A escola primária de Óis da Ribeira: três (salas) abandonadas. É gerida pela Junta de Freguesia desde 16 de Janeiro de 2020! |
Jorge Almeida e Sérgio Neves, presidentes da Câmara e da Junta de Freguesia. O protocolo de cedência da escola foi assinado há já 13 meses |
A Câmara Municipal de Águeda cedeu à Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira o edifício da antiga Escola Básica (primária) de Óis da Ribeira. O protocolo foi formalizado a 16 de Janeiro de 2020. Há um ano e quase um mês.
O momento foi registado em tudo quanto é redes sociais e imprensa local (do concelho) com a habitual e por vezes exagerada e inusitada pompa e circunstância, foto de assinatura e blá-blá-blá. A propaganda do costume, como é jargão da classe política.
Bom «negócio» fez a Câmara, que se viu livre do encargo da manutenção do edifício, que é de três (3) salas, passando-o para a Junta de Freguesia da UFTOR - assim titular de mais uma responsabilidade. E mais custos para o seu erário anual. Que não tem executado.
O objectivo, segundo a propaganda da época, era que a Junta de Freguesia da UFTOR, presidida pelo ambicioso e sempre muito ufano Sérgio Neves, lá desenvolvesse «um projeto multigeracional, tendo por objetivo a realização de atividades de caráter social e cultural, projetos com a comunidade que promovam a integração e a inclusão social».
Entre tais planos de intenção previstos para aquele espaço contava-se a criação de um atelier de costura (coisa muito prá frentex...), entre outras actividades lúdicas e de interesse social para a comunidade local.
Isto é: a Junta de Freguesia, no fundo e com fundos públicos, iria (irá) afirmar-se como «concorrente» das associações locais.
O momento foi registado em tudo quanto é redes sociais e imprensa local (do concelho) com a habitual e por vezes exagerada e inusitada pompa e circunstância, foto de assinatura e blá-blá-blá. A propaganda do costume, como é jargão da classe política.
Bom «negócio» fez a Câmara, que se viu livre do encargo da manutenção do edifício, que é de três (3) salas, passando-o para a Junta de Freguesia da UFTOR - assim titular de mais uma responsabilidade. E mais custos para o seu erário anual. Que não tem executado.
O objectivo, segundo a propaganda da época, era que a Junta de Freguesia da UFTOR, presidida pelo ambicioso e sempre muito ufano Sérgio Neves, lá desenvolvesse «um projeto multigeracional, tendo por objetivo a realização de atividades de caráter social e cultural, projetos com a comunidade que promovam a integração e a inclusão social».
Entre tais planos de intenção previstos para aquele espaço contava-se a criação de um atelier de costura (coisa muito prá frentex...), entre outras actividades lúdicas e de interesse social para a comunidade local.
Isto é: a Junta de Freguesia, no fundo e com fundos públicos, iria (irá) afirmar-se como «concorrente» das associações locais.
e um «bar» aberto !
O d´Óis Por Três, na altura, comentou que o futuro traria as expectadas respostas a este quadro propagandístico e interrogava-se sobre o papel que, no âmbito das «actividades de carácter social e cultural e projectos com a comunidade que promovam a integração e a inclusão social» sobraria para as várias associações da UFTOR - nomeadamente as de Óis da Ribeira, a ARCOR e a Tuna / Associação Filarmónica.
O que sabemos é que, na cobertura da sala velha (onde funcionou o jardim infantil da ARCOR) foi instalado o bar da comissão de festas de Nossa Senhora de Fátima, parado por causa da pandemia.
Quanto ao resto, zero...
E por lá está o edifício a degradar-se, entregue à gestão da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Desde há mais de um ano.
O d´Óis Por Três, na altura, comentou que o futuro traria as expectadas respostas a este quadro propagandístico e interrogava-se sobre o papel que, no âmbito das «actividades de carácter social e cultural e projectos com a comunidade que promovam a integração e a inclusão social» sobraria para as várias associações da UFTOR - nomeadamente as de Óis da Ribeira, a ARCOR e a Tuna / Associação Filarmónica.
O que sabemos é que, na cobertura da sala velha (onde funcionou o jardim infantil da ARCOR) foi instalado o bar da comissão de festas de Nossa Senhora de Fátima, parado por causa da pandemia.
Quanto ao resto, zero...
E por lá está o edifício a degradar-se, entregue à gestão da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Desde há mais de um ano.
Cuidar do herdado,
para deixar o legado !
A última informação disponível sobre o estado do interior da escola é do tempo da campanha das eleições autárquicas de 2017, quando a lista do PS para lá marcado um comício e desistiu da ideia.
«(...) Deparámos-nos com alguma degradação», referiu Júlia Melo, a candidatura socialista, explicando que tal acontece «especialmente de madeira, com «pós de bicho».
O abandono do edifício escolar (de finais dos anos 50, princípios de 60 do século XX) levou a «falta de limpeza recente e um wc vandalizado, com vidro partido, e o exterior com ervas altas», denunciou o PS, a 9 de Setembro de 2017.
para deixar o legado !
A última informação disponível sobre o estado do interior da escola é do tempo da campanha das eleições autárquicas de 2017, quando a lista do PS para lá marcado um comício e desistiu da ideia.
«(...) Deparámos-nos com alguma degradação», referiu Júlia Melo, a candidatura socialista, explicando que tal acontece «especialmente de madeira, com «pós de bicho».
O abandono do edifício escolar (de finais dos anos 50, princípios de 60 do século XX) levou a «falta de limpeza recente e um wc vandalizado, com vidro partido, e o exterior com ervas altas», denunciou o PS, a 9 de Setembro de 2017.
Há quase de 3 anos e meio.
Agora, mais de um ano depois, a Junta da UFTOR mantém o edifício fechado e esquecido. É isto que é «continuar a cuidar do herdado, para deixar o legado»?
Se assim é, ali vamos e já voltamos! E já lá vão meses e anos! Para que raio quis a Junta assinar este protocolo? Livrou-se a Câmara do encargo e ficou a UFTOR com o ónus!
Agora, mais de um ano depois, a Junta da UFTOR mantém o edifício fechado e esquecido. É isto que é «continuar a cuidar do herdado, para deixar o legado»?
Se assim é, ali vamos e já voltamos! E já lá vão meses e anos! Para que raio quis a Junta assinar este protocolo? Livrou-se a Câmara do encargo e ficou a UFTOR com o ónus!
Toma lá que é para aprenderes.
- PS: Que a pandemia não sirva de desculpa. Pois se permitiu ter o bar da pateira aberto de 5 de Agosto a 1 Novembro. E tantas outras coisas, por que não fazer a manutenção do edifício? Já nem falamos do uso! E, já agora, o que dizer da casa da Junta na Rua Adolfo Pires dos Reis?
- PS: Que a pandemia não sirva de desculpa. Pois se permitiu ter o bar da pateira aberto de 5 de Agosto a 1 Novembro. E tantas outras coisas, por que não fazer a manutenção do edifício? Já nem falamos do uso! E, já agora, o que dizer da casa da Junta na Rua Adolfo Pires dos Reis?
5 comentários:
Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir e muito menos fazer...
A maldade pura é uma religião inspirada, dirigida e motivada pelo próprio diabo todo poderoso e quem o apoia, manifesta de forma clara e determinante a maldade, que quer infligir à nossa gente desta vila pacata.
Toda pessoa que lamenta, não quer agir. Assim como, todo o consolo para alguém que se lamenta apóia a sua não-ação.
O homem digno ganha para viver; o menos honesto vive para ganhar...
Por isso, nunca discuta com pessoas burras, elas vão sempre arrastar-nos para o nível delas e ganhar de nós por terem mais experiência em serem ignorantes.
A juventude é uma idade horrível que apreciamos apenas no momento em que sentimos saudade dela...
E quando não se tem ideias, as palavras são inúteis e até nocivas, é melhor calar-se do que falar só para confundir.
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