Óis da Ribeira: fachada da sede da União de
Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira
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Os eleitos de 1 de Ou-
tubro cativaram a demo-
cracia local e puseram Sérgio Neves como a escrava para o poeta Camões: é a cativa que o cativa. É a cativa que o amarra (cativo das opo-
sições e dos seus não votos). Por outras pa-
lavras: Sérgio Neves, o vencedor insuficiente, é ao mesmo tempo sequestrador e refém.
Os cativos
da política
Sérgio Neves, na verdade, é um dos sequestradores dos resultados eleitorais de 1 de Outubro, que lhe deram uma vitória de Pirro. Uma vitória curta, insuficiente, dependente de quem cativa a maioria do votos (os quatro dos juntistas e um dos socialistas).
Está, todavia, a jogar com eles, a seu favor. Aceita-os e não aceita, conforme lhe convém.
Refém deles, também, pois deles depende. O que não deixa de ser curioso.
É, na prática, o cativo que tem cativa a democracia de TravassÓis.
Nada de maiorias
para... ninguém!
Estas coisas não acontecerão por acaso. Quase nunca, ou nunca. acontecem por acaso.
Por um lado, os estimados eleitores, estando cansados da gestão autárquica local, quiserem «castigar» quem a exerceu.
Por outro, nada de dar maiorias - por causa dos abusos destas.
Foi o que se viveu no primeiro mandato da (des)União de Freguesias: um executivo autoritário e autofágico, que fez o que quis e lhe apeteceu e até ao órgão fiscalizador (a Assembleia de Freguesia) várias vezes se recusou a prestar contas. A responder às questões que não lhe apeteciam.
Um executivo que foi apeado, por essas e por outras.
Um executivo que teve a arte, a habilidosa arte de fazer de conta, que sempre arranjou forma de simular que cumpria, mas incumprindo, alimentando o autoritarismo à volta dos votos que recolheu e nas inúmeras dependências que foi promovendo, nos favores a amigos, para se aguentar no poder.
Pois bem, tal como o gato escaldado, o povo de executivo igual (ou parecido) teve medo e por isso entendeu não dar mais maiorias, armadilhou os novos eleitos e deles passou a exigir mais qualquer coisa que o que foi vendo no exercício do público magistério da política autárquica.
O abcesso e
o grupo dos 5!
Sérgio Neves, naturalmente ambicioso, perdeu as eleições uma primeira vez mas, beneficiando do desencanto dos ribeirenses e alguns travassonenses, ganhou na segunda. O abcesso e
o grupo dos 5!
Sucede, porém, que, parecendo não perceber isso (ou também ele fazendo de conta), tem um enorme abcesso entalado no seu minoritário poder: a herança do faz-de-conta, que deixou o povo desconfiado. E a maioria que o desautoriza e desvaloriza.
De tal está cativo.
E dos 4+1, os 5 que o negam a tudo o que mexe!
Dos abcessos da política autárquicas local!
E da sua própria afirmação como autarca.
Será um mandato de gestão para (re)vermos com o tempo! Talvez com surpresas muito próximas! Aposta o d´Óis Por Três de que...
3 comentários:
O seu texto está muito bem escrito António.
O pior que poderia acontecer à (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira está a acontecer: Uma pessoa a querer o poder total e absoluto a todo o custo.
Isto designa-se por ditadura e refere-se a um governante absolutista ou autocrático que assume solitariamente o poder sobre TravassÓis.
Viva o Povo Livre!
Abaixo as Ditaduras!
Viva a democracia!
Não a Sergio Neves!
E infelizmente tudo aponta que vá acontecer o pior! Triste sina povo de Ois da Ribeira!
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