ARCOR foram, também, as do proto-candidatos à presidência de direção do actual mandato: Rui Santos, António Jorge Costa e Dinis Alves!
- RUI SANTOS: Apenas sabemos que é um fornecedor da ARCOR, de artigos de higiene pessoal (gerente da Hegisantos), e que é natural/residente na zona da Bairrada. Anunciou-se e desistiu de ser candidato.
- ANTÓNIO JORGE COSTA: Participou na reunião arcoriana por vídeo-conferência, quis saber a situação financeira da ARCOR e disse adeus. Já em 2000, quando era vice-presidente da direção de Fernando Reis, tinha abandonada a direção.
- DINIS DA CONCEIÇÃO ALVES: Anunciou-se candidato este ano, por duas vezes e por duas vezes «deu o fora». Foi vice-presidente da direção de Celestino Viegas em 2003/2004 e não concluiu o mandato.
É assim e com esta gente a ARCOR, em Novembro de 2021!
- NOTA: O presidente então em exercício, o dr. José Bernardo Estima Reis (Zeca) faleceu a 29 de Dezembro de 2021, vítima de doença. Após um hiato presidencial, foi substituído por Eva Santos (eleita em Junho e auto-demitod em Agosto de 2022). O actual presidente foi eleito e empossado a 28 de Outubro de 2022.

A placa de memória da Tuna, entre os 2 cemitérios de Óis da Ribeira

A placa do centenário
e as flores dos 124 anos

Tuna / AFOR em 2021


- ANO 2021: TUNA/AFOR EM AOO COMEMORATIVO DOS 124 ANOS:  A Tuna Musical de Óis da Ribeira, a que agora, modernamente, chamam Associação Filarmónica, assinalou hoje os seus ditos 124 anos, infelizmente limitados pelas directrizes do COVID 19.
Não se realizou, por essa razão, o almoço de confraternização entre associados, músicos, dirigentes, amigos e convidados oficiais.
O programa, depois da arruada de ontem, a saudar a comunidade da vila óisdaribeirense, continuou hoje, com desfraldar da bandeira e execução do Hino da Tuna/AFOR, na sede, seguida de desfile para a missa solene que se celebrou na Igreja de Santo Adrião e romagem ao cemitério, evocando músicos, dirigentes e sócios da sua longa história e (ver imagens) depondo uma coroa de flores junto da placa evocativa do centenário.
- NOTA: Não era conhecida a data do (possível) almoço de confraternização, que acabou por não se realizar.

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