quinta-feira, dezembro 10, 2020

Presépios do natal que é quando e como nós quisermos!

O presépio do Adro da
Igreja de Óis da Ribeira
 

O Natal é quando um homem quiser.
O calendário aponta-O para o dia 25 de Dezembro, mas pode ser vivido e sentido todos os dias.
Ou não? 
A vida actual, na verdade, tornou-nos um país de muitas famílias separadas e o COVID 19 mais as isolou, as separou, as fez um povo de (e)migrantes. Há viagens para lá e para cá, que muitas vezes ninguém juntam, porque lhes falta amor, afecto e carinho para dar.
As famílias já pouco o são.
À nossa volta, sentem-se e vêem-se as normais tensões 
O presépio no altar da Igreja de
Santo Adrião de Óis da Ribeira
natalícias: os acordos de parentalidade em que se discute com quem a criança fica no Natal, os casamentos recentes e os primeiros natais em lugares diferentes do Natal de sempre.
À nossa volta, os supermercados enchem, os centro comerciais têm filas de horas, os brinquedos esgotam e as contas bancárias ficam mais curtas e mais pesadas as dívidas no cartão de crédito.

Um Natal de afectos,
o Natal de Jesus ! 

O Natal (não) pode ser quando o homem quiser. E a mulher. E as famílias. Há divórcios e separações, gente sem pão na mesa, dívidas em mora, contas para pagar, saúde que é cada vez mais frágil, num país de promessas que disso não passam. 
O Natal já nem sempre é a festa das famílias.
E se fosse, se fosse a festa das famílias?
E se fosse apenas a comemoração do nascimento de Jesus? 
Se fosse, não era nada assim como é. Era algo mais simples, mais afectuoso, mais espiritual, emocional e humano. Mesmo neste tempo de pandemia e de muitas crises. Crises que as telhas escondem.
Deixem, porém, que sintamos e vivamos o Natal como se fosse quando o homem quiser. E a mulher. E as famílias. 
Por nós, deixamos as imagens dos presépios da Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira, «roubadas» do facebook do Padre Júlio Grangeia - AQUI
Bom Natal 2020 para todos! Um Natal como nós quisermos e com a benção do Deus em que acreditamos!

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostavamos mais quando conseguíamos imaginar grandeza nos outros, mesmo que nem sempre houvesse. Porque o que faz que os homens formem um povo é a lembrança das grandes coisas que fizeram juntos e a vontade de realizar outras.

Agora divertir os outros e lucrar à custa deles é um dos modos mais pulhastras de existir. Mas não escreva, não conte detalhes, não satisfaça a curiosidade alheia.

A imaginação dos outros já é difamatória que chegue.