quinta-feira, setembro 12, 2019

A ceifeira «Pato Bravo» está onde? Não, está na pateira!

A pateira e os jacintos de água na margem de Óis da Ribeira
A pateira, os patos e os jacintos...

A questão dos jacintos, a praga dos jacintos na pateira, já é «velha» e comummente motivo de intervenção da classe política, a prometer os mundos e os fundos da sua dialéctica 
Os jacintos na pateira. Cadé a draga/ceifeira?
anunciadora de virtudes e milagrosas soluções.
Muito recente-
mente, a 26 de Agosto deste ano de 2019 (hoje, é dia 12 de Setem-
bro do dito), o presidente da Câmara Municipal de Águeda garantiu que «a ceifeira «Pato 
Jacintos e mais jacintos...
Bravo», «não sairá da pateira enquanto não proceder à limpeza dos jacintos que se encontram em Óis da Ribeira, Espinhel e em Fermentelos».
Acrescentou o autarca que tal acontecerá «desde que os níveis de água o permitam» e que «só depois o Município estará disponível para atender o pedido de apoio da Agência Portuguesa do Ambiente» - neste caso para a limpeza do Rio Sorraia, no território dos municípios de Benavente e Coruche - - situação de que falava, então, a imprensa nacional - nomeadamente o jornal «Expresso» (ver AQUI).
A Junta de Freguesia da (des)União de Freguesias dois dias antes, também se ufanava da presença da draga «Pato Bravo» (ou ceifeira, chamem-lhe o que quiserem...) na pateira.
«Ceifeira aquática da Câmara Municipal de Águeda regressa à pateira para trabalhos de limpeza da praga dos jacintos», proclamava o presidente Sérgio Neves, no órgão oficial da autarquia (ver AQUI).
Era um festim de aleluias e hossanas dos senhores presidentes!
Os grandes «salvadores» da pateira vinham a atirar os foguetes dos seus históricos feitos, cada qual fazendo sugerir os seus méritos na causa!
Afinal, a draga/ceifeira desde há vários dias (para aí umas duas semanas...) que já não está na pateira - estará na Figueira da Foz, em Montemor-o-Velho, no Sorraia de Benavente e Salvaterra de Magos?.... - e os jacintos continuam a navegar pela imensidão das suas águas e ao sabor dos seus ventos.
Está onde, afinal? E o que valem as palavras dos autarcas?

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